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Município das Caldas da Rainha reitera posições em relação à localização do novo Centro Hospitalar do Oeste

Câmara emite comunicado para expor a sua posição

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A Câmara das Caldas da Rainha reitera as posições políticas assumidas, anteriormente, sobre localização do novo Centro Hospitalar do Oeste (CHO), no seguimento das palavras proferidas pelo Presidente da Câmara Municipal do Bombarral, que, “assente num estudo intercalar não vinculativo, localiza a construção do Novo CHO no Bombarral, não se conhecendo nenhum compromisso político por parte do governo central, quanto à localização, construção e execução física e financeira do Novo CHO, conforme se pressentiu na reunião realizada com a Sra. Ministra da Saúde e a OesteCIM, no passado dia 10 de agosto”, refere o Município caldense.

Segue, abaixo e na íntegra, comunicado da Câmara Municipal das Caldas da Rainha:

«Declaração da Presidência da Câmara Municipal das Caldas da Rainha

Assunto: A Localização do Novo Centro Hospitalar do Oeste – Declarações do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Bombarral na Inauguração do 37º Festival do Vinho Português e da 27ª Feira Nacional da Pera Rocha, no passado dia 11 de agosto

O Município das Caldas da Rainha tomou conhecimento, por via da Comunicação Social, das declarações do Sr. Presidente da Câmara Municipal do Bombarral proferidas na Inauguração do 37º Festival do Vinho Português e da 27ª Feira Nacional da Pera Rocha, no passado dia 11 de agosto, sobre a “localização do Novo Centro Hospitalar do Oeste a localizar no Bombarral”, conforme proposta técnica intercalar de um estudo sobre a “futura política pública de saúde do Oeste – nas suas dimensões qualitativas e proposta de localização do novo CHO – Centro Hospitalar do Oeste”, elaborado pela “AD Nova IMS – Associação para o Desenvolvimento da Nova Information Management School da Universidade Nova de Lisboa.

Sobre esta matéria, e ainda que o referido estudo careça de uma análise técnica e política aprofundada, dado tratar-se de um “relatório intercalar”, e que o mesmo tenha de ser, de novo, ponderadamente apreciado pelos órgãos autárquicos do município das Caldas da Rainha (Câmara e Assembleia Municipal), entende a Presidência da Câmara Municipal das Caldas da Rainha tecer, desde já, as seguintes considerações:

  1. Em primeiro lugar, afirmar perentoriamente, que na reunião realizada com a Sr.ª Ministra da Saúde e a OesteCIM, no passado dia 10 de agosto, não foi assumido nenhum compromisso político, quanto à localização do Novo CHO – Centro Hospitalar do Oeste e muito menos quanto à sua construção e execução física e financeira;
  2. Depois, reafirmar que, sem pôr em causa a credibilidade técnica e científica do estudo, o mesmo adianta, segundo determinados critérios (dos quais não constam a análise da envolvente do território, não tem em consideração as ofertas privadas de saúde e inclui outros territórios que beneficiam de outras ofertas hospitalares para além do CHO), uma análise qualitativa da saúde na região do Oeste e cenariza várias hipóteses de localização do Novo Centro Hospitalar do Oeste;
  3. Depois, relembrar que a Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, se pronunciou por unanimidade (a 22 de junho do corrente), sobre a proposta da NOVA-IMS, fundamentando técnica e politicamente as suas objeções e contestando a proposta, considerando-a simplista ao identificar uma posição sobre a localização do novo hospital baseada apenas no critério único de equidade, medida exclusivamente em tempo e distância ao longo da A8 e rodovias adjacentes, desconsiderando os critérios da eficiência, da produtividade e da sustentabilidade financeira do investimento;
  4. Considerando, inclusive, estarmos perante um erro político grave de avaliação da natureza do investimento público na construção de um novo hospital e da desconsideração política da análise multicritério ponderada e exaustiva que deve suportar qualquer tomada de decisão pública do Estado.

Assim, a Presidência da Câmara Municipal das Caldas da Rainha reitera as posições políticas que já assumiu sobre esta matéria e considera estarmos perante um estudo técnico que não é vinculativo e que pode suportar, eventualmente, as decisões políticas futuras do Ministério da Saúde e do Governo da República, reiterando que este estudo foi suportado financeiramente pelos Municípios do Oeste, num processo substitutivo, uma vez mais, de uma competência da responsabilidade política do Governo.

Reafirmar que não colhe, por isso, o argumento de que os Municípios não foram capazes de se unir no esforço conjunto de ajudar a “desenhar” soluções possíveis para uma matéria cuja responsabilidade é exclusivamente política e do Estado Central.

Relembrar, no que diz respeito à região do Oeste, que o OE/2022 não integra nenhum financiamento dedicado ao Novo CHO – Centro Hospitalar do Oeste, mas, também, não contempla qualquer verba para financiar o “plano diretor do atual CHO e o seu programa de investimentos necessários e urgentes” (reforço capacidade das Urgências – Unidade Cuidados Intensivos – Libertação da Medicina Interna – Capacidade de Internamento) – desígnios que deveriam ser inscritos, na proposta de Orçamento de Estado para 2023.

Caldas da Rainha, 17 de agosto de 2022

O Presidente da Câmara Municipal

Vítor Marques»

Foto: GM.

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Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

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Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.

A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.

A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.

Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.

O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”

Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.

Foto: CMV.

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Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA

“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

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O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.

“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.

Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.

Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .

Serão tratados os seguintes temas:

– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;

– Papel da medicina do trabalho…

– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;

– O que é a Fibromialgia…

O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.

“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.

“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.

A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias,  é o papel   das plataformas  www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.

“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.

“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.

Imagem: IR.

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Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

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Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.

A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.

O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.

O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.

No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.

O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Foto: PSP.

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