Atualidade
AHETA considera que “foi dada mais uma machadada na atividade turística do país”

Após o anúncio, por parte do Governo, de um novo pacote para a habitação, que inferirá nos proprietários, assim como nos alojamentos locais, neste caso, por exemplo, com o travão nas novas licenças, a AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, emitiu um comunicado, onde elenca a sua posição e preocupações, advindas destas propostas do Governo.
Eis o comunicado, na íntegra:
«Para enquadrarmos esta nossa tomada de posição, convém recuar alguns anos e relembrar os mais desatentos, entre os quais, os nossos governantes, que um dos enormes problemas que afetavam, nessa altura, a imagem e a economia do Algarve eram as tão propagadas “camas paralelas”.
Os “mais informados” diziam que poderiam ser 400.000 camas que eram comercializadas com base, essencialmente, em avisos colados nas portas e janelas com a indicação “aluga-se apartamento para férias”, nas mais diversas línguas ou no “boca a boca, uma vez que, na altura, as redes sociais e a internet não tinham a força comercial que detém hoje!!!
Estes apartamentos e/ou casas, das mais variadas tipologias, constituíam uma forte concorrência ao alojamento classificado e representavam um problema na nossa imagem, muitas vezes pela falta de condições de segurança.
Quem era afetado na imagem? O Algarve, pois as notícias sempre diziam que o problema aconteceu no Algarve, sem referenciar se era alojamento classificado ou não.
Recordar, para os mais desatentos, que desde o início dos anos 2000, um conjunto de entidades publicas e privadas iniciaram um trabalho de preparação da integração dessas camas no mercado legal de alojamento.
Gradualmente, pessoas e empresas foram inscrevendo as suas casas e apartamentos na Câmara Municipal, o negócio foi criando dimensão, criaram-se milhares de postos de trabalho, por todo o país, pois o sistema passou a ser atraente para pessoas, empresas e turistas. E toda a gente (ou quase) passou a estar legal e a pagar impostos.
No Algarve, acreditamos que há, hoje, mais camas inscritas em alojamento local que em todas as outras tipologias de alojamento classificado.
Passaram a fazer-se investimentos em aquisição de casas, recuperação de outras, até então abandonadas, com esta finalidade. Pessoas e empresas recorreram ao financiamento bancário e, porque não dizê-lo, a própria imobiliária e construção civil, muitos beneficiaram com esta atividade. E o que dizer de Lisboa e Porto, onde bairros inteiros saíram do estado de abandono total e ruína para, hoje, serem montras de vitalidade, nas respetivas cidades.
E porque não lembrar que os cofres do estado e das Câmaras Municipais também “engordaram” à custa desta atividade económica, a qual estava, até este momento, num estável e em franco progresso.
Eis senão, quando mentes iluminadas se lembraram de a aniquilar, a curto prazo!!!
As regras aprovadas no último conselho de ministros são castradoras da atividade e anunciam a sua morte, a um prazo muito curto.
Pensar que estas medidas, no que toca ao alojamento local, resolvem ou contribuem para resolver o problema do país, em matéria de habitação, é uma falácia. Em vez de fomentar e fortalecer a atividade económica de forma a angariar receitas e concentrar as mesmas para a construções de habitações a custos controlados e consequente arrendamento a valores suportáveis pelos mais desfavorecidos, preferiu o governo destruir uma atividade que foi muito bem regulamentada no tempo do então Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, sendo presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, que em diversas reuniões, onde a AHETA participou ativamente, muito bem entenderam a pertinência do problema que se vinha arrastando no tempo e prejudicando os destinos turísticos, principalmente, o Algarve.
Para além de ser imperativo garantir alojamento para conseguir contratar mais recursos humanos para as empresas, os empresários algarvios querem dar melhores condições de habitabilidade aos seus colaboradores, construindo residências, o que não conseguem em virtude da classificação dos terrenos disponíveis, o que não o permite. Aceitámos, e sugerimos mesmo, que sobre essas residências seja imposta uma cláusula de proibição que as mesmas sejam vendidas, ou usadas para outro fim, durante 50 ou 100 anos.
O governo devia focar-se em encontrar soluções para esta realidade que muito contribuiria para fixar mais recursos humanos, em condições dignas, no interior, em vez de tomar medidas que prejudicam uma atividade económica, que, em diferentes eixos, tanto tem vindo a contribuir para o crescimento do país.
O que terá o governo a dizer às pessoas que puseram toda a sua disponibilidade financeira e muitos recorreram a créditos para desenvolver a sua atividade e agora anteveem um final muito negro? O que dizer da falta de credibilidade do país perante milhares de estrageiros que também fizeram aqui os seus investimentos.
Mas uma vez “mudam-se as regras do jogo a meio do campeonato”!!
A AHETA defende a existência de segundas residências / imobiliária turística / alojamento local, devidamente controladas e licenciadas, com garantia de serviços de qualidade e contribuindo, com os seus impostos, para o crescimento do país.
Lá voltamos, de novo, a ter estas milhares de camas a entrarem no mercado paralelo…
E o que dizer da decisão do fim abrupto dos Vistos Gold, que permitiram trazer para o país muitos milhões de euros de investimento, e impostos, especialmente na imobiliária? Se havia erros, que se corrigissem! Mais uma vez, vamos perder investimentos vitais, para outros países, que continuam a ter várias formas apelativas de captação de investimento estrangeiro.
Foi mais fácil encontrar um “papão”, considerado responsável pela falta de habitação, no país, e assim lançar para o desemprego e falência milhares de pessoas!!!
Foi mais apelativo atacar a propriedade privada!
Estamos com esperança, e queremos acreditar, que as medidas agora aprovadas e divulgadas serão revistas, de imediato, antes de entrarem em vigor, a bem do Algarve e da qualidade do turismo.
O nosso país precisa de atrair investimento permanente, sério, legal, com longevidade e, para tal, é determinante transmitir segurança, estabilidade ao mercado e aos investidores, tudo aquilo que as medidas agora tomadas não fazem».
Foto: AHETA.
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Alunos de Media Arts da Universidade do Minho expõem trabalhos ao público

A Galeria do Paço – Reitoria da Universidade do Minho (UMinho), no centro de Braga, recebe, de 3 a 23 de junho, a “2ª eMMA – Exposição do Mestrado em Media Arts”, com uma dezena de trabalhos audiovisuais dos estudantes daquele curso. A entrada é livre.
A inauguração da mostra realizou-se este sábado, pelas 15h30, com a presença do diretor artístico do espaço gnration e da iniciativa Braga Media Arts, Luís Fernandes, e, pela UMinho, da diretora do Departamento de Ciências da Comunicação, Felisbela Lopes, do diretor do mestrado, Daniel Brandão, do coordenador do “Projeto Laboratorial em Media Arts II” (a disciplina em que se desenvolveu os trabalhos este ano letivo), João Martinho Moura, e dos estudantes.
“A exposição tem peças visual e sonoramente muito impactantes e resulta do espírito coletivo e de entreajuda que se vive neste mestrado, que é um verdadeiro laboratório experimental de arte, comunicação e tecnologia digital”, explica Daniel Brandão. “Os alunos têm diferentes experiências pessoais e profissionais, o que permite cruzar interesses, conhecimentos tecnológicos e sensibilidades artísticas”, acrescenta. A mostra, que teve uma primeira edição em 2022, é um dos resultados do plano de estudos do curso na sua relação com a sociedade, esperando despertar a curiosidade de interessados pela área, alunos e investigadores.
O mestrado em Media Arts nasceu em 2021 e ambiciona reforçar a centralidade da UMinho no plano cultural e criativo de Braga, que, desde 2017, faz parte da rede da UNESCO Creative Cities Network. Este mestrado é uma colaboração do Instituto de Ciências Sociais, da Escola de Engenharia e da Escola de Arquitetura, Arte e Design da UMinho, tendo o apoio da Braga Media Arts e do gnration.
Imagem: UM.
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Anadia: Parque Urbano da Cidade acolhe Feira do Ambiente, Saúde e Bem-Estar até domingo

O Parque Urbano da Cidade de Anadia acolhe, até domingo, a Feira do Ambiente, Saúde e Bem-Estar, numa organização da Câmara Municipal. Mais de 40 expositores estão presentes no certame, por forma a sensibilizar a comunidade para a necessidade de uma alteração de comportamentos em prol de um ambiente mais sustentável e a promoção de hábitos de vida saudáveis.
A sessão de abertura foi presidida pela presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, que, na ocasião, deu as boas vindas a todos os participantes.
Referiu-se ao facto de este ano a Feira do Ambiente “abraçar mais duas áreas”, Saúde e Bem-estar, o que no seu entendimento, “faz todo o sentido, uma vez que se complementam”, acrescentando que, “para além de comportamentos ambientais, precisamos também de pensar em melhores hábitos de saúde, alimentação e bem-estar”.
O objetivo do certame “é sensibilizar a comunidade para estas matérias tão importantes, para que tenhamos melhor qualidade de vida e, simultaneamente, um ambiente mais sustentável”, adiantou ainda, considerando que “os alunos são os melhores mensageiros, para levarem às respetivas famílias as melhores práticas”.
A autarca finalizou com um agradecimento público a todos os que, de forma direta ou indireta, contribuíram para que o certame se pudesse concretizar.
Para além dos expositores, paralelamente, decorre um conjunto de iniciativas, desde workshops e rastreios, exposições, ateliers ambientais e de artes plásticas, demonstrações de aulas de treino funcional, spinning, yoga, kickboxing e tabata, até animação infantil e outras ações de divulgação das entidades participantes. Existe ainda um espaço dedicado à restauração, onde são servidos almoços e jantares biológicos. A animação musical está a cargo do Agrupamento de Escolas de Anadia.
Da programação do certame, de destacar, ainda, dia 3, sábado, pelas 16h00, no Museu do Vinho Bairrada, a conferência “Compreender a PHDA – Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção”, numa parceria do Município de Anadia, com o Agrupamento 221 Anadia – Corpo Nacional de Escutas.
Neste mesmo dia, mas no recinto da Feira, pelas 17h00, decorre uma Mesa Redonda, subordinada ao tema ‘Nós e o plástico’, com a presença de Patrícia Carvalho, coordenadora do projeto “Pacto Português para os Plásticos”; de Bruno Melo, CEO da Magnusberry; e de José Calhoa, administrador da ERSUC, com a moderação de Oriana Pataco, diretora do Jornal da Bairrada.
No último dia, domingo, durante a manhã, a partir das 9h00, terá lugar a caminhada “Anadia + Verde”, em parceria com o Clube Saca Trilhos e o Ginásio Cross Company, numa extensão de sete quilómetros.
A tarde é dedicada às crianças, no âmbito do Dia Internacional da Criança, com muita animação e atividades para os mais novos.
O certame pode ser visitado, no sábado, dia 3, entre as 10h00 e as 23h00; e no domingo, dia 4, das 10h00 às 19h00. As entradas são livres.
Foto: CMA.
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Barcelos está a celebrar Semana do Ambiente

No segundo dia da Semana do Ambiente, promovida pelo Município de Barcelos, decorreu, esta manhã, no auditório dos Paços do Concelho, a apresentação do projeto Planeta Slow pela cantora Áurea. Este projeto consiste numa ação pedagógica que tem como objetivo “Educar para a Sustentabilidade”, nas suas diferentes dimensões: social, económica e ambiental.
Perante um auditório lotado de alunos do 3º ciclo e do secundário, a popular artista não só cantou, como sensibilizou a plateia para a necessidade de estilos de vida saudáveis e ambientalmente sustentáveis, nomeadamente, na alimentação e no vestuário.
Recorde-se que já ontem se realizaram as iniciativas “Mostra de Produtos Biológicos” – ação de divulgação dos produtores e comerciantes locais, e o workshop de showcooking, Cozinha Sustentável, dinamizado por Marta Cortez.
Amanhã (sábado) da parte da tarde, entre as 14h30 e as 18h00, decorre a já tradicional descida do rio Cávado em canoa, desde Areias de Vilar (junto ao açude) até ao areal de Barcelinhos, um percurso com cerca de oito quilómetros.
Na segunda-feira, dia 5, a partir das 14h30, o Jardim das Barrocas recebe o Desfile Ecológico, resultado do projeto dirigido às escolas e que consiste numa passagem de modelos de vestuário realizados pelos estabelecimentos de ensino, a partir de materiais reciclados.
A programação da semana do Ambiente termina no dia 7 de junho com o workshop de “Cosmética Natural”, das 10h30 às 12h30, no Estádio Cidade de Barcelos. Entretanto, até ao final do mês, está patente no Theatro Gil Vicente a “Exposição Património Ambiental, Concurso de Fotografia”.
Foto: CMB.
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