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Investigadoras da Universidade do Minho vencem Prémio IACOBUS Papers

Usaram pela primeira vez macroalgas Cystoseira para sintetizar nanopartículas de ouro, que tem aplicações como a cicatrização de feridas ou na deteção de doenças e poluentes

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Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho (ECUM) venceu, recentemente, o Prémio IACOBUS Papers, por um estudo que usa, pela primeira vez, macroalgas do género Cystoseira para sintetizar nanopartículas de ouro. A inovação destaca-se por ser amiga do ambiente, apostar na biossustentabilidade e por este tipo de nanopartículas impactar a nossa vida, uma vez que podem ajudar a cicatrizar feridas, a permitir a entrega controlada de medicamentos e a detetar a evolução de doenças ou a presença de poluentes no ambiente.

O trabalho começou a ser desenvolvido há quatro anos, no âmbito de um projeto de mestrado, por uma equipa que envolveu Andreia Gomes (coordenadora) [Ndr: na foto de destaque], Sofia Machado [Ndr: na foto de destaque], Anabela Gonçalves e Luana Magalhães, em parceria com cientistas da Universidade de Vigo e do Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL), e foi publicado no “International Journal of Nanomedicine”.

Esta publicação permitiu a candidatura ao Prémio IACOBUS Papers, um galardão que visa fomentar a cooperação transfronteiriça na pesquisa e na divulgação científica, atribuindo apoio financeiro para a publicação de artigos em revistas internacionais de referência, indexadas na base de dados da consultora Clarivate Analytics. Para Andreia Gomes, do Departamento de Biologia da ECUM, este prémio tem um “sabor especial”, principalmente porque é “o reconhecimento de um desafio” e pode servir de incentivo aos alunos. “Precisamos de mostrar aos nossos alunos, desde a licenciatura, que não precisamos de estar fora do país para demonstrar o nosso valor”, refere, acrescentando que em Portugal já existem recursos, capital humano e tecnologia que permitem trabalhos de investigação com mérito e de topo.

A investigação laureada usou extratos de duas espécies de Cystoseira, um tipo de algas castanhas presente na costa do Norte de Portugal e da Galiza. Assim, conseguiram evitar-se métodos de produção potencialmente danosos e a utilização de “ingredientes nocivos”, mantendo as caraterísticas desejáveis das nanopartículas e permitindo a exploração da sua promissora bioatividade. Andreia Gomes considera que “a continuação do trabalho é fundamental”, bem como a aposta em novas parcerias que possibilitem “explorar a biodiversidade do ambiente marinho” e, acima de tudo, “redescobrir o mar”, sobretudo perante o impacto das alterações climáticas.

As nanopartículas de ouro têm inúmeras aplicações biológicas, desde a deteção de biomarcadores de doenças cardíacas, cancros ou infeções, na terapia por hipertermia para destruir tumores, na entrega controlada de agentes terapêuticos, como sondas em imagiologia, e nos sensores de deteção de proteínas, poluentes ou outras moléculas.

Foto: UMinho.

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Universidade do Minho recebe Encontro Nacional do IN2PAST

Património, artes, sustentabilidade e território juntam 170 cientistas durante quatro dias

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O 5º Encontro Nacional do Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território (IN2PAST) vai decorrer de 22 a 25 de janeiro na Universidade do Minho, em Braga, com cerca de 170 participantes, e no Extremo, em Arcos de Valdevez.

Os trabalhos começam nesta quarta-feira, às 17h00, com uma reunião aberta na Reitoria da Universidade do Minho, que envolve representantes regionais e nacionais nas áreas do Património, Artes, Cultura, Sustentabilidade e Território. Com a presença da vice-reitora para a Cultura e Território, Joana Aguiar e Silva, e do vice-reitor para Investigação e Inovação, Eugénio Campos Ferreira, esta sessão pública pretende, mais do que apresentar o IN2PAST, auscultar os representantes das instituições sobre necessidades específicas, a fim de mobilizar parcerias na interação entre os técnicos e os investigadores.

Está confirmada a participação de responsáveis da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, do Centro de Investigación Interuniversitario das Paisaxes Atlánticas Culturais, do Consello da Cultura Galega e do Instituto de Ciencias del Patrimonio (Incipit-CSIC), além de representantes autárquicos de comunidades intermunicipais e municipais, diretores e técnicos de arquivos, bibliotecas, museus e de outras instituições públicas e privadas.

O programa científico arranca na quinta-feira, no edifício 2 do campus de Gualtar. A abertura é às 9h00, no auditório B2, com intervenções de membros das direções do IN2PAST e do Laboratório de Paisagens, Património e Território (Lab2PT), organizadores deste Encontro. Até à tarde seguinte estão previstas seis sessões plenárias de debate – Intervir, Reconhecer, Cruzamentos disciplinares, Tecnologias, Pluralidades e Práticas colaborativas –, a par da reunião do Conselho Científico do IN2PAST e da sessão “Relatores”, com a síntese dos trabalhos.

Saída de campo a Arcos de Valdevez

Para sábado, dia 25, está programada uma saída de campo até ao lugar do Extremo, autêntico laboratório vivo que junta cientistas e a comunidade local no estudo da paisagem e do património numa perspetiva de sustentabilidade e que é um exemplo de práticas colaborativas e ciência cidadã. O momento conta igualmente com a presença de responsáveis do Município arcuense e da Junta de Freguesia de Portela e Extremo.

No Encontro Nacional do IN2PAST cruzam-se diferentes áreas do saber, da História à Química, passando pela Arquitetura, Musicologia, Antropologia, Arqueologia, Urbanismo, Museologia, Conservação, Geologia, Arquivística ou Bioquímica. É um fórum de excelência para a construção de novas formas de investigação, inovação, dinamização e colaboração entre os cerca de 350 doutorados das sete unidades de I&D do IN2PAST.

Estas unidades, repartidas por cinco universidades (Évora, Coimbra, Minho, Nova de Lisboa e ISCTE) e cofinanciadas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, são: o Laboratório HERCULES – Herança Cultural, Estudos e Salvaguarda; o Lab2PT; o Centro de História da Arte e Investigação Artística – CHAIA; o Instituto de História Contemporânea – IHC; o Instituto de História da Arte – IHA; o Centro em Rede de Investigação em Antropologia – CRIA; e o Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical – CESEM.

Imagem: UM.

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Universidade Católica do Porto promove debate “A Felicidade é Lucrativa?”

Dia 30 de janeiro, pelas 18h00, no Porto

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Isabel Braga da Cruz (Pró-Reitora da Universidade Católica Portuguesa), Rui Moreira (Presidente da Câmara Municipal do Porto), Ricardo Costa (Chairman do Grupo Bernardo da Costa e autor do livro “A Felicidade é Lucrativa”) e Sofia Mexia Alves (Presidente da Direção da Unificar) são os oradores convidados do debate “A Felicidade é Lucrativa?”. Um evento que se realiza a 30 de janeiro, pelas 18 horas, no Auditório Corticeira Amorim da Universidade Católica Portuguesa no Porto, e que conta com a moderação de Rui Couceiro (Editor do livro).

Inspirado no livro “A Felicidade é Lucrativa”, de Ricardo Costa, este debate procura trazer a visão de quem lidera organizações em diferentes áreas da sociedade: da academia às instituições públicas, passando também pelas IPSS. No livro, o autor apresenta uma forma nova de olhar para o mundo corporativo – e para o país -, partilhando como se consegue melhorar os espaços de trabalho, mostrando como cada um pode perspetivar a carreira para obter resultados de excelência e ser mais feliz. Ricardo Costa criou, em 2017, o primeiro departamento da Felicidade em Portugal, fez um MBA Executivo e integra o Conselho Consultivo Institucional da Católica Porto Business School.

O debate “A Felicidade é Lucrativa?” é aberto ao público, mas sujeito a inscrição prévia.

Mais informações disponíveis em A Felicidade é Lucrativa? | Universidade Católica Portuguesa – Porto.

Imagem: DR.

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Odivelas: Homem de 28 anos detido por posse de arma proibida

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão Policial de Loures, no dia 20 de janeiro, na freguesia de Odivelas, procedeu à detenção de um homem de 28 anos, por ser suspeito da prática do crime de Posse de Arma Proibida.

A referida detenção ocorreu na sequência de uma ação de fiscalização, tendo o detido, quando exercia a condução de uma viatura, sido encontrado na posse de uma arma branca, devidamente acondicionada numa bolsa de transporte.

O detido foi libertado e notificado para comparecer perante a competente Autoridade Judiciária no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte – Loures.

Foto: PSP.

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