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O futuro (e o presente) do rent-a-car passa pelo digital como pilar do seu desenvolvimento

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Joaquim Robalo Almeida

Dúvidas não parecem restar de que o Mundo se encontra na Era da Digitalização dos Negócios, a qual visa antes de mais aumentar a produtividade e a internacionalização das empresas, as quais buscam, incessantemente, aumentar as suas vendas e melhor o atendimento ao cliente.

O rent-a-car, atividade que evoluiu para prestação de vários serviços de Mobilidade, há muito que tomou consciência da importância da digitalização e automatização de processos, procurando trabalhar com ferramentas que lhe permitam aumentar a dinâmica das suas atividades na Economia e ao, mesmo tempo, proporcionar ao cliente uma qualidade de atendimento e de serviço prestado sempre em crescendo.

Nas atividades representadas pela ARAC (aluguer de veículos de passageiros e veículos de características especiais – rent-a-car, aluguer de veículos de mercadorias sem condutor – rent-a-cargo, aluguer de meios de mobilidade leves (bicicletas e trotinetes), sharing de veículos automóveis, veículos de mercadorias, motos e meios de mobilidade leves, aluguer de veículos em regime de longo prazo – ALD e Renting e veículos adaptados para a condução e transporte por pessoas com mobilidade reduzida) que conta com 150 empresas associadas, as quais representam cerca de 98% das viaturas que integram as modalidades de aluguer atrás referidas. Estas empresas já não pretendem gerir, apenas, a sua atividade empresarial, encontrando-se, também, dispostas a investir em soluções inovadoras que acompanhem o crescimento e lhes proporcionem destaque no mercado em que se inserem, pela qualidade e rapidez da prestação de serviços cada vez mais evoluídos, com o objetivo primeiro de prestar ao cliente serviços de excelência.

Atualmente, e fazendo uso das novas ferramentas disponibilizadas por empresas de avançada tecnologia digital, a maior parte das vezes desenvolvendo soluções com a consultoria e participação das empresas potencialmente clientes, as quais fornecem o know-how utilizado na criação e desenvolvimento das novas soluções digitais.

Ao nível da comercialização e contratualização dos produtos e serviços disponibilizados pelas empresas associadas da ARAC, deparamo-nos com a globalização e avanços tecnológicos sem precedentes, os quais vêm de uma forma avassaladora alterar processos, agilizando a comunicação e as negociações, sendo, hoje, comum em muitos processos contratuais de várias atividades económicas a aceitação por adesão através de um clique a contratos via tablet, smartphone ou computadores, pois a internet veio eliminar ou atenuar a distância física entre as partes contratantes (neste caso entre empresa alugadora e cliente), sendo as transações comerciais à distância mais rápidas e mais simples.

O comércio eletrónico nascido há cerca de duas décadas nos Estados Unidos da América é, hoje, uma realidade a nível mundial, o qual se encontra já enraizado na cultura moderna.

A atividade de aluguer de veículos sem condutor, à semelhança do que aconteceu no inicio do século XX com a disponibilização de automóveis a todos aqueles que pretendiam circular com aquelas máquinas modernas que corriam mais que os cavalos, será certamente no século XXI, não só, o porta-estandarte dos veículos eletrificados, como também da automatização de processos de celebração de contratos de aluguer por meios digitais, os quais permitirão o levantamento e entrega de veículos sem intervenção humana por parte da alugadora com rapidez e eficiência, embora o cliente possa sempre que assim o entender solicitar a intervenção de colaborares da empresa.

Os contratos eletrónicos são contratos como quaisquer outros, residindo a principal diferença no meio utilizado para celebrar e concluir o contrato, não sendo um tipo contratual diferente dos já existentes, mas sim uma modalidade de contratação que contem algumas especificidades, sendo a maior destas, a celebração dos contratos sem a presença física do alugador e do cliente.

Este tipo de contrato já é utilizado em muitas atividades, nomeadamente, na celebração de contratos de seguro, operações bancárias, serviços de telecomunicações, contratação de serviços essenciais como água e eletricidade, reservas de avião, de hotéis, etc. para além das vendas online, as quais operaram em muitos casos a migração do comercio tradicional e presencial para o e-commerce com as inegáveis vantagens que o mesmo apresenta.

Atualmente, as empresas de aluguer já dispõem de motores de reservas que permitem aos clientes contratarem diretamente, aumentado assim o nível de confiança, além de permitir que estes procedam a alterações, pagamentos online, anexarem os documentos necessários à celebração do contrato, reduzindo deste modo o tempo despendido para o aluguer da viatura e, ao mesmo tempo, agilizando as entregas de veículos, com maior comodidade, com destaque para o turismo internacional.

Este processo contribui, também, de forma decisiva para a sustentabilidade ambiental, ao eliminar a impressão dos contratos, os quais ficam de imediato disponíveis no tablet, smartphone ou computador do cliente.

Estamos convictos de que este será, também, certamente o caminho a trilhar rapidamente pelas empresas portuguesas, devendo em consequência proceder-se às adaptações legislativas que eventualmente se entendam necessárias.

Por: Joaquim Robalo Almeida (Secretário-Geral da ARAC – Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor).

Fotos: DR.

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Barcelos: Conferência “Desafios de uma doença invisível: Novos paradigmas” a 14 de maio

No âmbito do Dia Mundial da Fibromialgia

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No próximo dia 14 de maio, pelas 21h00, no Hotel Bagoeira, em Barcelos, a Fibromialgia em Portugal e o Instituto Renascer, em parceria com o Rotary Club de Barcelos e outras entidades, levam a cabo uma conferência sobre Fibromialgia, com tema “Desafios de uma doença invisível: Novos paradigmas”.

O que é a Fibromialgia? Quais os novos paradigmas perante a fibromialgia? Que esforços foram feitos para remover ou reduzir o impacto de problemas como a dor e inflamação no âmbito da medicina integrativa, ciência regenerativa, terapia da fotobiomodelação? Estes serão alguns dos assuntos abordados.

A conferência contará com as intervenções do médico Joaquim Sá, da professora da Universidade do Minho, Paula Encarnação, da psicóloga clínica Telma Pombo, da Especialista em células estaminais, Juliana Oliveira, e do Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer, Jorge Mandim.

“Na sociedade atual é importante desmistificar e diminuir o estigma associado a esta doença invisível e incapacitante. A fibromialgia é uma condição complexa e multifacetada, que afeta cada pessoa de forma diferente, impactando negativamente o sistema imunológico da pessoa. Abordar e discutir a importância de uma abordagem holística no tratamento da fibromialgia torna-se fulcral. Sabemos que a fibromialgia pode ter efeitos significativos nas pessoas e que muitas vezes há falta de compreensão desta condição e dos seus sintomas, o que poderá levar à estigmatização e ao preconceito. Estes últimos, por sua vez, afetam a autoestima e a saúde mental das pessoas que vivem com fibromialgia”, sublinha a organização.

A data 12 de maio, Dia Mundial da Fibromialgia, foi escolhida para lembrar o aniversário de Florence Nightingale, uma enfermeira inglesa do exército britânico que melhorou a assistência médica e fundou a primeira Escola de Enfermagem. Nightingale passou os últimos 50 anos da sua vida acamada, uma vez que sofreu de uma doença crónica e  muitos dos seus sintomas eram semelhantes (seriam mais tarde identificados) aos da Fibromialgia e da Síndrome de Fadiga Crónica/Esclerose Múltipla.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, uma vez que os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva.

A página www.fibromialgiaemportugal.pt é destinada a pessoas que sofrem de fibromialgia em Portugal e tem como objetivos a defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias. A página é gerida por Ana dos Santos e Jorge Mandim, que incentivam a partilha, reflexão, conversa e trocas de informação e experiências sobre a doença e tratamentos.

Mas, o que é a Fibromialgia?

Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia, a Fibromialgia caracteriza-se “por queixas dolorosas neuromusculares difusas […] acompanham também as dores a fadiga, as perturbações do sono e os distúrbios emocionais”.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003 pela Direção Geral da Saúde através da Circular Informativa nº 27/DGCG de 03/06/2003; Direção-Geral da Saúde – Norma nº 017/2016 –   27/12/2016 – Atualização 13/07/2017 – Abordagem Diagnóstica da Fibromialgia para: Médicos do Sistema de Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia – atualização Internacional de Doença – CID – código CID 11 – MG  30.01.

Quais são os sintomas?

Falar de Fibromialgia é falar de Dor. Esta dor pode ir de moderada a severa, e causa enrijamento por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa. Estas manifestações podem variar em relação à hora e ao dia, com mais frequência de manhã, e agravam-se com a atividade física, mudanças climatéricas, a falta de sono, e com o stress. Outras alterações associadas a esta doença são a fadiga (que normalmente se prolonga pelo restante dia), problemas gástricos e síndrome de cólon irritável.

A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens.

As pessoas com Fibromialgia são acusadas de serem psicologicamente frágeis, o que contribui para o aumento da manifestação da doença. Uma pessoa com Fibromialgia vê alterados os sintomas quando colocada numa situação de stress, que afeta a sua condição psicológica e física. Esta doença está associada a rigidez matinal, depressão, ansiedade, alterações do humor, fadiga crónica, perturbações cognitivas, perturbações na atenção, concentração e memória, e perturbações do sono. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social.

Imagem: DR.

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Ponta Delgada: Posto Médico Avançado e Recém-nascidos transportados pela Força Aérea

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Esta madrugada, um avião C-295M destacado na Base Aérea Nº 4, Ilha Terceira, transportou, desde as Lajes, um Posto Médico Avançado da Cruz Vermelha para a Ilha de S. Miguel. A bordo do avião da Força Aérea seguiram 2.340 kg de material do Posto Médico Avançado e sete técnicos para a montagem daquele equipamento. Depois de ter descolado da Base Aérea N.º 4 às 00h35, o C-295M chegou à Ilha de S. Miguel à 1h00 da madrugada, regressando à Ilha Terceira pelas 03h05 (horas de Lisboa).

Mais dois recém-nascidos transportados para o Continente

Ao mesmo tempo que a Força Aérea transportava o Posto Médico Avançado, um outro avião C-295M fazia o transporte de mais dois bebés recém-nascidos e um doente crítico entre Ponta Delgada e Lisboa. A tripulação da Esquadra 502 descolou da Base Aérea Nº 6, no Montijo, pelas 16h10 em direção à Ilha de S. Miguel. Eram já 03h50 quando o avião da Força Aérea aterrava no Aeródromo de Trânsito Nº 1, na Portela, onde ambulâncias aguardavam os recém-nascidos e o doente para posterior encaminhamento para unidades hospitalares. A bordo do avião seguiu uma enfermeira militar do Núcleo de Evacuações Aeromédicas da Força Aérea, para além de duas equipas de saúde civis, uma para prestar apoio aos bebés e outra para apoio ao doente crítico.

Desde domingo que a Força Aérea tem vindo a realizar diversas missões de transporte de doentes e equipamento hospitalar na sequência do incêndio que deflagrou no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, Açores.

Até ao momento, 13 pessoas foram já transportadas pela Força Aérea em cinco distintas missões. A primeira ocorreu no passado domingo, com um avião C-295M a transportar durante a madrugada três doentes para a Ilha Terceira. Já durante a tarde, um avião Falcon 50 transportou três doentes – dos quais duas grávidas – para a Ilha da Madeira; e, durante a noite, o avião C-295M voltou a descolar para transportar mais dois doentes para a Ilha Terceira. Terça-feira, a Força Aérea foi solicitada para uma nova missão de transporte, desta vez dois bebés recém-nascidos foram transportados num avião C-130H desde Ponta Delgada até Lisboa.

O transporte de doentes por via aérea é uma das missões que a Força Aérea dedica à população, através de um dispositivo em alerta permanente nos Açores, na Madeira e no Continente. Desde o início do ano, a Força Aérea já transportou mais de 270 doentes, sobretudo entre ilhas dos Açores, entre ilhas da Madeira e entre os Arquipélagos e o Continente.

Foto: FAP.

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Conferência “Oportunidades da IA para a Administração Pública Central e PMEs” no Iscte

Dia 16 de maio, pelas 14h00, com sessão presencial no Iscte Executive Education

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“Oportunidades da IA para a Administração Pública Central e PMEs”, a conferência organizada pelo Iscte Executive Education, no âmbito do polo de inovação digital, AI4PA – Artificial Intelligence & Data Science for Public Administration, European Digital Innovation Hub, promovido pela AMA, terá lugar no dia 16 de maio, pelas 14h00, no Edifício 4 do Iscte.

Nesta conferência, a organização pretende promover o entendimento e a integração da Inteligência Artificial (IA) nas diversas áreas da administração pública central, bem como das pequenas e médias empresas. Com o objetivo de melhorar a eficácia das políticas públicas e serviços, este encontro pretende promover a colaboração e inovação através de workshops, palestras e debates.

Na conferência estarão presentes diversas personalidades, entre as quais, Miguel Sales Dias, Professor Catedrático do Iscte-Sintra, Paulo Vale, Diretor Executivo do polo AI4PA pela AMA e Rogério Canhoto, Chief Business Officer da PHC.

O programa da conferência conta com três workshops. O primeiro, “formação e capacitação”, moderado por Isabel Flores, focando-se na problemática do desenvolvimento de competências em IA e tecnologias inovadoras para as entidades da AP Central e PMEs, e nos meios práticos de atingir níveis de capacitação e formação suficientes. Segue-se o workshop que aborda a integração da IA em serviços públicos e explora opções de cofinanciamento para projetos de transformação digital, “serviços de IA, transformação digital e cofinanciamento”, com moderação de Miguel Dias e Raquel Sousa. Por último, sob a moderação de Pedro Sebastião, “aceleração de pilotos e demonstrações”, um workshop que pretende acelerar a implementação de projetos-piloto em IA.

Participe gratuitamente na sessão. Inscrição aqui.

Imagem: DR.

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