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IPCA acolhe 2ª conferência para a elaboração da Estratégia para o Desenvolvimento do Concelho de Barcelos

A afirmação do paradigma “Created In Barcelos”

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Inserida no ciclo de conferências promovido pelo Município de Barcelos que visa a definição do plano estratégico para o desenvolvimento do concelho, decorreu, ontem, no Campus do IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, a segunda sessão, desta vez subordinada ao tema “Fatores – talento e qualificações”.

Perante casa cheia, nas boas-vindas, a presidente do IPCA enalteceu a iniciativa da Câmara Municipal e realçou a colaboração que as duas instituições têm tido, facto que, sublinhou Maria José Fernandes, muito tem contribuído para o desenvolvimento, qualidade e afirmação do IPCA no contexto do ensino superior em Portugal.

No mesmo sentido, pronunciou-se o presidente da Câmara Municipal, afirmando que o IPCA tem sido fundamental na missão do progresso que se pretende para o território concelhio, mostrando-se convicto de que o trabalho conjunto trará frutos ao nível da captação e fomento de talento, tão essencial para alavancar a nova estratégia de desenvolvimento do concelho através da afirmação do paradigma “Created in Barcelos”.  Mário Constantino voltou a deixar uma palavra de “reconhecimento aos empresários barcelenses”, realçou a “resiliência que têm manifestado perante as dificuldades conjunturais” que têm afetado, ao longo dos tempos, o clima económico em que operam, e salientou que “o concelho possui hoje, em termos de tecnologia e inovação, empresas que projetam Barcelos para elevados patamares de excelência”.

Mário Constantino – Presidente da Câmara Municipal de Barcelos (Foto: CMB)

“Barcelos é dos concelhos que mais tem investido na educação”

Fernando Alexandre, professor de Economia da Universidade do Minho e coordenador da elaboração da Estratégia para o Desenvolvimento do Concelho de Barcelos, moderou a conversa/debate que teve como convidados Filipe Chaves, docente do IPCA, Mariana Carvalho, responsável pelo pelouro da Educação do município barcelense, José Vilas Boas Ferreira, CEO do grupo empresarial Valérius, e Jorge Cruz, presidente da EMEC – Empresa de Educação e Cultura, entidade responsável pela ETG – Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos. 

Na contextualização do tema, Fernando Alexandre deu a conhecer o retrato atual da Educação no concelho, afirmando que, nas últimas décadas, tem recuperado do atraso estrutural e, atualmente, pelos indicadores dos exames nacionais, Barcelos está acima da média, prova de que professores e alunos estão a fazer um bom trabalho. A estes resultados não é alheio o facto de Barcelos ser (somando investimento público e das famílias) dos concelhos que mais investimentos fez na Educação. Do mesmo modo, sublinhou o crescimento exponencial de alunos do concelho a frequentarem o ensino superior, o que sendo excelente, coloca interrogações sobre como reter no concelho esses mesmos alunos, como os fixar no território, como até atrair outros que venham de territórios vizinhos ou do estrangeiro. Esse é o verdadeiro desafio que o Município tem pela frente, pelo que a estratégia de desenvolvimento deve ser transversal a todos os setores, nomeadamente ter em conta fatores como emprego, salários, oportunidades de carreira, acessibilidades à habitação, organização do território (espaços verdes e de desporto) e oferta cultural, entre outros.

Na conversa-debate que se seguiu, Filipe Chaves fez um retrato bastante pormenorizado da realidade do IPCA, instituição que atualmente tem aproximadamente 7.000 estudantes e que em cerca de 20 anos formou 11 mil diplomados. Para este professor do Politécnico barcelense, é muito importante, é mesmo fundamental, a aproximação às empresas, dando como exemplos os cursos de colaboração e cursos de seleção que o IPCA está a ministrar em colaboração com empresas da região.

Mariana Carvalho, vereadora do Pelouro da Educação, também colocou a tónica no bom trabalho efetuado pelas escolas, cujos resultados têm vindo a melhorar face à média nacional, e afirmou que os municípios devem contribuir para criar condições que permitem ainda melhorar esses resultados, dando o exemplo do acesso gratuito à Plataforma Escola Virtual que a Câmara de Barcelos colocou à disposição de todos os alunos do 9º ao 12º anos projeto que possibilita que os estudantes, a qualquer hora do dia, na escola ou em casa, tenham acesso a conteúdos programáticos e interativos que lhes permite uma melhor preparação para os exames.

No que respeita ao Ensino Profissional, Jorge Cruz, presidente da EMEC, assinalou a perda de alunos na ETG na última década, pelo que está a ser elaborado um conjunto de propostas para novos cursos, mais direcionados às necessidades do mercado de trabalho, salientando que esse trabalho tem de ser feito em estreita colaboração com as empresas do concelho e da região.

A conversa/debate desta conferência terminou com o testemunho da experiência do empresário José Vilas Boas Ferreira, CEO do grupo Valérius, que evidenciou as crises cíclicas do setor têxtil desde a década de 1980, nomeadamente face ao fenómeno da globalização. Para este empreendedor, os desafios da nova década passam por uma mudança radical, porque a tendência é que os custos salariais sejam cada vez mais altos, pelo que as empresas têxteis e de vestuário portuguesas para subsistirem têm de apostar na criação de mais-valias geradas pela inovação, qualidade, mas sobretudo design e marca própria.

Esta segunda conferência do ciclo “plano estratégico para o desenvolvimento do concelho” terminou com um momento musical proporcionado por uma das Tunas do IPCA.

Recorde-se que estas iniciativas visam envolver os agentes económicos, sociais e culturais locais, todas as instituições de ensino e a população em geral na discussão da Estratégia para o Desenvolvimento Económico do concelho de Barcelos para os próximos 10 anos, num modelo que deverá respeitar a história rica e os fatores de competitividade endógenos do nosso território. A nova estratégia de desenvolvimento ambiciona, portanto, posicionar Barcelos como um território competitivo, promovendo o bem-estar e a coesão da sua população.

Fotos: CMB.

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Anadia: “Concertos de Primavera” estão de regresso

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Os “Concertos de Primavera” estão de regresso, numa organização do Município de Anadia. A edição 2025 conta com a atuação dos músicos Diogo Piçarra (15 de março), Tiago Bettencourt (12 de abril) e Tim (9 de maio). À semelhança dos anos anteriores, os espetáculos irão decorrer no Cineteatro de Anadia.

Diogo Piçarra apresenta o espetáculo “Há sempre uma música”, uma oportunidade única para viver uma noite intimista com um dos maiores artistas da atualidade. Em cada concerto desta “tour”, o artista dará a oportunidade ao público de escolher uma canção da sua vida para este interpretar. Através de uma votação no seu perfil de Instagram, a mais votada em cada concerto terá direito a uma versão em palco.

Neste espetáculo, Diogo Piçarra (voz, guitarra, piano e programações) estará acompanhado em palco por Filipe Cabeçadas, seu baterista de longa data, aqui na bateria, programações e guitarras.

Tiago Bettencourt dá a conhecer o “Fio da Navalha’’, nome do espetáculo e primeira digressão a solo, uma ambição antiga do artista. Este concerto promete trazer uma nova perspetiva sobre o seu vasto repertório, um formato intimista e um conceito que permite uma maior proximidade com o público, que terá a oportunidade de participar ativamente nos concertos.

O ciclo de concertos termina com a atuação do baixista e vocalista dos Xutos & Pontapés, Tim. “Canta-me Histórias”, assim se denomina o espetáculo concerto que irá apresentar, em formato intimista, permitindo uma maior proximidade e interação com o público, que terá a oportunidade de ouvir muitos dos grandes sucessos da carreira do artista, desde os Xutos Pontapés à Resistencia, passando pelos “Rio Grande” ou “Cabeças no Ar”, sem esquecer os temas dos seus trabalhos a solo.

À semelhança do que tem acontecido em edições anteriores, os concertos serão acústicos e terão um formato intimista, possibilitando a interação com o público, num ambiente descontraído. Os artistas têm, assim, a oportunidade de partilhar, com a audiência, histórias e curiosidades associadas à composição de um tema ou a algum episódio memorável, sendo esta a matriz comum aos três “Concertos de Primavera”.

Os bilhetes têm um custo de 15,00€ (1ª plateia), 12,50€ (2ª plateia) e 10,00€ (balcão e lugares para pessoas com mobilidade reduzida, em cadeira de rodas). Poderão ser adquiridos nas bilheteiras do Cineteatro Anadia, Posto de Turismo da Curia e online – BOL (www.bol.pt), na Fnac, Worten e noutros postos BOL.

Imagem: CMA.

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Caldas da Rainha: Exposição “Aguarelas com Alma”, de Ermelinda Lopes, inaugura dia 25 de janeiro

Estará patente na Galeria de Exposições (piso 1) entre 25 de janeiro e 21 de fevereiro

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No próximo dia 25 de janeiro, abre ao público a exposição “Aguarelas com Alma”, de Ermelinda Lopes, que estará patente até dia 21 de fevereiro na Galeria de Exposições (piso 1), no Espaço Turismo (ao cimo da Praça da Fruta), nas Caldas da Rainha. A entrada será livre e no horário das 9h00 às 13h00 e 14h00 às 17h00 (segunda a sexta-feira).

Na exposição “Aguarelas com Alma”, Ermelinda Lopes convida-nos a uma viagem através das suas aguarelas, revelando a diversidade e a beleza das paisagens de Portugal e de além-fronteiras.

As suas obras capturam cenários campestres, costas marítimas e praias douradas de diversos locais. Ermelinda Lopes retrata formações rochosas intrigantes, reflexos cintilantes em águas calmas e o dinamismo de cenas urbanas de diferentes culturas.

A artista também demonstra a sua versatilidade com retratos expressivos que capturam a essência dos seus sujeitos.

Esta exposição é um testemunho da habilidade técnica e da paixão de Ermelinda Lopes pela aguarela, que resulta na riqueza visual de paisagens tanto familiares como exóticas.

Maria Ermelinda Sousa Lopes, natural de Alcobaça, foi residir para as Caldas da Rainha, com três anos, acompanhada pela sua família, onde fez todo o seu percurso escolar. Foi professora de Educação Visual e Tecnológica e dedica-se, há 20 anos, à arte da aguarela.

A sua obra é diversificada e abrange paisagens naturais, retratos expressivos, monumentos históricos e cenas citadinas.

Com uma formação multifacetada em artes plásticas, incluindo têxteis e cerâmica, Ermelinda Lopes combina técnica refinada e uma sensibilidade única nas suas criações.

Ao longo dos anos, realizou diversas exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, apresentando aguarelas que capturam a essência de diversos lugares.

A sua trajetória artística reflete não apenas a sua habilidade técnica, mas também a sua paixão por partilhar visões únicas do mundo através da sua arte.

Imagem: CMCR.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa no palco do CCB com pianista Thomas Enhco

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Rhapsody in Blue leva-nos ao tempo da proibição do consumo do álcool e da proliferação dos espaços de entretenimento noturno onde floresceram as primeiras grandes figuras do Jazz.

Foi em 1924, em Nova Iorque, que Gershwin tocou à frente da orquestra de Paul Whiteman para mostrar ao mundo que aquele novo género musical ia muito além do estigma das comunidades desfavorecidas e discriminadas. Ravel sabia-o bem. Em 1928 percorreu os E.U.A. de norte a sul e de costa à costa. Inspirou-se, então, para compor um concerto para piano marcado pelas harmonias do Blues e pelos ritmos sincopados do Ragtime.

No lugar de ambos, senta-se agora ao piano Thomas Enhco, um pianista que também cruza a tradição clássica com a prontidão expressiva do Jazz. Antes de tudo, será tempo de conhecer a nova composição de Carlos Azevedo, Beyond Blue.

Imagem: OML.

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