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Braga pode acolher, em 2025, encontro internacional do Caminho de Santiago

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O Município de Braga poderá receber, em 2025, o primeiro Encontro Internacional do Caminho de Santiago, com o objetivo de divulgar e promover a importância, em diferentes vertentes, dos itinerários jacobeus, em que assume uma posição única na Península Ibérica.

A proposta foi apresentada este sábado, dia 22, pelo presidente da associação fundadora do Caminho da Geira e dos Arrieiros (ACJMR/Plataforma Berán no Caminho), Abdón Fernández, durante a tertúlia “Braga a Caminho de Santiago – O futuro do Caminho”, organizada pela Associação Espaço Jacobeus na Quinta Pedagógica de Braga, com o apoio do município.

“A criação de um Encontro Internacional do Caminho de Santiago pretende ser uma referência que realce as ligações históricas entre as duas cidades, em que Braga pode ser também um ponto de celebração de uma das ideias mais importantes do Caminho de Santiago, a de que temos de relacionar-nos como seres humanos”, defendeu Abdón Fernández.

“A ideia, que partilho com Carlos Ferreira [delegado em Leiria da Associação Espaço Jacobeus], é que sirva para divulgar os distintos caminhos, experiências, que seja de interesse cultural e espiritual, mas também económico e turístico, com a presença de delegações internacionais”, adiantou.

A realização de um encontro deste género em Braga justifica-se por ser a cidade de origem ou de passagem de cinco itinerários jacobeus reconhecidos pela Igreja e/ou por Galiza e Portugal: Caminho da Geira e dos Arrieiros, Caminho Central, Caminho de Torres, Caminho de São Rosendo e Caminho Minhoto Ribeiro.

“Poucas cidades haverá na Europa onde isto aconteça”, referiu o presidente da Plataforma Berán no Caminho (Concelho de Leiró, na Galiza), destacando o papel histórico de Braga como “capital espiritual da Península Ibérica e a sua mais do que evidente ligação a Santiago de Compostela”.

O adjunto do presidente da Câmara de Braga, António Barroso, também presente no encontro, referiu que “o desafio lançado está adquirido, porque de alguma forma já se falou dele”, realçando: “Eu entendo que faz todo o sentido”. Assim, propôs que se trabalhe para que “em 2025 se faça em Braga um grande encontro internacional de associações e de tudo o que esteja relacionado com o Caminho de Santiago”, e que o “trabalho de casa” se inicie, entretanto.

“A organização deste encontro, que poderá ser bienal, tem de ser coordenada e obter o apoio do outro lado da fronteira, nomeadamente do Governo galego. Se Espanha não estiver representada, podemos acolher outros países, mas não funciona, como é óbvio. E temos de trabalhar de igual modo a nível nacional. Mas temos todo o gosto e estamos abertos a fazê-lo”, frisou o adjunto do presidente da Câmara de Braga.

O presidente da Associação dos Amigos do Caminho Português, Celestino Lores, reforçou a ideia da importância histórica de Braga e da sua ligação a Santiago, apoiando a realização do encontro internacional: “é uma das cidades importantes em Portugal, até porque já existia antes de Santiago e deve recuperar a sua posição nas peregrinações”.

No âmbito mais concreto da tertúlia, o presidente da Associação Espaço Jacobeus (AEJ), António Devesa, analisou as mudanças registadas na última década. À espiritualidade inicial do Caminho de Santiago acresceram novos interesses, como os dos chamados “turigrinos”, e o aumento do número de caminhantes, gerando mais necessidades que precisam de respostas.

A segurança é uma delas e, neste contexto, o presidente da AEJ elogiou o trabalho das forças policiais portuguesas (PSP E GNR) “pela atenção que estão a dar aos peregrinos no caminho”.

Por outro lado, realçou as dificuldades cada vez maiores das associações na assistência aos peregrinos e na manutenção dos caminhos, até por imposições legais que resultam da sua certificação. Por isso, pediu o apoio das autarquias “para que possam continuar a desempenhar o seu papel de servir, de cada um dos voluntários dar um pouco de si”.

Um protocolo a assinar, em breve, entre a Câmara de Braga e a AEJ, em que a associação – segundo a autarquia – “será a guardiã dos caminhos e promotora de iniciativas, que talvez seja um exemplo a replicar pelo país”, poderá ser a solução para algumas das questões levantadas por António Devesa.

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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