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Barcelos: Município e IPCA inauguraram obras de reabilitação do edifício da antiga Gonçalo Pereira, agora Escola Superior de Design
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“Barcelos vive, hoje, mais um importante momento, no processo de desenvolvimento do nosso território, com vista a potenciar um melhor futuro para a nossa comunidade”, foi desta forma que o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino Lopes, iniciou o seu discurso na sessão solene que assinalou a inauguração das obras de reabilitação do edifício da antiga Escola Gonçalo Pereira e onde agora funciona a Escola Superior de Design. A cerimónia coincidiu com a sessão solene do 29º aniversário do IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, sessão que contou com a presença da ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
O autarca barcelense assinalou a “feliz coincidência” de, no mesmo dia, se estar a inaugurar as novas instalações da Escola Superior de Design do IPCA e a celebrar os 29 anos desta instituição de ensino superior sediada em Barcelos, “motivos para que a Cidade e o Concelho se regozijem por estes dois acontecimentos”.
Sublinhando a excelente colaboração entre o Município e o IPCA, Mário Constantino Lopes recordou que, “desde 1994, a Câmara Municipal e o IPCA têm caminhado juntos no desenvolvimento de um projeto que é, sem qualquer sombra de dúvidas, um dos mais emblemáticos e de maior sucesso no ensino superior, em Portugal”. O edil relembrou a aquisição dos terrenos, entre os quais onde estão agora a serem construídas a Residência Estudantil e o Centro de Inovação e Investigação.
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O Presidente da Câmara fez, ainda, questão de deixar uma palavra de reconhecimento e agradecimento “na pessoa da Presidente Maria José Fernandes”, saudando todos os que, ao longo destes 29 anos, contribuíram (ou ainda contribuem) para que o IPCA tenha o sucesso que todos lhe reconhecemos”, salientando que “esta parceria entre o poder local e as lideranças do IPCA tem permitido o crescimento e a afirmação deste Politécnico no panorama do Ensino Superior nacional”.
Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, enaltece simbiose entre autarquia e politécnico
“As novas instalações da Escola de Design representam um feito extraordinário para o IPCA, mas também para a cidade de Barcelos. Aliás, esta simbiose conjunta de trabalho permanente entre a região em que estamos inseridos em Barcelos com o IPCA tem sido muito frutuosa, sem Barcelos o IPCA não seria o que é hoje”. Esta foi uma das mensagens fortes que a Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, proferiu hoje na cerimónia oficial que marcou o 29º aniversário da instituição. Relembrando que “chegar à cidade de Barcelos, ao centro da cidade, ao perímetro urbano representa um sonho e um projeto antigo”, evocou o nome do ex-presidente, Professor João Carvalho, como a pessoa que idealizou esse projeto.
A líder do Politécnico do Cávado e do Ave salientou, também, “o crescimento notável do número de alunos” que hoje já são 7200 estudantes, o que representa um crescimento de cerca de 8% face ano letivo transato.
Convidada de honra para esta cerimónia, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, enalteceu “o desenvolvimento do IPCA, afirmando que a instituição tem uma dívida com as autarquias, dívida que, no entanto, advém do facto de os Presidentes de Câmara entenderem que o Politécnico do Cávado e do Ave tem resultados muito positivos para os seus territórios”.
Escola Gonçalo Pereira dá lugar à Escola Superior de Design do IPCA
O centro de Barcelos ganhou uma nova valência e uma nova vida, isto porque a antiga Escola Gonçalo Pereira deu lugar à Escola Superior de Design do IPCA, hoje inaugurada.
As obras de requalificação do edifício possibilitaram que os alunos do ensino superior de Barcelos passassem a ter melhores instalações e assim capacitar-se para exercerem a sua futura profissão.
A empreitada de adaptação da velhinha escola a polo universitário custou cerca de um milhão e setecentos mil euros, (dos quais cerca de 600 mil foram financiados pelo FEDER), um investimento que não só vai ao encontro da estratégia de desenvolvimento do IPCA, como responde ao desafio de atração de jovens ao centro de Barcelos, de fomento da dinamização da cidade, de incentivo à produção de ciência, à criatividade e à fruição da cultura.
No contrato de Comodato assinado entre o Município de Barcelos e o IPCA, de cedência gratuita, por 30 anos, do edifício da Escola Superior de Design, ficou estabelecido um consistente programa de atividades que darão corpo aqueles objetivos, nomeadamente no que respeita ao fomento e inovação nas áreas da ciência e das artes, através de iniciativas dirigidas à comunidade em geral e em particular à comunidade empresarial.
Desse programa, destaca-se, ainda, a promoção da utilização coletiva do edifício com espaços afetos a diferentes e variadas atividades, nomeadamente de natureza cultural, científica, tecnológica, associadas ao empreendedorismo, à criatividade de jovens talentos e à Cidade Criativa da UNESCO, bem como outras iniciativas de interesse da comunidade barcelense e da região Norte.
Fotos: CMB.
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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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