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Campanha “Porquê fumar se podes dançar?” desafia os jovens a dançar contra o tabagismo

Campanha do GECP para o Dia Mundial da Dança, a 29 de abril, com a atriz Margarida Serrano como embaixadora do passatempo de dança no Instagram

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Em antecipação ao Dia Mundial da Dança, que se celebra a 29 de abril, o Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP) lança uma campanha digital dedicada aos adolescentes, em parceria com a atriz Margarida Serrano, cujo intuito é desincentivar o consumo tabágico nesta faixa etária. A campanha consiste num concurso lançado no Instagram que convida os jovens a repetir a dança original divulgada pela influencer digital e premeia o melhor vídeo.

O slogan desta iniciativa, “Porquê fumar se podes dançar?”, foi pensado para assinalar a efeméride, colocando o tema da iniciação tabágica na adolescência na ordem do dia. A jovem portuguesa Margarida Serrano, conhecida figura da ficção portuguesa, atleta de alta competição e campeã nacional de patinagem artística, foi a cara escolhida para fazer parte desta campanha que, em conjunto com o GECP, desafia os jovens a dançar para pôr fim ao tabagismo. “Dança ao ritmo do GECP” é uma das mensagens impactantes desta iniciativa de sensibilização que convida os jovens a participar no desafio através da imitação da coreografia que a influenciadora criou especificamente para esta campanha.

Todos os interessados em participar nesta iniciativa devem consultar o regulamento veiculado através dos canais oficiais do GECP, habilitando-se a um prémio que será atribuído ao melhor vídeo.

“Queremos aproveitar esta data tão positiva e animada para relembrar aos adolescentes os malefícios inerentes ao hábito de fumar, visto esta ser uma faixa etária onde se tem registado um aumento significativo do consumo de tabaco”, refere Ana Barroso, pneumologista e membro da direção do GECP.

A mensagem “Porquê fumar se podes dançar?” reforça, assim, a importância que uma atividade como a dança pode ter na vida dos jovens, estimulando a disciplina, a criatividade e a boa disposição. Além disso, dançar é uma atividade física e também uma forma de expressão e socialização que contribui fortemente para a construção da identidade na adolescência, enquanto que fumar é um fator de risco para o aparecimento de doenças como o cancro do pulmão.

Embora esta campanha seja dirigida aos adolescentes, o GECP pretende, também, sensibilizar pais e encarregados de educação para a importância do diálogo e dos bons exemplos. Para Ana Barroso, “os bons exemplos devem começar em casa, pois hoje sabe-se que os filhos de fumadores têm maior probabilidade de desenvolver o mesmo hábito. Os pais devem esforçar-se e tomar a decisão de deixar de fumar, mas caso não o consigam devem evitar fazê-lo juntos dos filhos para que estes não os venham a imitar e não sejam expostos ao fumo passivo”, acrescenta.

O cancro do pulmão e outras doenças respiratórias ou cardíacas devem ser mencionados nesses diálogos como fatores de risco para quem é fumador, mas para a especialista “nestas idades é mais benéfico que a mensagem se centre nas consequências a curto prazo de começar a fumar, tais como, o aspeto da pele, o mau hálito, os dentes amarelos, a perda de capacidade física, sem esquecer de evidenciar também a parte económica”.

Com o objetivo primordial de um dia poder vir a existir uma geração livre de tabaco, o GECP vai, também, divulgar esta campanha em algumas escolas do país. “Queremos pôr todos os jovens do país a dançar para pôr fim ao tabagismo. Não falamos apenas do tabaco tradicional, mas também do tabaco aquecido e dos cigarros eletrónicos que, infelizmente, têm vindo a ganhar bastante popularidade e aceitação entre os mais novos pelas suas embalagens apelativas e variedade de sabores”, refere a pneumologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho. Estas novas formas de tabaco, apesar de alegarem ser seguras, não estão livres de toxinas cancerígenas e, como tal, acarretam malefícios comprovados para a saúde.

Imagem: GECP.

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Congresso nacional de comunicação de ciência de 8 a 10 de maio em Braga

12º SciComPt vai juntar 270 pessoas na Universidade do Minho, no INL e no Centro Ciência Viva

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É o momento do ano para os comunicadores de ciência em Portugal. O 12º Congresso SciComPt vai reunir perto de 270 participantes entre 8 e 10 de maio, em Braga, em particular na Universidade do Minho e, no primeiro dia, também no Laboratório Ibérico de Nanotecnologia (INL) e no Centro Ciência Viva. A inteligência artificial, a ciência acessível e o envolvimento dos cidadãos são alguns temas em foco. O extenso programa inclui 114 comunicações, 21 demonstrações, 12 sessões plenárias e alargadas e quatro oficinas de formação.

A organização cabe à SciComPt – Rede de Comunicação de Ciência e Tecnologia em Portugal, à UMinho – através do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, do Centro de Matemática, do Instituto de Ciências Sociais e da Escola de Ciências –, ao INL e ao Centro de Ciência Viva. “É o ponto de encontro de uma ampla rede de profissionais, académicos e cientistas para debater práticas, experiências e avanços neste domínio”, afirma a professora Elsa Costa e Silva, membro da direção do mestrado em Comunicação de Ciência da UMinho.

Influência da IA na ciência

Nas sessões plenárias vai abordar-se a união arte-ciência com a académica britânica Emma Weitkamp (dia 8, 15h00, INL), os efeitos da inteligência artificial com a porta-voz do Parque das Ciências da Andaluzia, Lourdes López Pérez (dia 9, 9h00, auditório B1 do campus de Gualtar) e, ainda, a ciência aberta a todos com a diretora do projeto Native Scientists, Joana Moscoso, a vice-coordenadora do Observa da Universidade de Lisboa, Ana Delicado, o diretor dos Serviços de Documentação e Bibliotecas da UMinho, Eloy Rodrigues, e a editora de ciência do “Público”, Teresa Firmino (dia 10, 9h00, auditório B1).

As oficinas são na manhã do dia 8, no Centro Ciência Viva, propondo fazer vídeos criativos com poucos recursos, medir o impacto da divulgação de ciência, sensibilizar para investigação animal e acentuar a ciência cidadã. Já as demonstrações ficam para a tarde do dia 9, no hall do edifício 2 do campus de Gualtar. Cruzam sugestões como banda desenhada, caderneta de cromos, realidade virtual, jogo de bingo, laboratório numa caixa, cinema, horta comunitária, zines, videojogos educativos, podcasts e canais nas redes sociais. O objetivo é disseminar desde os raios cósmicos à microbiologia, do sono às leis, dos oceanos aos dinossauros.

Já as comunicações, a decorrer até oito espaços em paralelo no campus, vão incidir em tópicos vastos, nomeadamente novas audiências, plataformas abertas, ciência nos bares e nas redes sociais, Noite Europeia dos Investigadores, bastidores dos gabinetes de comunicação, erros na divulgação, aprender fora da aula, projetos inclusivos, jovens e alterações climáticas, saúde mental, o trabalho dos museus e os podcasts de ciência em Portugal. O evento prevê, ainda, a assembleia-geral da SciComPt e uma visita ao Bom Jesus, Património Mundial da UNESCO. O portal oficial é scicom.pt/congresso2024.

Imagem: UM.

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Orquestra Metropolitana de Lisboa celebra Centenário de Joly Braga Santos com concertos em Setúbal e Lisboa

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O encanto da música de Joly Braga Santos revelou-se ao público nos anos quarenta. Era, então, aluno de Luís de Freitas Branco e transbordava um talento que lhe garantiria lugar entre os melhores. As suas criações eram espontâneas, mas de elaboração cuidada; eram intensas, mas de apreensão imediata.

Este concerto celebra o seu legado, no preciso mês em que passam 100 anos sobre a data do seu nascimento. Tem início com um concerto para cordas, datado de 1951. Prossegue nos anos sessenta, com a música de um bailado estreado no Teatro Politeama em 1968. Depois, Staccato Brilhante de 1988, um impressionante manifesto de jovialidade em fim de vida. Pelo meio, ressoam ritmos e melodias tradicionais da Chéquia, na música de Antonín Dvořák.

Desta forma, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “No Centenário de Joly Braga Santos”, dirigida pelo maestro Pedro Neves.

Apresentará:

Joly Braga Santos – Concerto para Cordas em Ré 

Joly Braga Santos – Suíte de bailado Encruzilhada

Antonín Dvořák – Suíte Checa

Joly Braga Santos – Staccato Brilhante

Concertos no domingo, dia 26 de maio, 17h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, Setúbal (Bilhetes brevemente à venda) e segunda, dia 27 de maio, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA, Lisboa (bilhetes à venda aqui).

Imagem: OML.

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Viana do Castelo acolhe II Fórum do Peregrino a 16 e 17 de maio

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Nos próximos dias 16 e 17 de maio, a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Federação Portuguesa do Caminho de Santiago promovem II Fórum Peregrino, evento criado com o objetivo de discutir temas atuais e relevantes para o desenvolvimento do Caminho de Santiago em Portugal, envolvendo as associações de peregrinos, as autarquias, as entidades religiosas, as entidades nacionais que tutelam a Cultura e o Turismo, a sociedade civil, as entidades de segurança pública, os operadores privados e o público em geral.

A organização perspetiva o evento como sendo um momento de franca participação e ampla reflexão estratégica, onde todos os atores do Caminho de Santiago possam dar a sua contribuição.

O evento inclui um primeiro dia de capacitação certificada, a realizar na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, e um segundo dia de conferência, que terá lugar no Auditório Dr. Francisco Sampaio da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC).

A inscrição é gratuita e deve ser realizada nos seguintes links:

. Dia 16 de maio, na Plataforma Academia Digital, em: https://academiadigital.turismodeportugal.pt/index.php?option=com_training&task=show&id=5885 (deve proceder primeiro ao registo na referida plataforma)

. Dia 17 de maio: https://forms.gle/ShvR2vHtNt6RkdYm8

Assim, dia 16 de maio, a Ação de Capacitação Certificada acontece no âmbito da Formação + Próxima e tem como tema “Itinerários Jacobeus – compreender o passado e desafios futuros”. Tem por objetivos compreender as origens do culto Jacobeu; valorizar as origens do sistema viário jacobeu, na definição dos itinerários de peregrinação; entender o significado de hospitalidade e a abrangência do trabalho das associações; avaliar a importância dos hospitaleiros na gestão e promoção dos equipamentos; conhecer as normas de sinalética e as dificuldades operacionais da sua implementação; reconhecer o acesso a oportunidades de financiamento; e enquadrar o Caminho e os desafios de gestão transfronteiriços, tendo a formação como destinatários os profissionais do setor da Informação Turística, Hotelaria, Turismo e Restauração e outros interessados.

Nessa noite, no Museu de Artes Decorativas, às 21h30, será apresentado publicamente o documentário “O Nosso Caminho”, produzido por Completa Mente, Lda. e realizado por Pedro Gil Vasconcelos. Segue-se o lançamento do livro e sessão de autógrafos do “Caminhos que faço meus”, editado por Ego Editora.

A 17 de maio, o Auditório Dr. Francisco Sampaio da ESTG-IPVC acolhe a conferência do II Fórum do Peregrino, que vai incluir uma assinatura de protocolo de colaboração com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, as mesas redondas “Caminho de Santiago, primeira rota cultural europeia”, “Desafios na gestão do Caminho de Santiago”, “Segurança e hospitalidade no Caminho de Santiago”, testemunhos de peregrinos e momentos musicais.

Imagem: CMVC.

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