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Fundo do mar traz tecnologia de ponta e especialistas internacionais à ilha da Madeira

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Que espécies se escondem no fundo mar? Como se comportam e de que vivem? Qual o papel das alforrecas, animais sensíveis e difíceis de capturar com redes, na teia alimentar que controla toda a comunidade? Que importância podem ter para a ciência e a exploração do fundo do mar? Para responder a estas e outras questões, 22 cientistas internacionais embarcam amanhã na exclusiva expedição MSM126. Munidos de sofisticados sistemas de captação de imagem, redes especiais e um robot de águas profundas, partem na esperança de ficar a conhecer esta delicada espécie a fundo e, quem sabe?, trazer grandes novidades. O MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente é o único parceiro português da expedição.

O mar profundo em torno da Madeira é o menos explorado na Macaronésia (grupos de ilhas no Atlântico Norte, perto da Europa e de África). Sabemos que é essencial para o ciclo do carbono e para os ciclos dos nutrientes que sustentam a vida subaquática (e também na terra) e são estes ciclos que mitigam as alterações climáticas, mas também sabemos que são águas permanentemente ameaçadas pela pressão humana e pelo aumento das temperaturas. Expedições científicas de fundo são essenciais para o alargamento de conhecimento e para o desenvolvimento de estratégias proteção para estes sistemas”, conclui.

Para atenuar este desconhecimento, uma expedição internacional com especialistas de diferentes áreas de investigação parte amanhã do porto do Funchal para explorar os habitats subaquáticos e a biodiversidade em volta da ilha. Bastante exclusiva, é a quinta expedição do género dos últimos 50 anos, na região.

Coordenada pelo GEOMAR Helmholtz Centre for Ocean Research Kiel, para além do MARE-Madeira/ARDITI, a expedição conta com a participação de referências como o Smithsonian Institution’s National Museum of Natural History, a Universidade do Sul da Dinamarca e a Universidade de Hamburgo.

A bordo do RV Maria S. Merian, os 22 investigadores vão recorrer a uma vasta gama de instrumentos e tecnologia de última geração, incluindo deteção remota, sistemas de captação de imagem, um robot de águas profundas, sensores oceanográficos e um sistema de redes.

“Uma das prioridades desta expedição é compreender o papel das alforrecas na cadeia alimentar oceânica. Por serem muito frágeis e difíceis de capturar intactas, são para nós um enigma”, começa por explicar João Canning-Clode, coordenador do MARE-Madeira. Com recurso aos instrumentos a bordo, os investigadores procurarão alargar o seu conhecimento sobre as alforrecas e outros seres, ao mesmo tempo que acarretam a esperança da descoberta de novas espécies.

Extremamente frágeis, as alforrecas são espécies muito difíceis de estudar – por se tratar de um processo minucioso, o ato da captura está quase sempre comprometido. Sabe-se, por isso, pouco sobre o seu impacto no ecossistema e na teia alimentar. Esta dificuldade é particularmente real no caso das águas profundas onde, para além das alforrecas, ainda existe muito por explorar.

Como vai beneficiar Portugal desta expedição?

Com cerca de um mês de duração, esta jornada é uma das 5 expedições de alto mar com vista ao estudo das águas da Madeira nos últimos 50 anos. Na região, é também a viagem mais longa até hoje e por isso uma excelente oportunidade para ficarmos a saber mais sobre habitats únicos no fundo do mar e sobre as espécies que habitam ao redor da ilha.

Esta expedição permitirá, ainda, posicionar a Madeira, reforçar parcerias internacionais e apostar no desenvolvimento de experiências, na captação de investimento e na criação de novas oportunidades.

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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