Atualidade
“Os Verdes” defende integração da “Feirense” e do “Vouguinha” no Sistema Intermodal “Andante”, da Área Metropolitana do Porto
Endereçaram uma carta aberta ao Presidente do Conselho da AMP
Num momento em que está a decorrer a Semana Europeia da Mobilidade, este ano dedicada a “Melhores Conexões”, o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV), considerando “que este é um dos principais problemas de mobilidade com que se deparam as populações do norte do Distrito de Aveiro, que integram a Área Metropolitana do Porto”, dirigiu uma Carta Aberta à Área Metropolitana do Porto (Autoridade de Transportes), solicitando um conjunto de esclarecimentos sobre o facto de vários operadores de transportes, como a Auto Viação Feirense e o serviço de comboios da linha do Vouga (“Vouguinha”) ainda não integrarem o Sistema Intermodal Andante, decorridos três anos da implementação do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), “aumentando o custos para os utentes e desincentivando a procura pelo transporte público”, considera o PEV.
Segue-se, na íntegra, a carta aberta em questão:
«Ex.mo Senhor Presidente
do Conselho Metropolitano do Porto
Em 2019, foi criado o Programa de Apoio à redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART), uma medida fundamental, proposta e exigida, há vários anos, pelo Partido Ecologista “Os Verdes”, para assegurar a mobilidade da população, aumentar a coesão territorial, garantir o acesso ao transporte às populações com menos recursos, bem como reduzir a emissão de gases com efeito de estufa, a poluição atmosférica, o congestionamento, o ruído e o consumo de energia.
A 1 de abril de 2019, entrou em vigor o PART na Área Metropolitana do Porto. Um mês depois, com o novo zonamento do Andante e a expansão da intermodalidade, todos os municípios da AMP passaram a integrar o sistema intermodal Andante, uma solução, que se pretendia de mobilidade integral, abrangente e universal.
Apesar da medida ser muito positiva e beneficiar milhares de utilizadores, as populações dos municípios da zona Sul da Área Metropolitana do Porto não beneficiam da plenitude desta solução de mobilidade integral, ou seja, do passe único (Andante) e dos seus tarifários, pois há vários operadores de transportes que não integram a rede, prejudicando inúmeros utentes como é o caso em Santa Maria da Feira.
Na Feira, um concelho com mais de 140 000 habitantes, a Auto Viação Feirense, apesar de ser a operadora mais abrangente, servindo igualmente outros municípios da AMP, não integra o Sistema Andante obrigando a população, em muitos casos a adquirir outro passe social, com custos acrescidos face ao passe único.
Em 2019, foi referido, publicamente, que a Auto Viação Feirense não integrou, inicialmente, esta rede intermodal por falta de validadores, pelo que tal situação seria colmatada a breve prazo. Todavia três anos decorridos da aplicação do PART a operadora continua sem integrar o sistema impedindo as pessoas de utilizar o passe andante.
Paralelamente à situação desta operadora rodoviária, também a CP, no que concerne à linha do Vouga, não integra este sistema multimodal prejudicando expressivamente a população de Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Espinho, todos concelhos da AMP.
Para “Os Verdes”, a implementação do passe único é uma medida de extrema importância a nível social e ambiental, pelo que é necessário e urgente que todas as operadoras que prestem serviço público na AMP integrem o sistema multimodal andante permitindo uma redução de custos para os utentes e incentivando a procura pelo transporte público coletivo de passageiros.
Neste sentido, tendo em conta o exposto e considerando que a Área Metropolitana do Porto, é a Autoridade de Transportes, o Partido Ecologista Os Verdes pretende obter os seguintes esclarecimentos:
1 – Em 2019 o Sistema intermodal Andante foi alargado a todos os concelhos da Área Metropolitana do Porto. Por que motivo, continuam vários operadores de transporte público, em particular na zona sul da AMP, sem integrar esta rede?
2 – Aquando da expansão do sistema a Santa Maria da Feira, foi referido publicamente que a Auto Viação Feirense, não integrava, naquele momento, o Andante por falta de validadores. Três anos decorridos por que motivo esta operadora ainda não se encontra no sistema, prejudicando a população?
3 – Por que motivos a linha do Vouga, inserida totalmente (a parte norte) na AMP também não integra o sistema intermodal andante, prejudicando os utentes e desincentivando o uso do comboio?
4 – Está prevista a integração da Auto Viação Feirense, da Auto Viação do Souto e o serviço de comboios da Linha do Vouga, no Sistema Intermodal Andante? Se sim, para quando?
Agradecemos antecipadamente a atenção dispensada pelo Conselho Metropolitano do Porto.
Com os melhores cumprimentos,
Partido Ecologista “Os Verdes”»
Imagem: PEV.
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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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