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Mobilidade elétrica pode ser vantajosa para a economia no prazo de 10 anos

Estudo da Escola de Ciências da Universidade do Minho, em 25 países da Europa, defende a aposta nos veículos elétricos e na descarbonização das fontes de energia

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Um estudo realizado na Escola de Ciências da Universidade do Minho, em colaboração com o centro BCMaterials, em Espanha, concluiu que a média europeia para o retorno económico na aposta de veículos elétricos é de 10 anos e o benefício ambiental é de três a quatro anos.

A investigação de Carlos Costa, João Barbosa, Hélder Castro, Renato Gonçalves e Senentxu Lanceros-Méndez vai ser publicada na edição de novembro da revista científica “Renewable and Sustainable Energy Reviews”. O trabalho prova, pela primeira vez, que a transição para o paradigma da mobilidade elétrica é vantajosa a nível económico e ambiental, através do forte apoio no crescimento da frota desses veículos e na descarbonização das fontes de energia, dizem os autores.

A equipa da investigação (Foto: UMinho)

Os cientistas queriam perceber se os veículos elétricos seriam mais ecológicos e económicos face aos veículos com motor de combustão interna. Para tal, compararam ambos ao nível da viabilidade económica e do impacto ecológico na sua aquisição e utilização, aplicando à realidade de 25 países da Europa. Portugal ocupa um dos melhores lugares da tabela, com um benefício económico logo no ano seguinte à compra. Já a Eslováquia é o pior país da amostra, com o retorno financeiro alcançado 33 anos após a aquisição. Na Dinamarca e na Espanha, o benefício é no momento da compra, pois os veículos elétricos são mais baratos. Estas diferenças encontradas entre países devem-se em especial às políticas adotadas pelos governos, como os apoios à aquisição, a par das taxas de eletricidade e de combustível ou da capacidade de fornecimento de energia limpa e renovável.

Para Carlos Costa e Senentxu Lanceros-Méndez, o maior desafio neste estudo foi “determinar os parâmetros principais para conseguir um modelo representativo e credível”. Para o efeito, considerou-se variáveis como o Produto Interno Bruto (PIB), a mobilidade de passageiros per capita, os custos de eletricidade e combustível e os preços dos veículos. O carro escolhido para representar os veículos elétricos a bateria foi o NISSAN LEAF, um dos mais vendidos na Europa, enquanto o veículo com motor de combustão interna escolhido foi o conhecido VOLKSWAGEN GOLF 1.0 TSI.

Os investigadores dos Centros de Física e de Química da Escola de Ciências da Universidade do Minho reiteram a necessidade de se criarem políticas económicas e ambientais que motivem a mobilidade elétrica, como a adoção de incentivos uniformes em toda a Europa. “As conclusões e os números apresentados podem ajudar os decisores políticos a tomarem opções para uma maior difusão do mercado dos veículos elétricos através de estruturas de carregamento, preço dos veículos (incentivos, taxas, impostos) e produção de energia baseada em fontes de energias renováveis, entre outros, indo ao encontro das metas de redução de CO2 definidas pela União Europeia”, afirmam.

Fotos: DR e UM.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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