Atualidade
IV Convenção Nacional da ARAC sob o lema da mobilidade, sustentabilidade e digitalização – novos desafios
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Realiza-se, já no próximo dia 31 de março, a Convenção Nacional da ARAC, a qual terá lugar na Região Centro de Portugal, tendo o acolhimento do Turismo do Centro – Entidade Regional de Turismo e do Município de Alcobaça.
“A ARAC procura levar o seu maior evento nacional a uma Região de Turismo em franco desenvolvimento, começando por marcar presença na importante cidade de Alcobaça, a qual atrai visitantes nacionais e estrangeiros há mais de oito séculos, expressando, desde já, a ARAC o seu agradecimento a esta importante Entidade Regional de Turismo e em particular ao seu Presidente, Dr. Pedro Machado”, salienta a ARAC.
Alcobaça é um dos melhores exemplos da arquitetura gótica primitiva em Portugal, tendo a sua igreja sido encomendada pelo primeiro rei de Portugal e fundador da nacionalidade em 1153 para demonstração do poder da nova e primeira dinastia.
É neste importante monumento, que é património Mundial da UNESCO, mais precisamente na sua biblioteca, a qual integra a magnifica unidade hoteleira da cadeia de hotéis – Montebelo pertencente ao grande grupo económico VISABEIRA, onde terão lugar os trabalhos da Convenção Nacional da ARAC.
Como principal fórum em Portugal agregador das empresas de locação de meios de mobilidade, parceiros da atividade turística, da indústria automóvel e da área financeira, bem como entidades públicas e privadas responsáveis pelas áreas do Turismo, Mobilidade e Transportes a IV Convenção Nacional, subordinada ao tema “Mobilidade/Sustentabilidade/Digitalização – Novos Desafios”.
Em linha com as anteriores Convenções, a Convenção Nacional da ARAC 2023 deverá contar com a presença do Presidente da República, Membros do Governo, Entidades Oficiais com representação das áreas do Turismo, Transportes e Finança, oradores nacionais e estrangeiros e moderadores de referência, para um auditório que deverá ultrapassar as três centenas e meia de participantes.
“Consciente do papel fundamental que o setor que representa tem no futuro da Mobilidade e do Turismo”, a ARAC organiza, assim, mais uma edição da sua Convenção Nacional que contará com representantes das empresas associadas e membros aliados da ARAC, fabricantes e outros parceiros do setor automóvel, representantes da indústria do turismo, entidades financiadoras e demais parceiros, que “de forma decisiva contribuem para o funcionamento deste setor, não esquecendo as várias entidades públicas que no dia a dia trabalham em estreita colaboração com a ARAC e as empresas suas associadas”, sublinha.
“A revolução em curso ao nível dos meios de mobilidade, em conjugação com a crescente oferta de produtos e serviços de mobilidade inovadores, está a transformar, de forma irreversível, a forma como nos deslocamos, quer no dia a dia, quer nas viagens turísticas, terão um especial destaque na IV Convenção Nacional da ARAC”, refere.
“Por um lado, a posse de um veículo é, cada vez menos, uma prioridade, em especial para as novas gerações, com várias cidades na Europa a adotar políticas tendentes à redução da utilização de veículos automóveis, em especial os movidos a combustíveis fósseis. Por outro lado, assistimos a uma tendência que aponta para o aprofundamento da digitalização e desmaterialização da locação de meios de mobilidade, com o surgimento de serviços suportados por sistemas e tecnologias de informação e comunicação complexos, mas de utilização simples, que permitam a acessibilidade de veículos 24 horas por dia, 7 dias por semana. A complementar estas duas tendências, assistimos a uma terceira, que tem a ver com os novos modelos de negócio”, salienta.
“As alterações dos modelos de mobilidade e de negócio estão a marcar uma transformação ao nível do Turismo, uma atividade que, a nível mundial, vem apresentando uma taxa de crescimento anual superior à do conjunto da atividade económica global, e que em Portugal constitui o principal motor da atividade económica nacional, assumindo-se, ainda, como o maior exportador e o maior criador de emprego ao longo dos últimos anos”, considera.
“O aluguer de automóveis sem condutor oferece a milhões de pessoas e empresas um transporte flexível, seguro, económico e cómodo, quer em termos turísticos, quer em termos empresariais (incluindo, aqui, os veículos comerciais). Os alugueres de curto e médio prazo verão, certamente, aumentar a sua procura à semelhança dos últimos anos”, continua.
“Estão, igualmente, a ser criados produtos de mobilidade, cada vez mais, flexíveis para os clientes, os quais já estão a ser disponibilizados por empresas de aluguer de automóveis sem condutor, que se estão a transformar em consultores e fornecedores de mobilidade, os quais procuram e oferecem as soluções mais adequadas a uma clientela cada vez mais exigente, que alugam vários tipos de veículos em regime de curta, média, longa duração e de partilha como é o carsharing. Atualmente, particulares e empresas procuram, cada vez mais, eliminar todos os custos supérfluos, o que irá contribuir certamente para uma melhoria da sua gestão, umas vezes, por iniciativa dos gestores, outras vezes, por imposições legais, nomeadamente fiscais”, constata.
“O nosso objetivo é oferecer estes serviços em consonância com a transição digital e uma economia verde, tendo em atenção um turismo sustentável e uma mobilidade inteligente e amiga do ambiente. Após um ano de 2022 em que Portugal, depois de uma crise pandémica de grande dimensão, na qual o turismo foi uma das atividades mais afetadas, é este mesmo setor que, nunca baixando os braços e dotado de uma resiliência sem igual, volta, novamente, a ser o motor da economia nacional, batendo recordes, estimando-se, mesmo, que 2022 seja o melhor ano de sempre do turismo português, tendo, para tal, sido de decisiva importância a grande articulação entre entidades publicas e privadas, as quais de forma muito profissional catapultaram novamente Portugal para as manchetes dos meios de comunicação, o que levou, mais uma vez, a que fossem atribuídos vários prémios ao nosso país neste setor tão importante que é o Turismo”, enaltece.
“É neste contexto de franca recuperação da atividade turística, associada à revolução em curso nos meios de mobilidade que a ARAC realiza a sua IV Convenção Nacional, onde se abordarão temas de grande importância para os setores da Mobilidade e do Turismo”, conclui.
Foto: DR.
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Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria
Na Sala da Capela até maio
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É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.
“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses.
Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Sobre o colecionador
José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.
A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.
Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.
O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.
A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.
Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.
Imagem: CMB.
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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli
Com a participação de Cátia Moreso
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A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.
Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.
O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.
Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).
Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.
Bilhetes aqui.
Imagem: OML.
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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes
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Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.
Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Foto: PSP.
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