Atualidade
Barcelos cria Rede Municipal de Saúde Mental
Constituída por 70 instituições
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Foi constituída, ontem, em Barcelos, a Rede Municipal de Saúde Mental. A cerimónia aconteceu no âmbito do 1º Fórum – Barcelos Capital Mundial da Saúde Mental, que decorreu no Auditório Eng.º António Tavares, no IPCA – Politécnico do Cávado e do Ave. Ao todo, a rede é constituída por 70 instituições do concelho.
O Fórum realizado ontem aconteceu no âmbito das ações preconizadas, aquando da atribuição do título “Barcelos 1ª Capital Mundial da Saúde Mental”, ocorrido a 1 de dezembro do ano passado. Na iniciativa de ontem, o Presidente da Câmara, Mário Constantino Lopes expressou “a maior honra e o enorme orgulho que foi para Barcelos receber o título de 1ª Capital Mundial da Saúde Mental e de podermos agora estar a dar continuidade aos trabalhos decorrentes dessa nomeação. Agradeço a todas as associações que se quiseram associar a esta rede, um momento histórico, único e de alguma maneira ambiciosa e que nos dá esperança de encontrar as melhores respostas para esta área. Não há saúde sem termos atenção à saúde mental”, vincou o autarca, acabando por agradecer à Fundação Manuel António da Mota, na pessoa do seu Presidente da Comissão Executiva, Rui Pedroto, pelo apoio prestado, e às associações barcelenses que se quiseram associar a esta rede.
Por seu lado, António Ribeiro, vereador da Ação Social do Município de Barcelos, historiou o processo que conduziu a este 1º Fórum, e sublinhou, agradecendo, aos convidados – especialistas de renome na área da Saúde Mental, na infância e na adolescência – que aceitaram participar na mesa-redonda “Intervenções em Saúde Mental na Infância e Adolescência”.
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Esta ação, moderada pelo Professor Francisco Sampaio, da Coordenação Regional de Saúde Mental da Região Norte, contou as participações de António Nabais, Professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra; Catarina Pereira, Diretora do Serviço de Psiquiatria da ULS Fernando da Fonseca; Teresa Maia, Coordenadora Regional de Saúde Mental LVT e Otília Queirós, Diretora do Departamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência da ULS Santo António.
Também participaram na sessão, a Presidente do IPCA, Maria José Fernandes, de Pedro Morgado, Coordenador Regional de Saúde Mental da ARS Norte e o Presidente da Comissão Executiva da Fundação Manuel António da Mota, Rui Pedroto.
Durante a ação, foi visionada uma mensagem do Presidente da Direção da Federação Mundial de Saúde Mental, o japonês Tsuyoshi Akiyama, regozijando-se pelo compromisso e toda a dedicação que Barcelos tem dado ao título conquistado no ano passado.
Instituições que compõem a Rede Municipal de Saúde Mental
ACIB
Agrupamento de Escolas Gonçalo Nunes
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho
Agrupamento Escolas Alcaides de Faria
Agrupamento Escolas Barcelos
Agrupamento Escolas Vale Tamel
Agrupamento Escolas Viatodos
Amar 21
APAC – Associação de Pais e Amigos das Crianças
APACI – Associação de Pais e Amigos Centrada na Inclusão
APPDA Minho – Associação Portuguesa de Perturbações do Desenvolvimento e Autismo
ARCA
Associação Couto Vivo
Associação d’Improviso
Associação Diabéticos do Mundo
Associação Humanitária Bombeiros Viatodos
Associação Humanitária de Santa Eugénia
Associação Perelhal Solidário
Associação Nacional AVC
Barcelos Sénior
Barcelos Solidário
Carapeços Solidário
Casa de Saúde S. José
Casa do Povo de Alvito
Casa Povo Macieira
Centro Comunitário Moinhos de Vento
Centro Social de Aguiar
Centro Social de Arcozelo
Centro Social de Balugães
Centro Social de Chorente
Centro Social de Durrães
Centro Social de Remelhe
Centro Social e Paroquial Tregosa
Centro Social Vale do Homem
Colégio La Salle
Comissão Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ)
Cruz Vermelha de Barcelos
Cruz Vermelha de Macieira de Rates
EMEC
Escola Secundária de Barcelinhos
Fundação AMA Autismo
GASC – Grupo de Ação Social Cristã
GTI – Gestão, Tecnologia e Inovação
Hospital de Barcelos
ICAD – Centro de Respostas Integradas de Braga
IEFP – Instituto de emprego e Formação Profissional
Instituto Renascer
Instituto S. João De Deus
IPCA – Instituto Politécnico do Cave e do Ave
Junta de Freguesia de Alvelos
Junta de Freguesia de Arcozelo
Junta de Freguesia Cambeses
Junta de Freguesia de Carapeços
Junta de Freguesia da Lama
Junta de Freguesia de Perelhal
Junta de Freguesia de Rio Covo Santa Eugenia
Junta de Freguesia de Tamel S. Veríssimo
Kerigma
Liga Portuguesa Cancro
Médicos do Mundo
Profitecla
PSP – Polícia de Segurança Pública
Recovery IPSS
Rotary Club Barcelos
Segurança Social
SOPRO
UF Negreiros e Chavão
UF Vila Cova e Feitos
ULS Barcelos/Esposende.
Fotos: CMB.
Atualidade
Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME
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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.
Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.
O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.
Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.
Imagem: CMVC.
Atualidade
Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde
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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.
2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.
Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).
A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.
Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.
Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.
Foto: CMV.
Atualidade
Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos
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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.
Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.
Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.
A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.
O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.
Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.
O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.
Foto: Frederico Almada.
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