Connect with us

Atualidade

Caldas da Rainha: Presidência da Câmara Municipal reage a estudo sobre a futura política pública de Saúde do Oeste

Reação em forma de comunicado, com o novo Centro Hospitalar do Oeste no cerne da situação

Publicado

on

estudo realizado pela AD Nova IMS – Associação para o Desenvolvimento da Nova Information Management School”, da Universidade Nova de Lisboa, que versou sobre política de Saúde do Oeste e proposta de localização do novo Centro Hospitalar da região.

Segue, na íntegra, o comunicado:

«O Município das Caldas da Rainha, no âmbito de uma reunião do Conselho Intermunicipal da “OesteCIM”, realizada ontem, dia 2 de junho, tomou conhecimento do sumário executivo de um estudo sobre a “futura política pública de saúde do Oeste – nas suas dimensões qualitativas e proposta de localização do novo CHO – Centro Hospitalar do Oeste”, elaborado pela “AD Nova IMS – Associação para o Desenvolvimento da Nova Information Management School” da Universidade Nova de Lisboa.

Ainda que o referido estudo careça de uma análise técnica e política aprofundada, e que o mesmo tenha de ser ponderadamente apreciado pelos órgãos autárquicos do município das Caldas da Rainha (Câmara e Assembleia Municipal), entende a Presidência da Câmara Municipal tecer desde já as seguintes considerações:

  1. Em primeiro lugar, e sem pôr em causa a sua credibilidade técnica e científica, o estudo adianta, segundo determinados critérios (dos quais não constam a análise da envolvente do território, não tem em consideração as ofertas privadas de saúde e inclui outros territórios que beneficiam de outras ofertas hospitalares para além do CHO), uma análise qualitativa da saúde na região do Oeste e cenariza várias hipóteses de localização do Novo Centro Hospitalar do Oeste;
  2. Ou seja, estamos perante um estudo técnico que não é vinculativo e que pode suportar as decisões políticas futuras do Ministério da Saúde e do Governo da República;
  3. De qualquer modo, uma primeira conclusão podemos desde já adiantar, estamos perante um estudo que foi suportado financeiramente pelos Municípios do Oeste, num processo substitutivo, uma vez mais, de uma competência da responsabilidade política do Governo;
  4. Não colhe, por isso, o argumento de que os Municípios não foram capazes de se unir no esforço conjunto de ajudar a “desenhar” soluções possíveis para uma matéria cuja responsabilidade é exclusivamente política e do Estado Central;
  5. E, por sua vez, evidencia à posteridade de que o Governo não precisa de mais estudos para tomar as decisões políticas necessárias para defender os interesses da população e de novas políticas de saúde para a região do Oeste.

Por sua vez, importa relembrar que, no plano nacional, o Governo da República não exigiu aos municípios estudos para suportar as suas decisões de localização de novos hospitais, teve apenas em consideração aquilo que resulta das dinâmicas dos territórios e dos atos de planeamento constantes dos “instrumentos de gestão territorial” aplicáveis.

Vejam-se os exemplos dos futuros Hospitais de Évora, Seixal, do Algarve e/ou mesmo do futuro Hospital Oriental de Lisboa.

Assim, pelo exposto e salvaguardando uma reflexão mais aprofundada, quer-nos parecer que o estudo em análise desenvolve uma “visão” setorial sem ter em devida consideração a dinâmica do território.

Entendemos, por isso, que o ato de planeamento de Hospitais deve ter em consideração a necessidade de os planear em rede, procurando não definir a localização de equipamentos desta natureza de forma casuística, em função da disponibilidade de solo, no quadro de um deficiente ordenamento do território.

No fundo, devem adotar-se critérios de planeamento integrado, que apelam para a inserção do planeamento dos equipamentos, hospitalares no quadro da elaboração de planos de ordenamento do território (atual revisão do PDM).

Para além disso, tal planeamento deve perspetivar já (e antecipar) a sua execução, identificando e envolvendo os agentes e programando as fases subsequentes de operacionalização, concretamente a fase fundiária/urbanística (de aquisição dos terrenos e dos licenciamentos urbanísticos), a fase de edificação, e a fase da gestão.

· Foi neste sentido, que os Municípios das Caldas da Rainha, Óbidos e auscultando também o Município de Peniche, contextualizaram a necessidade de efetuar uma proposta de localização do Novo CHO em Caldas da Rainha / Óbidos (na zona da antiga Matel), com cerca de 60 ha;

· Os fundamentos desta proposta assentaram na pré-existência de um Parque Hospitalar que integra o CHO que tem mais de 50 anos, e que tem em curso a elaboração de um “Plano Diretor Hospitalar que carece de um programa de investimento urgente”;

· Porque a localização proposta tem como centralidade o território estudado, dispõe de fáceis acessibilidades (A8 / A15 – Rodovia e Ferrovia), mobilidade sustentável, tem em conta a orografia e a propriedade do solo (principais proprietários são o próprio Estado – Min. Saúde / Defesa e Município das Caldas da Rainha) – e tem uma Zona Verde envolvente considerável e de propriedade pública;

· Tem uma localização equidistante dos territórios já identificados, serve igualmente o Bombarral, Cadaval, parte de Alcobaça, Nazaré (Oeste Norte), e até Rio Maior, com um público – alvo a servir superior a 200 mil habitantes.

· Por sua vez, entendemos também, que para além da localização, se torna necessário que o Novo CHO tenha um programa ambicioso, com uma diferenciação de serviços e valências, com capacidade superior a 400 camas e Unidade de Cuidados Intensivos de lotação polivalente de 30 – 40 camas organizadas em clusters de 12 – 15 camas (podendo ficar uma de reserva).

· Acrescido do facto de que o novo hospital venha a ter uma Unidade de Nefrologia e Hemodiálise – Oncologia – Urgência médica e cirúrgica;

· Ou seja, independentemente de termos consciência de que é necessário continuara a aprofundar os estudos demográficos e epidemiológicos da região – consideramos necessário ter como referência e objeto de estudo o Hospital Beatriz Ângelo – Loures, inclusive no plano organizacional e de funcionamento;

· Finalmente, e independentemente do estudo em análise, consideramos absolutamente vital, que o Governo e o Ministério da Saúde, assumam as suas responsabilidades políticas em termos orçamentais e de políticas públicas de saúde;

· Numa breve referência e análise ao Orçamento de Estado para 2022, verificamos que a situação do SNS é extremamente grave, e que a dificuldade é cada vez maior para disponibilizar aos portugueses os serviços de saúde que necessitam e este quadro é sentido de uma forma muito clara por toda a população. A “Conta do SNS”, apresenta-se com um saldo negativo de -1.121 milhões € e, é de prever, que termine o ano com saldo negativo muito maior, como aconteceu nos anos anteriores.

· No que diz respeito à região do Oeste, o OE 2022 não integra nenhum financiamento dedicado ao Novo CHO, mas também não contempla qualquer verba para financiar o “plano diretor do atual CHO e investimentos necessários e urgentes”.

· Finalmente, e pelo exposto, consideramos que o atual estado da saúde na região Oeste, exige medidas urgentes para o atual CHO – conclusão do seu “plano diretor – reforço capacidade das Urgências – Unidade Cuidados Intensivos – Libertação da Medicina Interna – Capacidade de Internamento –  e um programa de investimento que permita a resposta que o Oeste necessita em termos de saúde hospitalar – se necessário abrindo um processo negocial com o Montepio e outras unidades de saúde, no sentido de libertar a medicina interna e encontrar respostas de retaguarda para “libertar o atual CHO”, para além de outras medidas complementares.»

Foto: DR.

Atualidade

Barcelos comemora o 25 de Abril

Publicado

on

Depois da grande Marcha pela Liberdade, que mobilizou quatro mil alunos do concelho, amanhã é dia das comemorações solenes dos 50 anos do 25 de Abril. O feriado comemorativo da Revolução dos Cravos tem uma intensa programação ao longo de todo o dia. Logo pela manhã, às 10h00, acontece o Hastear da Bandeira, no edifício dos Paços do Concelho, seguindo-se, às 10h30, na Avenida Dr. Sidónio Pais, uma largada de Paraquedistas em Queda-Livre e, pelas 11h30, o desfile de Fanfarras e animação de rua (folclore) nas ruas do Centro Histórico.

Da parte da tarde, pelas 15h30, tem início a Sessão Solene da Assembleia Municipal de Barcelos, no auditório dos Paços do Concelho, e, pelas 18h00, no Largo da Porta Nova, arranca o concerto “Mil Vozes a Cantar Abril” com a participação de 70 grupos Corais e a Orquestra da Banda Musical de Oliveira.

Recriação Histórica e Conferência de Durão Barroso

Ainda no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, vai decorrer, no dia 27 de abril, das 16h00 às 18h00, a Recriação Histórico-Cultural do 25 de Abril com a participação dos Grupos de Teatro do concelho de Barcelos, que envolverá cerca de 150 atores.

A 28 de abril, domingo, realiza-se a Conferência “Portugal na Europa e no Mundo”, pelo ex-Comissário Europeu, Durão Barroso, com moderação de Sebastião Bugalho.

A iniciativa, que acontece no auditório dos Paços do Concelho, tem início às 21h30 e tem entrada gratuita.

Imagem: CMB.

Continuar a ler

Atualidade

PSP de Coimbra apreende 518 doses de droga e mais de 9 mil euros em operação de buscas

Publicado

on

A PSP de Coimbra, através da Divisão Policial da Figueira da Foz, apreendeu 518 doses de estupefacientes (391 doses de cocaína, 112 de haxixe e 15 de liamba) e 9.485 euros em notas e procedeu à detenção de uma mulher, de 41 anos de idade, no decurso de duas buscas domiciliárias efetuadas, ao final da tarde de ontem, 23 de abril, nos concelhos de Montemor-o-Velho e Soure.

Durante as buscas, realizadas no âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes na cidade da Figueira da Foz, a polícia apreendeu ainda uma pistola de calibre 6,35 milímetros, com carregador e seis munições do mesmo calibre; um aerossol de defesa (gás); uma faca de abertura automática; e um telemóvel.

A mulher detida foi presente a 1º interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra, esta tarde, desconhecendo-se até ao momento as medidas de coação aplicadas.

Também ontem, mas em Coimbra, foi detido um homem, de 43 anos de idade, por conduzir sem habilitação legal.

O indivíduo foi abordado, pelas 21 horas, na avenida Mendes Silva, no âmbito de uma operação de fiscalização rodoviária. Quando a polícia solicitou os documentos de identificação e os da viatura, o suspeito declarou de imediato não ser titular de carta de condução.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Atualidade

Lisboa: Casal detido por Tráfico de Estupefacientes

Publicado

on

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão de Investigação Criminal, no dia 19 de abril, na freguesia de São Vicente, procedeu à detenção de um homem, de 32 anos, e uma mulher, de 25 anos, por serem suspeitos da prática do crime de tráfico de estupefacientes.

Estando providos da informação criminal necessária para o combate a situações que têm afligido o sentimento de segurança das populações na zona oriental de Lisboa, os investigadores dedicaram-se à interceção de indivíduos que se encontravam a fazer entregas de produto estupefaciente nas artérias.

Nesta ação desenvolvida foi possível aos investigadores detetar um casal com movimentações suspeitas de acordo com a informação recolhida, sendo abordados e consequentemente detidos em flagrante delito.

Nesta abordagem, os investigadores viriam a apreender 888,946 doses individuais de haxixe; 36,784 doses individuais de liamba; e 1 balança com resíduos.

Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, tendo recolhido às salas de retenção desta Polícia, até ser presente a Tribunal para 1º Interrogatório Judicial, onde lhes foi aplicada a medida de coação de apresentações periódicas.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Mais lidas