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As mentiras do crédito habitação

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A propósito do Dia das Mentiras, não se deixe enganar. Eis os mitos mais comuns na hora de contratar um crédito habitação:

1. Não há nada mais importante do que o spread! – É comum pensar-se que o spread é o indicador de maior relevo na contratação de crédito habitação. Segundo o estudo Casa_PT, realizado pela UCI em parceria com o Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, esta é a opinião de 42,6% dos inquiridos, que consideram o spread como um dos indicadores mais decisivos.

Este indicador deve ser tido em conta, mas é apenas um dos custos do crédito habitação, sendo importante considerar outros que permitam ter uma noção mais global dos custos. Por isso, quando comparar propostas de empréstimo habitação com o mesmo montante, prazo e modalidade de reembolso, opte por olhar para estes dois fatores: o MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) e a TAEG (Taxa anual de encargos efetiva global).

2. Quanto maior for o prazo, melhor! – Quanto maior for o prazo do crédito habitação, menos se paga de prestação. Mas, fazendo as contas aos juros, um prazo maior acaba por ficar mais caro do que um prazo menor, porque o período em que se pagará juros será maior. Portanto, neste caso, maior não significa melhor, o ideal é tentar encontrar o prazo mais curto possível que lhe permita ter uma prestação que consiga pagar confortavelmente.

3. Tenho de ter conta no banco para contratar um crédito habitação! – Não é obrigatório mudar de banco ou abrir uma nova conta se optar por contratar o crédito habitação com um Banco que não seja o seu habitual. Há soluções no mercado que lhe permitem contratar o crédito habitação, cuja prestação será debitada na sua conta de sempre, sem ter de mudar débitos diretos e domiciliações. Mas nem toda a gente sabe disso, por isso é que não é surpreendente que 85,2% dos inquiridos do estudo “Casa_PT” que compraram casa nos últimos 3 anos com recurso a financiamento digam que consultaram o seu Banco habitual no processo.

4. Contratar mais produtos bancários significa que vou poupar no futuro! – 52,9% dos inquiridos do estudo Casa_PT contrataram outros produtos bancários para melhorarem as condições de crédito habitação. Contudo, as reduções no spread que são obtidas com a contratação de novos produtos podem não significar necessariamente uma poupança, é preciso analisar que custos esses produtos têm associados, olhando para o MTIC e a TAEG com e sem produtos. De qualquer forma, mesmo que haja alguma poupança, não se esqueça que ao concordar contratar produtos adicionais para redução do spread está a assumir um compromisso extra, pelo que terá de manter esses mesmos produtos durante a vigência do contrato, caso contrário o spread contratado passará para o spread base.

5. Ter um crédito habitação é comprometer a minha qualidade de vida – O crédito habitação deve ser uma solução e não um problema, garantindo que quem o contrata mantém a sua qualidade de vida. Clientes e entidades devem ter em conta que a compra de casa deve ser um momento feliz e que, no dia a dia, deve sobrar dinheiro para que o comprador possa melhorar, manter ou comprometer o menos possível a sua qualidade de vida. E se uma proposta coloca isso em causa, então se calhar não é a opção certa. É por isso importante fazer uma pré-análise da sua situação financeira para perceber com os seus rendimentos e despesas até onde pode ir sendo responsável. Mais vale comprar uma casa que pode pagar, do que uma casa de sonho que só lhe trará problemas.

Sobre a UCI

A UCI (Unión de Créditos Inmobiliarios) é uma Instituição Financeira com 30 anos de experiência, presente em Portugal, Espanha, Grécia e Brasil contando com mais de 600 colaboradores, mais de 10.000 milhões de Euros de saldo vivo e mais de 350.000 clientes. O seu objetivo é apoiar a procura de habitação através de soluções de financiamento responsáveis, transparentes e personalizadas. A UCI facilita o acesso à habitação e contribui para a renovação do parque habitacional para alcançar cidades mais sustentáveis através da concessão de crédito para aquisição e obras.  

A UCI resulta de uma joint-venture participada em 50% pelo grupo BNP Paribas e Banco Santander, sendo uma instituição financeira registada junto do Banco de Portugal.

Foto: DR.

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Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

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Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.

A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.

A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.

Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.

O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”

Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.

Foto: CMV.

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Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA

“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

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O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.

“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.

Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.

Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .

Serão tratados os seguintes temas:

– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;

– Papel da medicina do trabalho…

– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;

– O que é a Fibromialgia…

O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.

“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.

“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.

A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias,  é o papel   das plataformas  www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.

“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.

“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.

Imagem: IR.

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Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

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Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.

A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.

O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.

O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.

No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.

O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Foto: PSP.

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