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Viana do Castelo: Centro de Mar garante 155 mil utilizadores em 10 anos de existência
O projeto Centro de Mar – Centro de Interpretação Ambiental e de Documentação do Mar assinala, em 2024, 10 anos de existência e a Câmara Municipal de Viana do Castelo preparou um programa comemorativo para assinalar a efeméride.
O Centro de Mar abriu as portas a 16 de novembro de 2014, no Dia Nacional do Mar e, até hoje, já contou com 154.295 utilizadores. Os visitantes portugueses foram 112.778, correspondendo a 73% das visitas, e os estrangeiros 41.517, o que representa 27% das visitas. Nesta década, foram promovidas 708 atividades com escolas, envolvendo 11.879 crianças e jovens. Neste percurso, o Centro de Mar conta com iniciativas de Serviço Educativo, nomeadamente atividades diversas com escolas, o projeto “Além-mar” que já contou com 1.074 alunos (2017 a 2023) e “Aulas a Bordo”.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, destacou o “trabalho de sensibilização” promovido pelo Centro de Mar. Destacou a presença, no lançamento das comemorações, de mais de duas dezenas de alunos do 4.º ano de EB1 do Calvário da Meadela que estão a participar no projeto “Além-mar”. “A presença de estudantes é a principal razão para termos criado este espaço, que já mereceu mais de 11 mil visitas de alunos”, reforçou o autarca, recordando que o Navio Gil Eannes, onde funciona o Centro de Mar, “trouxe história, promoveu a cidade e disseminou o nome de Viana do Castelo pelo mundo”.
A coordenadora do Centro de Mar, Leonor Cruz, indicou que “neste ano, vamos dinamizar um conjunto de atividades que já costumamos fazer ao longo do ano, mas que queremos fazer mais e melhor para celebrar os 10 anos deste espaço”, sempre em colaboração com parceiros que são “essenciais” para o projeto.
A conferência de imprensa desta quarta-feira terminou com uma “Aula a Bordo” pela associação Coordenada Decimal, numa sessão de esclarecimento sobre segurança náutica e balnear, cuidados e comportamentos a adotar nas praias e mostra de alguns objetos, estratégias e treino dos nadadores salvadores.
Para assinalar a década de existência, no mês de março serão promovidas as Aulas a Bordo “O meu desporto é a pesca” e “Microalgas: usos, faculdades e aplicações”. Em abril, o programa integra Aula a bordo “Um mergulho no Rio Neiva”, apresentação da publicação “O encalhe no Navio Coral Bulker” e inauguração de exposição “As conchas no mundo marinho”.
Em maio, o programa inclui as Comemorações do Dia Europeu do Mar, as Comemorações do Dia do Pescador, a Aula a bordo “Segurança balnear”, apresentação de publicação infantil “O mar está todo aqui”, de Rui Coelho e Luísa Coelho, sendo ainda promovida uma experiência náutica para famílias (surf, canoagem, vela e remo) e um roteiro pela doca comercial da cidade.
No mês de junho, é promovida a 8ª edição do concurso de fotografia “Viana e o mar” – 8ª edição e lançada a publicação “Viana e o mar”. Em setembro, Dia do Desporto Náutico (integrado na Semana Europeia do Desporto), em outubro a Aula a bordo “Algas à mesa”.
No mês de novembro, é promovida a XI Semana do Mar, que integra Dia Nacional do Mar e 10º Aniversário do Centro de Mar. Serão promovidos ateliês “O mar está todo aqui” por Rui Coelho e Luísa Coelho, visitas à lota, Aula a bordo “Arte com algas”, visitas à Estação salva-vidas (ISN), inauguração da exposição e lançamento de publicação “10 anos Centro de Mar”, visitas livres ao Farol de Montedor e ainda encontro de investigação científica na área marítima.
O Centro de Mar é a estrutura responsável pela programação em torno de dias temáticos, como Dia Europeu do Mar (20 maio), Dia do Pescador (31 de maio), Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho) e Dia Nacional do Mar (16 novembro). Promove igualmente outras iniciativas, como o concurso de fotografia “Viana e o mar”, workshops para público geral, tertúlias e mesas redondas, bem como sessões de esclarecimento.
Nestes dez anos, o espaço acolheu diversas exposições: “Um mar de oportunidades”, 2014; “Viana do Castelo: cidade náutica do Atlântico”, 2014; “Viana na história do mar”, 2014; “Um mar de tradições”, 2016; “Viana do Lima: porta para o mundo”, 2016; “A viagem interminável do lixo marinho”, 2017; e “A Ribeira de Viana: história, arte e devoção”, 2022 até à atualidade.
A estrutura foi, ainda, responsável pelas publicações: “Memórias da pesca do bacalhau”, 2016; “Viana do Lima, porta para o mundo”, 2016; “Diário de bordo”, 2016; “Um mar de tradições”, 2016; “Praias de Viana do Castelo”, 2018; e “A Ribeira de Viana: história, arte e devoção”.
O Centro de Mar – Centro de Interpretação Ambiental e de Documentação do Mar integra diversas componentes, nomeadamente um Centro Interpretativo Ambiental, com um percurso museológico e interpretativo sobre a cultura marítima de Viana do Castelo, e um Centro de Documentação Marítima.
Em 2020, foi inaugurado o Museu Virtual da Memória Marítima, espaço dedicado à salvaguarda e preservação, registo e documentação, arquivo e divulgação de espólios documentais relacionados com o tema do “mar” e a sua importância (passada, atual e futura), a diversos níveis (cultural, económico, social, geográfico, ambiental) nos processos de desenvolvimento do território abrangido pelo Centro de Mar. Conta atualmente com 815 registos, entre livros (226), periódicos (295), catálogos (120), documentos (29), mapas e cartas (11), objetos (18), jogos (10), imagens digitais (80), entrevistas (20) e CDs/DVDs (6).
Para o sucesso do Centro de Mar têm contribuído as diversas entidades parceiras, nomeadamente Coordenada Decimal – Associação de Nadadores Salvadores, apdvc – associação de pesca desportiva de Viana do Castelo, Docapesca, Vianapesca, Capitania do porto de Viana do Castelo, Aqualgae, Associação Rio Neiva, AONORTE – Associação de produção e animação audiovisual, Bind’ó Peixe – Associação cultural, Surf Clube de Viana, Viana Remadores do Lima, Clube de Vela de Viana do Castelo e Darque Kayak Clube.
Foto: CMVC.
Atualidade
Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria
Na Sala da Capela até maio
É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.
“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses.
Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Sobre o colecionador
José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.
A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.
Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.
O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.
A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.
Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.
Imagem: CMB.
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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli
Com a participação de Cátia Moreso
A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.
Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.
O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.
Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).
Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.
Bilhetes aqui.
Imagem: OML.
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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes
Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.
Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Foto: PSP.
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