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Maria João, Cristina Branco e Adolfo Luxúria Canibal entre os artistas que atuam no “Jazz em Monserrate”

Segunda edição do festival decorre em Sintra de 8 a 17 de setembro

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Já são conhecidos os nomes dos 44 artistas que compõem o cartaz do “Jazz em Monserrate”, que decorre de 8 a 17 de setembro. Maria João, Cristina Branco e Adolfo Luxúria Canibal estão entre os artistas que atuarão sob a atmosfera mágica do Parque de Monserrate nas despedidas do verão. Serão 6 dias, divididos por dois fins de semana, dedicados ao jazz, cinema e spokenword – incluindo concertos para famílias −, num total de 13 eventos, alguns deles gratuitos, que terão lugar em 3 palcos, em diferentes pontos do parque.

Em ambiente de festa, a apresentação do programa da segunda edição do “Jazz em Monserrate”, decorreu este domingo, à tarde, na Sala da Música do Palácio de Monserrate, tendo contado com vários artistas que integram o cartaz deste ano.

Seguiu-se um concerto, de entrada livre, pelo trio Kolme − constituído pelos músicos Ruben Alves (piano), Miguel Amado (contrabaixo) e Carlos Antunes (bateria) − que atuou no terreiro do Palácio, junto à Fonte do Tritão, para o público que não perdeu a oportunidade de assistir gratuitamente ao espetáculo e de conhecer, em primeira mão, o cartaz do festival.

Dirigindo-se a todos os que marcaram presença no evento, Sofia Cruz, Presidente do Conselho de Administração da Parques de Sintra, salientou que este festival “é um convite à fruição descontraída do espaço, à partilha e ao convívio.” Frisou, também, que “nesta segunda edição, a iniciativa ganhou dimensão. Ao jazz virão juntar-se outras formas de expressão artística, durante 6 dias, em 3 palcos e com 44 artistas. Aqui, podemos associar a melhor programação a um local de beleza incomparável”.

Por fim, sublinhou: “acreditamos que este será um projeto que se tornará numa referência nacional e se inscreverá nas rotas de jazz europeias”. Sofia Cruz deixou, ainda, um agradecimento BPI – Fundação “la Caixa”, mecenas do festival, “cujo apoio desde a primeira hora foi determinante para alavancar o projeto” e um agradecimento à Tranquilidade, patrocinadora do “Jazz em Monserrate”.

Em nome da Clave na Mão, responsável pela conceção artística do festival, Sérgio Machado Letria e Márcia Lessa lembraram os “muitos meses de preparação, telefonemas, e-mails, inúmeros contactos” que antecederam o evento de apresentação pública do “Jazz em Monserrate” e fizeram questão de agradecer: “a todos os que estiveram connosco, músicos e técnicos, ao público que assistiu ao concerto do trio Kolme, à equipa da Parques de Sintra, aos mecenas e patrocinadores do Festival.”

“Esta tarde foi especial, porque demos mais um passo para o que virá entre os dias 8 e 17 de setembro. Mas foi também especial pelos olhares, pelos sorrisos, pelas cumplicidades entre todos os que estiveram em Monserrate e que já sentem este Festival como uma “casa” também sua”, concluíram.

Festival “abraça” outras expressões artísticas mantendo identidade

Sendo o Jazz transversal a todo o programa, esta segunda edição do “Jazz em Monserrate” vai mais além, ao estabelecer pontes com outras expressões artísticas, como o cinema e a “spokenword”. O conceito do festival mantém-se, assente numa programação sólida e de grande qualidade, que tira partido do diálogo entre música, património e natureza, mas passa a “abraçar” novas formas de arte, com a certeza de que o jazz sempre foi capaz de transcender disciplinas.

O “Jazz em Monserrate” arranca a 8 de setembro, com Zé Eduardo Unit – A Jazzar no Cinema Português. O concerto traz para o universo jazzístico temas que integraram as bandas sonoras de filmes portugueses de diferentes épocas.

No dia seguinte, o programa abre com os Nomad Nenufar, que mesclam jazz com sonoridades eletrónicas.

Segue-se um concerto comentado pelo consagrado Sexteto do Hot Clube de Portugal, que celebra os 75 anos do mítico clube lisboeta. O espetáculo junta à música breves explicações sobre o que será dado a ouvir, numa viagem pela história do jazz.

O dia encerra com o pianista Filipe Melo e com o baterista João Pereira, que apresentam o filme musicado La Jetée, de Chris Marker. Exemplo perfeito do espírito inovador da Nouvelle Vague, o filme é, acima de tudo, uma experiência revolucionária de enorme criatividade que cruza várias artes. A narração está a cargo de Beatriz Batarda.

A 10 de setembro, o programa começa com um concerto/performance para famílias concebido por Nuno Cintrão. “A Improvisar é que a gente se entende” é uma experiência única de criação musical em que o público é convidado a fazer parte do espetáculo.

Os momentos de experimentação continuam com “Guarda-Rios”, um pássaro a três vozes que une João Neves, Susana Nunes e Mariana Camacho numa viagem pela música popular portuguesa e pela exploração livre da voz.

A fechar o dia, o guitarrista Nuno Costa e o pianista Óscar Graça trazem uma nova proposta de filme musicado, I don’t want to be a man, de Ernst Lubitsch, dialogará, no Parque de Monserrate, com a música criada e composta pelos dois músicos.

No segundo fim de semana do “Jazz em Monserrate”, a primeira proposta, no dia 15 de setembro, é o concerto The Art of Song vol. 1 – When Baroque Meets Jazz, que junta o piano de Filipe Raposo à voz de Rita Maria. O espetáculo funde a música erudita, o jazz e o cancioneiro tradicional.

O festival continua a 16 de setembro, com a “spokenword” de Pedro Freitas, o Poeta da Cidade, e o saxofone de Kenny Caetano. Dando primazia à língua portuguesa, “Poezz” baseia-se em textos reunidos na antologia do mesmo nome, organizada por José Duarte e Ricardo António Alves, e dá destaque à poesia de autores como Djavan, Drummond de Andrade e Rui Knopfli.

Seguem-se dois nomes fundamentais do jazz em Portugal: Maria João e Carlos Bica Quarteto. No Parque de Monserrate, apresentam um concerto que testemunha a amizade e a cumplicidade musical que os une e que teve o seu início na década de 1980, ficando registada em dois discos: Conversa (1986) e Sol (1991).

No último dia do festival, 17 de setembro, volta a estar programado um concerto para famílias com crianças a partir dos 3 anos. “O Jazz é Fixe”, da autoria do trio composto por Alvaro Rosso (contrabaixo), Vânia Couto (voz e guitarra) e João Mortágua (saxofone), proporciona uma divertida e criativa viagem pelo universo do jazz, recorrendo a objetos que à partida nada parecem ter a ver com a música.

Mais tarde, regressa a “spokenword”, desta vez com dois dos mais influentes protagonistas da cena musical portuguesa dos últimos 40 anos: Adolfo Luxúria Canibal (voz) e Carlos Barretto (contrabaixo).

Olhar o abysmo sem o deixar ganhar” é um concerto à volta de textos e poemas do universo da editora abysmo.

O “Jazz em Monserrate” encerra com Bernardo Moreira Sexteto com Cristina Branco como convidada. O concerto “Entre Paredes” traz os sons do universo do genial guitarrista Carlos Paredes através da leitura musical de Bernardo Moreira, que, com músicos de diferentes gerações, tem cruzado o jazz, o fado, a canção e o fado de Coimbra.

Os concertos realizados dentro do horário de funcionamento regular Parque e Palácio de Monserrate (9h00 > 19h00), serão de entrada gratuita para os visitantes que adquirirem o bilhete para o monumento. O acesso aos concertos agendados para as 19h30 e 21h00 faz-se mediante a compra do bilhete único diário, pelo valor de 15€.

Quem pretender assistir à programação completa, beneficiando também da entrada diurna no Parque e Palácio de Monserrate em todos os dias do “Jazz em Monserrate”, poderá adquirir o bilhete de ciclo que custa 76,50€. Estão também à venda bilhetes para cada fim de semana do festival – 8 a 10 de setembro e 15 a 17 de setembro – por 40,50€. Dão acesso a todos os concertos do fim de semana a que se referem e também incluem a entrada diurna no Parque e Palácio de Monserrate. Os ingressos estão à venda em www.jazzemmonserrate.pt.

O “Jazz em Monserrate” é promovido pela Parques de Sintra e tem a conceção artística da Clave na Mão. O BPI – Fundação “la Caixa” é o mecenas do “Jazz em Monserrate”, que conta, também, com o patrocínio da Tranquilidade e com o apoio da Câmara Municipal de Sintra. A Antena 2 é media partner do evento.

Programa “Jazz em Monserrate” 2023

08 de setembro

19h30 | Palco Lago | Zé Eduardo Unit – A Jazzar no Cinema Português

09 de setembro

16h00 | Palco Esplanada | Nomad Nenufar

18h00 | Palco Lago | Sexteto Hot Clube Portugal – Concerto Comentado

21h00 | Palco Lago | Filipe Melo e João Pereira com Beatriz Batarda – “La Jetée“, de Chris Marker (Filme musicado)

10 de setembro

11h00 | Palco Lago | Nuno Cintrão – “A Improvisar é que a gente se entende” (Concerto/Performance para famílias)

16h00 | Palco Esplanada | Guarda-Rios

21h00 | Palco Lago | Nuno Costa e Óscar Graça- “I don’t want to be a man“, de Ernst Lubitsch (Filme musicado)

15 de setembro

19h30 | Palco Cedro da China | Filipe Raposo e Rita Maria – The Art of Song vol. 1 – When Baroque Meets Jazz

16 de setembro

16h00 | Palco Esplanada | Pedro Freitas – Poezz (Spokenword)

19h30 | Palco Cedro da China | Maria João e Carlos Bica Quarteto

17 de setembro

11h00 | Palco Esplanada | O Jazz é Fixe – Concerto para crianças

16h00 | Palco Esplanada | Adolfo Luxúria Canibal e Carlos Barretto – Olhar o abysmo sem o deixar ganhar

19h30 | Palco Cedro da China | Bernardo Moreira Sexteto e Cristina Branco – Entre Paredes

Preçário

Concertos às 11h00, 16h00 e 18h00: entrada livre, mediante compra do bilhete para o Parque e Palácio de Monserrate;

Restantes concertos:

. bilhete único diário: 15€

. bilhete ciclo: 76,50€ (todos os concertos + entrada diurna no Parque e Palácio de Monserrate nos dias do “Jazz em Monserrate”)

. bilhete 8 a 10 de setembro: 40,50€ (todos os concertos deste fim de semana + entrada diurna no Parque e Palácio de Monserrate nos mesmos dias)

. bilhete 15 a 17 de setembro: 40,50€ (todos os concertos deste fim de semana + entrada diurna no Parque e Palácio de Monserrate nos mesmos dias)

Bilhetes à venda online em www.jazzemmonserrate.pt e nas bilheteiras físicas da Parques de Sintra.

Foto: PS.

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Barcelos regressa à Idade Média durante quatro dias

Barcelos Cidade Medieval

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Ao longo de quatro dias, de 19 a 22 deste mês, Barcelos faz uma viagem no tempo e recua à Idade Média, através da realização da IX edição de Barcelos Cidade Medieval, este ano subordinada ao tema “Barcelos no Caminho de Santiago”. 

À semelhança do ano passado, a iniciativa concentra-se no Parque da Cidade, onde durante esse período se podem encontrar artesãos de várias artes e ofícios, mercadores e taberneiros, animação com arautos, torneios medievais (justas), espetáculos de fogo, queimadas, demonstrações de aves, répteis e outros animais, e ainda atuações de grupos de música, teatro e dança medieval.

A recriação de Barcelos Cidade Medieval começa no dia 19 (quinta-feira) com o desfile de abertura, desde a Torre Medieval até ao Parque da Cidade. Ainda neste dia, às 19h00, destaque para a conversa com Lúcio Lourenço sob o tema “O Peregrino a Santiago”.

Na sexta-feira, há danças medievais, torneio de cavaleiros, queimada galega e espetáculo de fogo.

No sábado, a programação inclui treino de cavaleiros, treino de armas, voo de aves de caça, teatro e música medieval e, ainda, uma conversa com Cláudio Brochado, com o tema “Como era Barcelos na Época Medieval?”.

No domingo, último dia do certame, o destaque vai para o grande cortejo medieval, com início às 15h00, e que conta com a participação de todos os atores do evento e das várias associações que colaboram neste evento.

Programa (Imagem: CMB)

Certame tem dezenas de mercadores e tendas de alimentação

Este ano, no Barcelos Cidade Medieval, participam mais de 50 mercadores que, em tendas de alimentação, de artigos variados e de elementos místicos, irão promover a melhor recriação do ambiente que se vivia no Burgo, permitindo que todos os visitantes do certame tenham a oportunidade de embarcar numa autêntica viagem no tempo e reviver aquela remota época.

O evento Barcelos Cidade Medieval resulta de uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal e da Associação Burgo Divertido, e tem como objetivo dinamizar a atratividade à cidade e, ao mesmo tempo, proporcionar aos visitantes bons momentos de socialização, convívio e divertimento.

Além dos inúmeros mercadores, participam neste certame as seguintes associações:

– Via3

– Teatro Popular de Carapeços

– Forjães em Cena

– Amigos do Pato,

– D’Improviso

– APACI

– Banda de Oliveira

– Albergue Cidade de Barcelos

– Ás do Saber.

A Cidade Medieval pode ser visitada na quinta e sexta-feira, das 18h00 às 24h00; e sábado e domingo, das 12h00 às 24h00.

Imagens: CMB.

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Força Aérea adquire mais três helicópteros para combate aos incêndios

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A Força Aérea assinou, dia 6 de setembro, o contrato para a aquisição de mais três helicópteros bombardeiros médios Sikorski UH-60 Black Hawk, adquiridos à empresa Ace Aeronautics, LLC., através do concurso público autorizado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 27/2021, de 4 de março. Financiados em cerca de 81% por fundos comunitários, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a entrega dos dois primeiros helicópteros está prevista para 2025 e o terceiro para 2026.

Estes três helicópteros vão integrar a capacidade própria do Estado no combate a incêndios rurais, juntando-se aos seis anteriormente adquiridos, dois dos quais já entregues à Força Aérea, aumentando assim a frota para nove. O contrato agora assinado inclui ainda a formação para seis pilotos e 18 mecânicos.

O helicóptero UH-60 Black Hawk, destinado ao combate aéreo de incêndios rurais e à projeção de forças no terreno, permite o transporte de uma equipa de 12 bombeiros totalmente equipados e capacidade de transportar até 2950 litros de água por largada. Com autonomia de voo de 2h30, é um helicóptero utilitário bimotor médio, com um alcance de 555 km e uma velocidade máxima de 314 km/h.

Tratando-se de uma missão que exige uma experiência extrema, até 2026 as tripulações da Força Aérea responsáveis por operar o UH-60 Black Hawk passarão por uma fase muito rigorosa de treino por forma a que seja edificada a capacidade com todas as condições de segurança.

Recorde-se que, em 2018, o Governo Português transferiu para a gestão da Força Aérea os meios próprios do Estado para a missão de combate a incêndios rurais. Neste seguimento, foram assinados contratos de aquisição para dois AW119 Koala, destinados à vigilância e de projeção de forças no terreno, e seis UH-60 Black Hawk. No final de 2023, foram entregues à Força Aérea dois AW119 Koala e dois primeiros UH-60 Black Hawk, estes últimos entregues à Esquadra 551 – “Panteras”, sediada na Base Aérea Nº 8, em Ovar, prevendo-se que os restantes quatro sejam entregues até 2025. Assim, com este novo contrato agora assinado, aumenta para 11 os helicópteros a serem operados pela Força Aérea, nomeadamente, dois AW119 Koala e nove UH-60 Black Hawk. A estes juntam-se, ainda, os dois aviões bombardeiros pesados DHC-515 Firefighter, vulgo Canadair, adquiridos em julho deste ano com fundos comunitários do programa RescEU, a que acrescem verbas nacionais, prevendo-se a entrega do primeiro avião em 2029 e do segundo em 2030.

Foto: FAP.

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Animação de Verão na Curia encerra com “A Bruxa e a Aprendiz” e Vicente

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O ciclo de animação de verão na Curia encerra no próximo sábado, 14 de setembro, com o espetáculo  “A Bruxa e a Aprendiz” e o concerto do cantor Vicente, numa organização do Município de Anadia, com entradas gratuitas.

O espetáculo “A Bruxa e a Aprendiz” promete encantar o anfiteatro da Curia, a partir das 18h00, com uma série de feitiços. Gertrudes e Cremilde andam à procura dos ingredientes certos para produzir a “Poção da Felicidade”. Com um punhado de patas de rã, uma resma de penas de fénix, uma pitada de bafos mágicos e os ingredientes secretos, será que vão conseguir criar a verdadeira “Poção da Felicidade”?

O concerto de encerramento do ciclo de animação vai acontecer, pelas 21h00, no Parque das Termas da Curia, com a atuação do artista Vicente. Desde muito cedo que o cantor respira música. Com uma infância rica em ritmos brasileiros e africanus, deu os seus primeiros passos no gospel, passando pelo rock e pelo hip-hop, mas foi no jazz que acabou por encontrar a melhor forma de começar a trilhar o seu caminho.

Em 2020, lançou o seu primeiro disco de originais “Meta”, um EP de jazz contemporâneo, com referências à bossa nova, neo-soul e indie pop. Em 2023, lançou um novo disco “Morfose”, dando continuidade ao seu primeiro trabalho.

O Município pretendeu com iniciativa atrair um maior número de turistas à estância termal da Curia durante a época estival.

Foto: DR.

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