Atualidade
Vila Franca de Xira melhora a qualidade do ar
Segundo os resultados do “Estudo de Reavaliação da qualidade do Ar no Concelho de Vila Franca de Xira”, a qualidade do ar no Concelho de Vila Franca de Xira melhorou entre 2005 e 2022, verificando-se uma melhoria dos níveis de Dióxido de azoto (NO₂) e Dióxido de enxofre (SO₂) na atmosfera em 2020-2022, face a 2005.
As conclusões do estudo foram apresentadas pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e pelo Coordenador Científico do Estudo, Professor Francisco Ferreira, no dia 20 de junho, no Jardim Municipal “José Álvaro Vidal”, em Alverca do Ribatejo.
O Estudo elaborado pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa teve como principal objetivo atualizar a monitorização efetuada no ano de 2005, considerando as novas variáveis, tais como a introdução de 10 novos pontos de avaliação distribuídos pelo Concelho, a realização de campanhas de monitorização com recurso ao laboratório móvel de qualidade do ar em três locais selecionados, assim como a existência da Estação de Monitorização da Qualidade do Ar (EQA) em Alverca. Este último equipamento permite a monitorização, em contínuo, da qualidade do ar e cuja implantação foi resultante do trabalho realizado em 2005.
A primeira fase de monitorização decorreu entre 30 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020 e a segunda fase de 20 a 28 de junho de 2022, englobando dois períodos de campanha (período de verão e período de inverno).
Foram medidas as concentrações dos poluentes de Dióxido de enxofre (SO2), Dióxido de azoto (NO₂), partículas (PM10) e Ozono (O₃). Estes dois últimos poluentes foram um acréscimo ao estudo de 2005, que na altura apenas mediu SO₂ e NO₂. Para tal recorreu-se:
· À instalação de tubos de difusão passiva em 46 locais distribuídos por todo o município. 36 pontos do estudo de 2005 e com a introdução de 10 novos pontos de avaliação, face á expansão e ocupação do território neste espaço temporal, visando monitorizar novos locais de expansão;
· À colocação de uma estação Móvel SNIF Air Lab, pertença da FTC, que para além do SO2 e do NO2, mede as partículas em suspensão e o ozono;
· À existência da estação de Monitorização da Qualidade do Ar sita em Alverca do Ribatejo, para controlo de qualidade dos dados.
Paralelamente, foram recolhidos dados meteorológicos, de precipitação, direção e velocidade do vento, temperatura, radiação solar e humidade relativa. Estes dados permitiram a compreensão da dispersão dos poluentes alvo de Estudo. Para tal, recorreu-se:
· À Estação Meteorológica instalada no Pavilhão Multiusos de Vila Franca de Xira, resultante do projeto Clima.adapt da Área Metropolitana de Lisboa (2022);
· À Estação Meteorológica, pertença da FCT-NOVA, instalada temporariamente na Escola Básica da Malva Rosa (Alverca do Ribatejo) durante a campanha realizada em 2020.
Assim, conclui-se que houve uma redução de partículas poluentes, como o Dióxido de azoto (NO₂) e Dióxido de enxofre (SO₂), sendo os valores mais elevados de NO₂ correspondentes a locais sob influencia direta de tráfego rodoviário. Todos estes valores encontram-se abaixo dos limites legais impostos.
Foto: CMVFX.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
Atualidade
Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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