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Conselho Ambiental de Sintra apresenta projetos para o concelho

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O Conselho Estratégico Ambiental de Sintra apresentou diversos projetos ambientais, não só no território de Sintra, mas também, ao nível nacional, na passada sexta-feira, em Sintra.

Durante esta reunião, foram apresentadas as conclusões da COP26 e a preparação da COP27, o tratamento de resíduos no presente e no futuro – Uma Política Nacional, o Plano de Ordenamento e Modelo de Cogestão do Parque Natural Sintra-Cascais, e a instalação do laboratório vivo de descarbonização no Bairro da Tabaqueira.

O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, referiu que Sintra tem particular atenção a estas matérias de cariz ambiental, não só “locais, mas também nacionais e internacionais. Nestes temas, Sintra é paradigmático, porque temos todas as condições para sermos um concelho típico nestas matérias importantes em termos ambientais”.

“Temos um território muito vasto, diversificado, uma Paisagem Cultural Património da Humanidade e temos uma prioridade muito grande dada ao ambiente. Os últimos resultados internacionais que nos colocam foram muito animadores, posicionando-nos numa classificação A-, quando em termos de países europeus a classificação média é C e a nível mundial é D”, referiu o autarca.

As conclusões da COP26 e a preparação da COP27 foram apresentadas por Francisco Lacasta, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, que não deixou de referir “o Conselho Estratégico Ambiental de Sintra como uma referência” e que “deviriam haver mais no país”.

A COP26 realizou-se em Gasglow, na Escócia, nos dias 31 de outubro e 13 de novembro, com o objetivo de discutir sobre as alterações climáticas e a criação de compromissos para conseguir reduzir as emissões de carbono.

Durante esta reunião, os órgãos participantes analisaram os progressos realizados no que diz respeito aos compromissos assumidos no âmbito do objetivo do Acordo de Paris, que consiste em manter o aquecimento global bem abaixo de 2 °C em relação aos níveis pré-industriais e envidar esforços para o limitar a 1,5 °C.

Posteriormente, foi apresentado o “Tratamento de resíduos no Presente e no Futuro – Uma Política Nacional”, pelo representante do SMAS de Sintra, Carlos Vieira. Sobre este tema, Basílio Horta, referiu que se torna “cada vez mais importante conhecermos qual é a estratégia nacional. Muito dos nossos resíduos estão a ir para aterro, com problemas graves que se refletem na nossa taxa de gestão de resíduos e tem problemas seríssimos nas nossas finanças. É necessário que o governo nos diga qual é a sua estratégia”.

Por fim, foi apresentado o projeto SMILE – Sintra Motion & Innovation for Low Emissons, que consiste na instalação do laboratório vivo de descarbonização no Bairro da Tabaqueira. Este projeto é promovido pela Fundação Aga Khan, que envolve vários parceiros entre eles, a Câmara Municipal de Sintra, e insere-se no Programa de Ambiente de Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono dos EEA Grants.

Este programa tem como metas a promoção de uma economia de baixo carbono, com especial destaque à economia circular, à adaptação às alterações climáticas e à conservação e biodiversidade; e o aumento da resiliência e capacidade de resposta das comunidades às alterações climáticas.

Para o presidente da autarquia de Sintra, todas estes temas debatidos vão ao encontro da “grande preocupação que o Município tem com o ambiente. Neste mandato, ao lado da saúde e da educação, a matéria ambiental será uma das nossas primeiras prioridades da ação governativa da câmara”.

O objetivo deste Conselho Estratégico é garantir a cooperação de várias entidades que têm competência sobre matérias ambientais, desde recolha e tratamento do lixo, orla costeira, ordenamento do território e requalificação urbana.

Foto: CMS.

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Barcelos celebra Dia Internacional e Noite Europeia dos Museus

Museu de Olaria com várias atividades ao longo do mês

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Visitas guiadas, oficinas de pintura, de azulejaria e de roda de oleiro são algumas das propostas do Município de Barcelos a realizar no Museu de Olaria de 11 a 18 de maio, no âmbito das celebrações do Dia Nacional do Azulejo, Dia Internacional dos Museus e “Bom Dia Cerâmica”.

Dia Nacional do Azulejo

Para assinalar o Dia Nacional do Azulejo, que se comemorou ontem, 06 de maio, o Município de Barcelos preparou duas atividades de divulgação desta manifestação arquitetónica tão característica do Património da Cidade. Assim, aproveitando um dia em que as pessoas têm mais tempo livre, no próximo sábado, 11 de maio, às 9h30, o Gabinete de Arqueologia e Património Histórico vai dinamizar um percurso de interpretação no âmbito do “Programa + Património”, com uma visita guiada ao painel azulejar de Eduardo Nery, instalado na fachada exterior do edifício do Museu de Olaria.

A participação na atividade é livre, mas carece de inscrição prévia, através de arqueologia@cm-barcelos.pt ou pelo telefone 915288428. No mesmo dia, entre as 10h30 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h00, tem lugar, no interior do Museu de Olaria, a oficina de azulejaria com Cristina Vilarinho.

Dia Internacional dos Museus e Noite Europeia dos Museus

Dias depois, de 14 a 18 de maio, também no Museu de Olaria destacam-se as atividades pedagógicas e oficinas práticas para o público escolar, sob o tema “O papel fundamental dos museus como instituições educacionais dinâmicas que promovem a descoberta e a compreensão cultural”.

A 18 de maio, dia em que se comemora o Dia Internacional dos Museus e a Noite Europeia dos Museus decorrem diversas atividades:  às 10h00 e às 15h00, visitas guiadas ao Museu de Olaria, destinadas ao público em geral, mas com inscrição e obrigatória e limitada através do email museuolaria@cm-barcelos.pt;  às 21h30, no âmbito da Noite Europeia dos Museus, decorre a cozedura de rakú de peças cerâmicas, com João Carqueijeiro, no jardim do Museu de Olaria, culminando o programa pelas 22h00, com mais uma visita guiada ao Museu.

Bom Dia Cerâmica

Ainda no dia 18 de maio, no programa “Bom Dia Cerâmica”, entre as 10h00 e as 12h00 e as 15h00 e as 17h00, há espaço para um momento de experimentação na roda de oleiro, dinamizado por Fernando Russo. A iniciativa destina-se ao público em geral e acontece no jardim do Museu de Olaria.

No dia 19 de maio, às 15h00, decorrerá uma oficina de pintura destinada a famílias, denominada “Cristas, o Galo Falante”.

Imagem: CMB.

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Distrito de Faro: PSP faz nove detenções no passado fim de semana

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O Comando Distrital da PSP de Faro informa que, no passado fim de semana, procedeu a um total de 9 detenções, pelos crimes de violência doméstica, tráfico de estupefaciente, condução sem habilitação legal e condução em estado de embriaguez, nas cidades de Faro, Olhão, Vila Real de Santo António, Portimão e Lagos.

Duas destas detenções ocorreram nas imediações da Praia da Rocha, em Portimão, na sequência do reforço de policiamento por ocasião do festival musical “DnB Allstarts”. Com auxílio e monitorização do sistema CCTV público da cidade, foi possível identificar 11 cidadãos suspeitos de se dedicarem ao tráfico de estupefacientes, dos quais 5 foram constituídos arguidos e 2 foram detidos em flagrante delito, tendo sido constituído arguido, ainda, 1 cidadão pelo crime de detenção de arma proibida. Foram apreendidas cerca de 250 doses de anfetaminas, cocaína, liamba e haxixe, 4 engenhos pirotécnicos, 1 faca e 1355 euros que se suspeitam provenientes do tráfico de estupefacientes.

Já na cidade de Faro, foi detido um homem, em flagrante delito, pela prática do crime de violência doméstica. Na sequência de uma chamada para a PSP que dava conta de um crime de violência doméstica em curso, foram rapidamente mobilizados meios policiais que, à chegada ao local, presenciaram o suspeito a agredir a vítima, pelo que o detiveram prontamente. Foram apreendidos diversos meios de prova e, ainda, 3 armas de fogo, pertencentes ao suspeito.

Foram detidos, ainda, no mesmo período, nas cidades de V.R. St. º António, Faro, Olhão, Portimão, seis outros cidadãos por crimes rodoviários.

Foto: PSP.

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Universidade do Minho identifica leveduras e bactérias que degradam plástico

Equipa do CBMA propõe uma alternativa sustentável e promissora no combate à poluição

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Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho identificou um grupo de leveduras e bactérias capazes de degradar plástico. O resultado é muito promissor e potencia os microrganismos como alternativa sustentável no combate à poluição global dos plásticos.

O estudo iniciou em 2021 e derivou nomeadamente na tese de mestrado em Bioquímica Aplicada de João Gomes, que teve a orientação de Raúl Machado e de Isabel Soares-Silva, a parceria da empresa Vizelpas e financiamento europeu através dos projetos científicos Ecobib e River2Ocean.

Os plásticos são muito usados no mundo por serem resistentes e baratos, substituindo outros materiais, mas acumulam-se cada vez mais no ambiente, com efeitos negativos nos ecossistemas, na economia e na saúde, diz João Gomes. A sua investigação aplicou várias leveduras e bactérias para degradar polietileno, um dos principais plásticos do quotidiano e muito poluente, pois tem baixa biodegradabilidade. Concluiu-se que a Yarrowia lipolytica e a Pseudomonas aeruginos se fixavam à superfície do plástico, formavam biofilmes (primeira fase da degradação) e produziam enzimas que se “alimentavam” de plástico, decompondo-o.

Têm sido detetados microplásticos na placenta humana e no leite materno, mas também em alimentos como água, sal, mariscos, produtos acondicionados e bebidas engarrafadas, entre outros. A sua biodegradação “pode passar por microrganismos equipados com enzimas que quebram as ligações dos polímeros de plástico e os transformam em dióxido de carbono, água e biomassa microbiana”, afirma João Gomes. A equipa do CBMA quer agora aprofundar os mecanismos biológicos envolvidos na degradação do plástico e encontrar outros microrganismos que acelerem esse processo de degradação.

O plástico é amplamente difundido na sociedade moderna, tendo aplicações como indústria automóvel, eletrónica, construção civil, agricultura, embalamento, medicina e desporto, por exemplo. A sua produção e utilização exponencial gera milhões de toneladas de resíduos, que são tratados sobretudo por aterro sanitário, incineração e reciclagem, mas com custos enormes, exigindo-se assim novas tecnologias para o seu tratamento e eliminação.

Foto: DR.

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