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Atualidade

Universidade Católica e Serralves apresentam exposição de João Paulo Feliciano

Inauguração a 8 de março na Escola das Artes da Católica no Porto

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Ajax et Plures” é o nome da nova exposição do artista visual e músico João Paulo Feliciano que estará patente no campus Porto da Universidade Católica Portuguesa. Uma iniciativa que se enquadra na adesão da Universidade Católica como membro fundador da Fundação de Serralves. A exposição contempla um conjunto de obras dos anos 1990 e 2000 do artista, pertencentes à coleção de Serralves, e conta, também, com uma obra inédita concebida para a Universidade. De entrada livre, a inauguração está agendada para 8 de março, às 19h00, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, e estará patente até 01 de novembro.

As obras apresentadas na exposição são representativas de momentos distintos do percurso de João Paulo Feliciano, onde será possível assistir à atitude irónica e provocadora do artista, bem como a sua vontade de implicar o espetador na interpretação da sua obra, características que se revelam transversais no diverso corpo do seu trabalho. Os trabalhos dos anos 90 caracterizam-se por gravitarem em torno do mundo da música rock e da realidade urbana. Já as obras de 2004 e 2021 demonstram um interesse pela exploração de fenómenos de perceção e permitem distinguir uma inflexão na relação com a tecnologia.

Além das obras pertencentes à coleção de Serralves, a exposição integra uma obra inédita de João Paulo Feliciano para o campus Porto da Universidade Católica. Nesta obra, intitulada “Ajax”, o artista explora as potencialidades do suporte, mais concretamente, da janela enquanto “interface luminoso”, que encaminha a luz do exterior para o interior e vice-versa, ao mesmo tempo que estabelece um jogo de formas e cores cambiantes, resultando numa instalação imersiva que abarca todo o espaço do corredor e transborda para o exterior.

Uma vez que para João Paulo Feliciano, os títulos dos seus trabalhos se constituem enquanto “extensões linguísticas” de cada obra, “Ajax et Plures” evoca, simultaneamente, uma figura mitológica, um clube de futebol e um simples limpa-vidros, referenciando universos tão distintos quanto os que o seu corpo de trabalho tende a abarcar.

A exposição “Ajax et Plures” de João Paulo Feliciano tem curadoria de Joana Valsassina, curadora do Programa Nacional de Itinerâncias na Fundação de Serralves, e de Nuno Crespo, curador e diretor da Escola das Artes da Universidade Católica. No total, são cinco obras distintas de João Paulo Feliciano que vão ser apresentadas nas janelas do corredor da Escola das Artes, dando assim, continuidade a uma série de trabalhos site-specific que o próprio concebeu em 2004 para os edifícios do Museu de Serralves e da Bienal de São Paulo, no Brasil.

Sobre o artista:

João Paulo Feliciano (JPF) nasceu em 1983 nas Caldas da Rainha, Portugal. É um artista visual e músico, licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Lisboa. Conta com um percurso muito pouco linear, que tem levado JPF a experimentar múltiplos campos de expressão, diversas formas artísticas e, até, diferentes catividades. No entanto, é a partir do seu trabalho como artista plástico que Feliciano tem afirmado o essencial da sua linguagem. Na sua obra, encontramos instalação, objetos, pintura, desenho, fotografia, vídeo, luz, som, música, design gráfico, arquitetura e performance. Exibe regularmente desde 1984.

De entre as numerosas exposições, individuais e coletivas, destacam-se as individuais “The Blues Quartet”, no Contemporary Arts Center, Cincinnati, EUA (2007), “The Possibility of Everything: João Paulo Feliciano, Selected Works 1989-1994”, na Culturgest (2006) e individual no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto (2004). Destaque, ainda, para a sua participação na XXVI Bienal de São Paulo, Brasil (2004), ou na exposição “Sonic Boom – The Art of Sound”, Hayward Galllery, Londres (2002). Entre 2000 e 2007, integrou a direção da Associação Experimenta e da Bienal Experimenta Design. Foi responsável pela direção artística do espetáculo Acqua Matrix (Expo’98, Lisboa). De 1989 a 1998, integrou a banda “Tina and the Top Ten”. Na sua atividade musical, contam-se, ainda, colaborações com músicos como Rafael Toral (com quem partilhou o projeto No Noise Reduction), Lee Ranaldo (Sonic Youth), Phill Niblock, David Toop, Christian Fennez, Spencer Yeh (Burning Star Core), Elliot Earls (The AppoloProgram), Amom Tobim, Burnt Friedman.

Em 2009, em conjunto com o seu irmão Mário Feliciano, criou o Real Combo Lisbonense – uma orquestra de música de dança que explora os primórdios da música pop portuguesa. Nessa altura, criou, também, a sua própria editora discográfica e produtora musical: a Pataca Discos. Através da Pataca Discos, editou o álbum de estreia da cantora-compositora Márcia (do qual foi coprodutor), bem como, o disco de estreia da banda You Can’t win, Charlie Brown.

Imagem: UCP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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