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DSTGROUP entrega prémio de literatura de Angola a Boaventura Cardoso

Galardão, no valor de 15 mil euros, será entregue em Luanda, em outubro, numa edição dedicada a obras de prosa de autores angolanos

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O escritor angolano Boaventura Cardoso é o grande vencedor do IV Prémio De Literatura DSTANGOLA/Camões, promovido pelo DSTGROUP, em parceria com o Instituto Camões, tendo conquistado a edição deste ano com a obra “Margens e Travessias”, publicada em 2021.

O galardão, prémio pecuniário no valor de 15 mil euros, será entregue ao grande vencedor em Luanda, durante o mês de outubro, na quantia correspondente em kwanzas.

As várias obras a concurso foram analisadas por um júri de referência constituído pela professora Irene Guerra Marques (presidente), o professor Manuel Muanza e o jornalista Carlos Ferreira, ao qual coube a análise, escolha e fundamentação da obra premiada: “A atribuição do prémio ao autor Boaventura Cardoso, fundamenta-se essencialmente no facto de se tratar de uma obra que reflete, melhor do que nunca, um escritor que nos habituou, ao longo dos anos, a um trabalho exaustivo que balança constantemente entre uma criatividade muito rica, mas também muito disciplinada”, destacou o júri do prémio.

“Entre o imaginário, o realista, o religioso, o musical (o refrão que percorre uma das principais figuras do seu romance, da sua vida!), Boaventura Cardoso recorre aos mesmos métodos que fizeram dele um dos melhores prosadores da História da Literatura Angolana: uma disciplina férrea, um profundo conhecimento da realidade, uma observação lúcida e inteligente de tudo quanto se vai passando à sua (à nossa…) volta e constrói um romance que se constitui fundamental para quem queira conhecer a Angola do último meio-século”, acrescentou o júri.

O Prémio de Literatura DSTANGOLA/Camões, que distingue livros editados em poesia e prosa, de artistas nascidos em Angola, já distinguiu autores como Zetho Cunha Gonçalves, em 2019, Pepetela, em 2020 e Benjamim M’Bakassy, no ano passado.

De recordar que, também no âmbito do protocolo assinado em 2019 com o Camões, I.P., foi criada a sala de leitura DSTANGOLA no Centro Cultural Português em Luanda, que recebeu do DSTGROUP milhares de livros, no valor de mais de 12.500 euros.

Para este projeto está já previsto um reforço de seis mil euros, em cada um dos três anos subsequentes. De entre os milhares de livros encontram-se títulos de autores portugueses, autores lusófonos, livros técnicos e literatura, entre muitos outros géneros.

Sobre Boaventura Cardoso

Boaventura Cardoso, licenciado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade de São Tomaz de Aquino- “Angelicum”, de Roma, é membro fundador da União dos Escritores Angolanos e autor dos livros de contos “Dizanga dya Muenhu (1977), “O Fogo da Fala” (1980) e “A Morte do Velho Kipacaça” (1987), dos romances “O Signo do Fogo” (1992), ” Maio, Mês de Maria” (1997), “Mãe, Materno Mar” a que foi atribuído o Prémio Nacional de Cultura e Artes (2001), na disciplina de Literatura, e dos romances “Noites de Vigília” (2012) e “Margens e Travessias” (2021). É membro honorário da Academia Palmense de Letras (Estado brasileiro de Tocatins) e ostenta a Ordem do Mérito Cultural na classe COMENDADOR, concedido pelo Presidente da República Federativa do Brasil, em 2006. Está dicionarizado no “Novo Aurélio”, de Aurélio Buarque de Holanda. Foi, de 2016 a 2020, o primeiro presidente da Academia Angolana de Letras de que é membro-fundador. Atualmente, é Deputado à Assembleia Nacional pelo partido MPLA.

Foto: DR.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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