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Atualidade

33,6% dos portugueses admitem que já foram diagnosticados com depressão

Inquérito analisa visão dos portugueses sobre a depressão

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Em cada 10 portugueses, seis sentiram sinais de depressão, três já foram diagnosticados com esta doença e quase oito conheceram um familiar ou amigo a quem a depressão foi diagnosticada. Dados agora revelados e que integram um inquérito que procurou perceber “A visão dos portugueses sobre a Depressão”.

O mesmo inquérito revela, ainda, que a população portuguesa não tem dúvidas de que a depressão é uma doença (86,2%), embora considerem que não é particularmente valorizada pela sociedade (70,9%). Um número significativo acha que é uma doença que fica para toda a vida (29%) e ainda pensa que é apenas um estado de espírito (28,5%).

Na opinião de Gustavo Jesus, médico psiquiatra, os dados do estudo agora apresentado revelam que “a maioria dos inquiridos afirma que a depressão é uma doença, o que me parece ser um grande avanço face à perceção que as pessoas anteriormente tinham sobre a depressão. No entanto, ainda há um caminho a percorrer, porque, por exemplo, 29% considera ainda que é uma doença que fica para toda a vida, o que não é verdade na maior parte dos casos, e mais de 28% diz que é apenas um estado de espírito.  Assim, as melhorias relativamente ao conhecimento sobre a doença na população parecem ser algumas, e campanhas como a “Depressão em rodeios” terão tido um papel muito importante, mas continua a ser fundamental falar sobre depressão, porque quanto mais se falar sobre o assunto, sobretudo se isso for feito de uma forma técnica e cientificamente correta, melhores serão os resultados a curto e médio prazo em termos de literacia populacional”.

No que respeita aos principais sintomas que associam a uma depressão, os portugueses entendem que são a tristeza (91,3%), a perda de autoestima/confiança ou sentimentos de culpa (89,6%), a falta de prazer e interesse (85,3%), a ansiedade (82,3%), o cansaço físico ou diminuição da energia (81,9%) e, os problemas cognitivos, como a falta de concentração, a dificuldade em planear, a indecisão, os lapsos de memória ou o raciocínio lento (76%). Para os inquiridos são os três primeiros sintomas referidos que identificam também como sendo os que têm mais impacto no quotidiano das pessoas com depressão.

Dados estes que Luísa Figueira, médica psiquiatra e professora catedrática de psiquiatria na Faculdade de Lisboa sublinha como sendo reveladores da perceção que os portugueses têm dos sintomas relacionados com a depressão: “Sendo correta a perceção dos portugueses sobre o impacto negativo da depressão sobre a vida profissional dos doentes (96,9% respondem afirmativamente), esta afirmação não é concordante com outras  respostas dos inquiridos que acham  que a dimensão  cognitiva é pouco afetada pela depressão (7,4%) e ainda menos a dimensão profissional/financeira (4,7%). Neste aspeto particular será importante uma maior informação à população em geral, dado que, efetivamente, sintomas como a falta de concentração, a dificuldade em planear, a indecisão, os lapsos de memória ou o raciocínio lento são de facto condicionantes das dificuldades profissionais dos doentes com depressão. Os resultados aqui demonstram que este facto ainda não está claro para a maioria dos portugueses”.

Quando questionados sobre qual o principal fator de risco que aumenta a probabilidade de sofrer de Depressão, a maioria identifica as perdas ou traumas (86%), seguem-se outras doenças (43%) e a hereditariedade (29,9%).

O inquérito “A visão dos portugueses sobre a depressão” foi promovido pela Lundbeck Portugal e envolveu um total de 1.215 inquiridos, telefonicamente, entre os dias 27 de setembro e 3 de outubro de 2022. Todos os indivíduos inquiridos são maiores de idade e residem em território nacional. A margem de erro do estudo é de 2,81% para um intervalo de confiança de 95%.

Depressão

A depressão é um dos problemas de saúde mental mais comum, sendo que 1 em cada 4 pessoas vão sofrer de depressão em qualquer ponto das suas vidas. Afeta cerca de 350 milhões de pessoas no mundo, e Portugal destaca-se como um dos países da Europa com maior prevalência de doenças psiquiátricas: cerca de 700 mil pessoas vivem com sintomas depressivos.

Trata-se de uma doença com uma importante desregulação neuroquímica que resulta de fatores biológicos, e de stress ambiental, nomeadamente stress do dia a dia. Existe um grande leque de sintomas que variam no tipo, duração, número e gravidade, afetando cada pessoa de maneira diferente. Podem ocorrer com ou sem qualquer causa óbvia e, muitas vezes, sem que o doente de aperceba dos mesmos, até sentir que é um sofrimento que perdura e começa a ter impacto no seu quotidiano.

A prevalência depressão tem registado um crescimento contínuo nas últimas décadas, mas ainda é uma das doenças mais incompreendidas e estigmatizadas pela sociedade:  amigos, familiares, meio laboral, sociedade no geral e, muitas vezes, pelo próprio doente.

Foto: DR.

Atualidade

Câmara de Barcelos distinguida em três categorias no Prémio Autarquia do Ano

Ação Social, Educação e Novos Caminhos

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A Câmara Municipal de Barcelos foi distinguida com três menções honrosas nas áreas da Educação, Ação Social e Planeamento Urbanístico, na 5ª edição dos Prémios “Autarquias do Ano”. A atribuição dos prémios decorreu, ontem, num evento que teve lugar no Palácio Conde D’Óbidos by Casa do Marquês, em Lisboa. 

O Município de Barcelos viu ser-lhe reconhecidos méritos no trabalho que tem desenvolvido na área da Educação, na subcategoria – incentivos ao Sucesso Escolar; na área do Apoio Social, na subcategoria – Combate à Exclusão Social; e na área do Urbanismo e Espaços Verdes, na subcategoria – Planeamento Urbanístico. 

Na área da Educação, o Município de Barcelos apresentou a concurso o conjunto de programas e iniciativas que colocam a Educação como eixo central da ação política da Câmara Municipal. Essas ações desenvolvem-se em articulação com os agentes educativos do território concelhio, nomeadamente, no âmbito da Rede de Inovação, Sucesso Educativo e Equidade (RISEe), cujo objetivo visa o sucesso no desenvolvimento holístico da criança, do jovem e do adulto, focando-se no bem-estar, na equidade e na inclusão de crianças e jovens.

Na área da Ação Social, a Câmara de Barcelos foi distinguida na subcategoria Combate à Exclusão Social, cuja estratégia de intervenção se desenvolve em vários eixos e abarca áreas como saúde, educação, habitação, voluntariado e inclusão. Neste aspeto, entre outros projetos, realça-se o Programa de apoio ao pagamento mensal da renda de casa, transporte gratuito a pessoas portadoras de doenças graves e com vulnerabilidade socioeconómica, para realização de tratamento e/ou consultas; refeições escolares para alunos de agregados familiares em situação socioeconómica vulnerável. Além destes programas, a candidatura do Município incluiu o “Programa Abem” que possibilita o acesso a medicamentos a quem não tem capacidade financeira para os adquirir; o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social protocolado com diversas instituições do concelho; o Projeto “BarcELOS D’Abrigo”; e o serviço do CLAIM que dá resposta especializada e de proximidade ao processo de acolhimento e integração de pessoas migrantes do concelho de Barcelos.

A terceira distinção dos Prémios Autarquia do Ano diz respeito à área do Urbanismo e Espaços Verdes, na subcategoria Planeamento Urbanístico, à qual a Câmara Municipal candidatou o Programa “Novos Caminhos”. Trata-se de um projeto estratégico de desenvolvimento do concelho, assente na coesão territorial e na melhoria das condições de vida das populações, visando acabar com os caminhos em terra batida no concelho, nomeadamente as vias que servem habitações, comércios e indústrias. Este programa, em menos de dois anos, já financiou obras nas freguesias do território barcelense no valor de cerca de 10 milhões de euros. A execução do Programa “Novos Caminhos” está a ser feita em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia.

Os ‘Prémios Autarquia do Ano’ são organizados pela Lisbon Awards Group e pelo jornal económico ECO, e têm por objetivo distinguir municípios e freguesias que se destacam nas mais variadas áreas pelas suas práticas inovadoras e de gestão rigorosa do interesse público.

Foto: CMB.

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Presidente da Câmara de Anadia acompanha visita da Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Visita ao Centro Social Maria Auxiliadora de Mogofores

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No âmbito da comemoração do Dia da Segurança Social, a presidente da Câmara Municipal de Anadia, Maria Teresa Cardoso, acompanhou a visita que a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Ramalho, realizou, no passado dia 8 de maio, ao Centro Social Maria Auxiliadora de Mogofores, na União de Freguesias de Arcos e Mogofores.

No seguimento da visita, teve lugar a inauguração das obras de requalificação da Creche do Centro Social, financiadas pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, a que se seguiu ainda uma visita às obras de construção do edifício que irá acolher os serviços da nova valência de ERPI – Estrutura Residencial Para Idosos (Lar) do Centro Social de Mogofores.

Na ocasião, Maria Teresa Cardoso, em traços muito gerais, deu a conhecer a realidade do concelho, no que respeita ao trabalho que tem sido desenvolvido pelas Instituições de Solidariedade Social, tendo dado ainda conta das preocupações e dificuldades por que estão a passar neste momento.

A autarca alertou a Ministra Maria do Rosário Ramalho para a necessidade da revisão dos acordos de comparticipação existentes com a Segurança Social, nas diferentes valências, por forma a que as Instituições possam ultrapassar os problemas com que se debatem.

Foto: CMA.

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Viana do Castelo: XIII Encontros Vínicos do Vinho Verde debatem eficiência na gestão de recursos para a vinha

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Esta sexta-feira e sábado, Viana do Castelo é palco dos XIII Encontros Vínicos do Vinho Verde, evento que tem como objetivo valorizar a oferta de produtos nacionais, impulsionar a atividade vitivinícola e o Vinho Verde como produto de dimensão estratégica.

Na sessão de abertura do seminário ‘Eficiência na gestão de recursos para a vinha’, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, considerou que estes Encontros Vínicos reúnem quatro elementos fundamentais, nomeadamente a vinha, a produção do vinho, a sabedoria da academia e a administração regional. “A viticultura tem de ser analisada do ponto de vista holístico, gerando atividade, trabalho, paisagem, concretizando experiências marcantes e impulsionando o turismo”, referiu o autarca, assumindo que um dos grandes desafios passa pela competitividade e diferenciação dentro do setor.

O Presidente do Conselho Diretivo da OERN, Bento Aires, assumiu que “temos de conseguir manter o talento em Portugal, valorizar e qualificar o trabalho dos engenheiros”, realçando que estes Encontros Vínicos “conjugam entidades que pretendem acrescentar valor e fazer crescer um setor de enorme importância e relevância para o país”.

Já o Vice-Presidente da CCDR-Norte, Beraldino Pinto, assumiu que a eficiência na gestão de recursos para a vinha “é muito pertinente, atual e com uma enorme transversalidade”.

Na sua intervenção, o Delegado Distrital da Ordem dos Engenheiros de Viana do Castelo, Vítor Correia, referiu que esta 13ª edição dos Encontros, em 15 anos, vem comprovar que “o vinho mantém uma certa mística, assumindo-se como um misto de arte e saber, ciência e investigação”, considerando que os clientes “cada vez mais querem conhecer e experienciar a realidade, saber como e quem faz o vinho”.

Também a Diretora da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESA-IPVC), Isabel Valín, referiu que estas Encontros têm “acompanhado as alterações, as mudanças e os desafios” do setor e que, dentro desta lógica, o IPVC pretende que os seus estudantes “se aproximem” do setor agrário e da vitivinicultura, considerando que, para que isso aconteça, o setor tem de ser cada vez mais produtivo e sustentável economicamente.

Assim, os Encontros Vínicos trazem novamente para debate este vinho tão caraterístico da região do Minho e envolvem um conjunto de iniciativas nos quais este produto é devidamente valorizado, dos quais se destaca o seminário desta sexta-feira, uma prova de vinhos, o Jantar de Gala com anúncio dos grandes vencedores dos Prémios Vinho Verde do Ano da OERN 2023, curso de prova de vinhos, visitas, entre outros.

O evento é uma organização conjunta da Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN), da Câmara Municipal de Viana do Castelo, da Delegação Distrital de Viana do Castelo e do Colégio de Engenharia Agronómica – Norte, com a colaboração da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes (CVRVV), do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e da Escola de Hotelaria e Turismo de Viana do Castelo.

Foto: CMVC.

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