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46º FIMUV traz quarteto polaco a Santa Maria da Feira

Música erudita para rir e curar com o humor do grupo MozART

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O próximo concerto do FIMUV leva sábado ao Cineteatro António Lamoso o famoso grupo MozART, que, juntando quatro intérpretes de exceção, transforma composições célebres da música erudita e do repertório de cabaret com recurso a arranjos inesperados, teatro físico, adereços cómicos e um imbatível sentido de humor. Sem palavras nem legendas, o espetáculo é para maiores de 6 anos e promete 60 minutos de “terapia clássica” por via da música e do riso, para uma cura coletiva e transversal.

“Terapia Clássica” é o espetáculo que o grupo polaco MozART traz a Santa Maria da Feira no próximo sábado à noite, a convite do FIMUV – Festival Internacional de Música de Paços de Brandão. Constituindo uma das propostas mais aguardadas da 46.ª edição do certame promovido pela associação CiRAC, o concerto reunirá no palco do Cineteatro António Lamoso quatro músicos que, formados por prestigiadas academias de Varsóvia e Łódz, decidiram aplicar o seu virtuosismo num registo diferente do tradicionalmente associado à carreira erudita, mantendo-se fiéis às composições clássicas e ao repertório de cabaret, mas reinventando ambos com diferentes manifestações de humor.

“Os MozART combinam alta perícia técnica e apurada inteligência com um brilhante sentido de humor e uma grande sensibilidade humana. Disso resulta um espetáculo fabuloso, diferente e vibrante, que provoca gargalhas genuínas durante todo o concerto e contagia o público com uma alegria e animação que, sem a componente cómica deste quarteto, seriam impossíveis no repertório clássico”, nota o diretor artístico do FIMUV, Augusto Trindade.

Com bilhetes a 8 ou 10 euros, disponíveis na plataforma BOL, o espetáculo “Terapia Clássica” pretende ser o que os próprios MozART anunciam como “uma experiência de cura pela música e pelo riso compartilhado”. Para isso, os artistas vão partir de música conhecida do grande público e associá-la a ideias, gestos, adereços e situações que lhe conferem novos sentidos, explorando assim uma “ironia humorística” cujo objetivo é “surpreender e emocionar a plateia”. Isso passará também por questionar as diferenças entre o mundo analógico e o digital, brincando com o repertório para realçar a necessidade de afastar distrações virtuais e usufruir “das coisas boas da vida real, como a música e a boa-disposição”.

Dois irmãos russos e um Stradivarius que estreou Tchaikovsky

No domingo, pelas 17h30, o FIMUV regressa ao registo da erudita mais formal, levando ao auditório da Academia de Música de Paços de Brandão o concerto do violinista russo Kirill Troussov e da sua irmã pianista Alexandra Troussova. Tocando juntos desde crianças, os músicos são apontados como um dos poucos duos de irmãos com fama mundial e afirmaram-se pelo seu desempenho perfeitamente sincronizado, em que um reage instintivamente ao outro. Daí resulta o que o diretor artístico do FIMUV define como “uma harmonia impressionante, em que há virtuosismo, alta musicalidade e uma carga emotiva que toca particularmente o público”.

Duo Troussov (Foto: DR)

O concerto dos Troussov tem entrada livre e será constituído por duas partes: no início, apresentarão Brahms, Beethoven e Vitali; após o intervalo, irão recuperar Brahms e acrescentar-lhe Tchaikovsky. Na execução dessas obras, Kirill atuará com o seu violino Stradivarius de 1702, em concreto com o modelo “The Brodsky”, assim designado por ter sido com esse instrumento que o violinista russo Adolph Brodsky estreou em 1881, com a Filarmónica de Viena, o único concerto que Tchaikovsky escreveu para violino. Fotos: DR.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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