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Estudo prevê impacto das alterações climáticas na mortalidade a curto e a longo prazo

Um estudo realizado por Mónica Rodrigues, investigadora no Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT) da Universidade de Coimbra (UC), projeta o impacto das alterações climáticas na mortalidade em Portugal a curto e a longo prazo.
Na investigação, Mónica Rodrigues utilizou modelos avançados para quantificar os efeitos da temperatura na mortalidade, a curto (2051-2065) e a longo prazo (2085-2099), e desenvolveu, também, estudos que incorporam cenários demográficos prospetivos em projeções de mortalidade associada à temperatura em condições atuais e futuras (2046-2065), tendo em conta a mortalidade relacionada com o frio e o calor.
Segundo a investigadora, a aplicação destes modelos permite “obter resultados sobre a identificação de fatores inerentes à vulnerabilidade climática, contemplando os impactos das alterações climáticas no agravamento de mortes evitáveis e, ainda, conhecer os grupos etários que apresentem vulnerabilidades associadas, à luz de cenários futuros. O objetivo é continuar a reforçar os conhecimentos sobre a modelação e simulação dos impactos das alterações climáticas na saúde da população em Portugal”.
Em particular, o estudo identificou os grupos de idade (inferior a 65 anos e +65 anos) em risco no âmbito do impacto das alterações climáticas sobre as doenças do aparelho circulatório, nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto.
Os resultados, explica Mónica Rodrigues, evidenciam que para os períodos futuros “prevê-se um aumento da temperatura, quer no verão, quer no inverno, com maior frequência de ondas de calor, tendo influência na mortalidade. Por exemplo, na Área Metropolitana de Lisboa, durante os meses de verão, observa-se um aumento da mortalidade associada ao calor extremo, em todas as idades, na ordem de 1,58% e 0,10% em ambos os períodos (2051-2065 e 2085-2099, respetivamente), comparativamente ao período histórico (1991-2005)”.
“A mortalidade associada ao calor extremo é mais elevada no grupo +65 anos do que no grupo <65 anos, nomeadamente 2,22% vs. 1,38% em 2085-2099, comparativamente ao período histórico. Porém, na Área Metropolitana do Porto, só o grupo +65 anos é que evidencia impactos significativos com a mortalidade associada ao calor de 0,23% em 2051-2065 para 1,37% em 2085-2099”, salienta.
No que respeita aos meses de inverno, o estudo estima, para a Área Metropolitana de Lisboa, uma diminuição da mortalidade associada ao frio extremo na ordem de 0,55% para 2051-2065 vs. 1991-2005 e 0,45% para 2085-2099 vs. 1991-2005. Do mesmo modo, na Área Metropolitana do Porto observa-se uma diminuição da mortalidade associada ao frio na ordem de 0,31% a curto prazo (2051-2065) e 0,49% a longo prazo (2085-2099), comparativamente ao período histórico (1991-2005).
Segundo a especialista, os resultados obtidos através da modelação climática e em saúde “podem, e devem influenciar a formulação de políticas e incluir uma abordagem preventiva. A ausência de projeções quantitativas que incorporam alterações climáticas em cenários de possíveis alterações demográficas e adaptações limita a evidência sobre os riscos emergentes para a saúde, as definições da exposição da temperatura a nível local e a identificação de zonas/áreas geográficas onde o risco é mais elevado”.
A tese de doutoramento realizada pela investigadora Mónica Rodrigues é inédita, estando publicada nas mais prestigiadas revistas científicas do mundo, o que atesta a qualidade e o grau de fiabilidade da investigação. Além disso, teve destaque num dos mais prestigiados relatórios com relevância global, o último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) – “Climate Change 2022: Impacts, Adaptation and Vulnerability (IPCC, WGII)” –, o principal organismo mundial que estuda as alterações climáticas.
Mónica Rodrigues é uma especialista que integra grupos de trabalho na Organização Mundial da Saúde, na Agência Europeia do Ambiente, na Agência do Ambiente (na Aústria), e integra o grupo de peritos e de revisores especialistas do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC). A sua investigação tem-se dedicado ao estudo do impacto que as alterações climáticas têm nas doenças crónicas em Portugal e na Europa.
Foto: DR.
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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.
Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.
Foto: PSP.
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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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