Atualidade
Concurso Barcelos Florido 2024 já tem vencedores
1º lugar atribuído ao Círculo Católico de Operários de Barcelos
O concurso Barcelos Florido 2024 premiou, com a primeira posição, a varanda do edifício do Círculo Católico de Operários de Barcelos, situado na rua D. Diogo Pinheiro. António Manuel Faria Ribeiro Novo arrecadou o segundo lugar, com a sua composição situada no Largo da Igreja, em Barcelinhos e, em terceiro lugar, ficou a composição floral de Alzira Alves Costa, situada na Rua Miguel Bombarda.
A edição deste ano do popular concurso Barcelos Florido contou com a participação de 39 concorrentes que, durante os meses de abril a julho, decoraram e coloriram a cidade com as suas varandas e janelas floridas. Este concurso, aliado aos jardins da cidade, proporciona uma experiência única e intensamente floral para quem visita Barcelos. Os primeiros 20 classificados receberam prémios pecuniários do Município, como reconhecimento da sua criatividade e do contributo que dão na promoção de um ambiente vibrante e cheio de policromia.
O vencedor do concurso recebeu 500 euros, o segundo classificado arrecadou 400 euros e o terceiro auferiu 300 euros. Os restantes participantes classificados até ao 20.º lugar também receberam prémios, com valores decrescentes conforme a sua posição na classificação.
Além das participações individuais, alguns destes concorrentes também integraram o concurso coletivo, que apurou a “Melhor Rua” e o “Melhor Largo”. O prémio de “Melhor Rua” coube à Rua Miguel Bombarda; enquanto o Largo da Igreja de Barcelinhos ganhou na categoria “Melhor Largo/Campo”.
No processo de avaliação, o júri considerou a riqueza e harmonia do conjunto floral, valorizando apenas plantas exteriores e excluindo plantas exóticas, de interior e flores artificiais. Outros critérios incidiram sobre a harmonia com a fachada do edifício, a variedade e diversidade das flores, a criatividade e originalidade das composições, o estado fitossanitário das plantas, a inclusão de artefactos típicos da nossa cultura e tradição, a regularidade das varandas floridas ao longo do ano, e a inovação em relação ao ano anterior.
Esta foi a 20.ª edição do Concurso “Barcelos Florido”, organizado pelo Município de Barcelos através do Pelouro do Turismo, com o objetivo de valorizar a estética e o ambiente da cidade de Barcelos e das freguesias de Barcelinhos e Arcozelo. Esta iniciativa celebra a tradição portuguesa de adornar janelas e varandas com flores e plantas naturais de cores vibrantes e variadas.
Classificação final do concurso Barcelos Florido:
1º lugar: Círculo Católico de Operários de Barcelos – Rua D. Diogo Pinheiro, Barcelos
2º lugar: António Manuel Faria Ribeiro Novo – Largo da Igreja, Barcelinhos
3º lugar: Alzira Alves da Costa – Rua Miguel Bombarda, Barcelos
4º lugar: José Carlos Rodrigues Loureiro – Avenida Paulo Felisberto, Arcozelo
5º lugar: Maria da Conceição Faria Durães da Silva – Largo da Igreja, Barcelinhos
6º lugar: Paula Cristina Carvalho da Silva – Rua Fernando Magalhães, Barcelos
7º lugar: Cândida Ferreira Cardoso – Rua Elias Garcia, Arcozelo
8º lugar: Cooperativa Agrícola de Barcelos – Rua Fernando Magalhães, Barcelos
9º lugar: Maria Rosa Monteiro da Costa – Rua Silva Vieira, Barcelos
10º lugar: Maria Teresa Carvalho Costa – Av. dos Combatentes da Grande Guerra, Barcelos
11º lugar: Maria Cândida da Torre Esteves Coutinho – Rua Elias Garcia, Arcozelo
12º lugar: David Vale Ferreira – Avenida João Duarte, Arcozelo
13º lugar: Lar Nossa Senhora da Misericórdia – Rua Dr. Santos Júnior, Barcelos
14º lugar: Sandra Elisabete Fernandes Longras (Casa Dourada) – Rua do Poço, Barcelos
15º lugar: João Boaventura Simões Negrão – Praça Pontevedra, Barcelos
16º lugar: Maria Alice G. S. Fortes Azinheira – Rua Miguel Bombarda, Barcelos
17º lugar: Lar Rainha D. Leonor – Campo da República, Barcelos
18º lugar: Manuel da Silva Esteves – Rua D. António Barroso, Barcelos
19º lugar: Agrupamento de Escolas Gonçalo Nunes – Avenida João Duarte, Arcozelo
20º lugar: Pedro Tiago de Sousa Carvalho – Rua do Poço, Barcelos
MELHOR LARGO – Largo da Igreja, Barcelinhos
MELHOR RUA – Rua Miguel Bombarda, Barcelos.
Foto: CMB.
Atualidade
Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria
Na Sala da Capela até maio
É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.
“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses.
Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Sobre o colecionador
José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.
A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.
Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.
O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.
A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.
Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.
Imagem: CMB.
Atualidade
Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli
Com a participação de Cátia Moreso
A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.
Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.
O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.
Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).
Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.
Bilhetes aqui.
Imagem: OML.
Atualidade
Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes
Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.
Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Foto: PSP.
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