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Confederação Nacional da Agricultura alerta que incêndios agravam a situação da Agricultura Familiar

“Mas os ‘Milhões’ anunciados pelo Ministério da Agricultura não saem dos cofres do Estado!”, refere

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“Depois de dois anos já passados com a pandemia, de uma situação de seca agrícola iniciada bem fora de época e já muito longa e intensa, de uma guerra no leste da Europa acompanhada do aumento especulativo dos preços dos fatores de produção (que teimam em manter-se) e de enormes dificuldades em vender os nossos produtos a preços justos, a Agricultura Familiar vê-se, agora, a braços com os efeitos dos violentos incêndios e os consequentes prejuízos que assolam Portugal e nos arruínam”, começa por elencar a CNA – Confederação Nacional da Agricultura.

“A agricultura e o mundo rural continuam a ser as primeiras vítimas do maior flagelo do verão (cada vez mais extemporâneo) que perpetua a destruição de florestas, habitações, estruturas agropecuárias, máquinas, alfaias, animais e culturas. Os prejuízos elevadíssimos põem em causa a continuidade de milhares de explorações nas zonas afetadas”, lamenta em comunicado.

“Não obstante toda a área já ardida até ao momento (desde o início do ano até hoje, 19 de agosto, arderam 92.925 hectares, 10% área agrícola), vemos com profunda preocupação a fotografia negra que cobre parte significativa do Parque Natural da Serra da Estrela, destruindo a sua riqueza.  A Serra que dá água, ar, terra, abriga fauna e flora e também as populações que vivem de e para a Serra, estão profundamente debilitados e urge uma intervenção rápida e imediata para o apoio à continuidade das atividades económicas que mantêm o território vivo”, continua.

“A CNA expressa, uma vez mais, a sua solidariedade às populações e aos agricultores afetados e reclama ao Governo, e demais Órgãos de Soberania, o rápido apuramento e indemnização dos prejuízos provocados, medidas de apoio à reposição da capacidade produtiva, assim como, de mitigação e combate à erosão dos solos, ao abate de árvores ardidas e criação de parques de recolha e pagamento justo dos salvados.  Essencial será também, desde já, prever a reflorestação destas áreas com espécies autóctones e adaptadas às condições edafoclimáticas da região, mas para que isso seja possível, as medidas têm de abranger os pequenos proprietários”, sublinha.

“De promessa em promessa, de candidatura em candidatura, o dinheiro não está a chegar às explorações agrícolas”, acusa a CNA.

“De entre as inúmeras promessas do Ministério da Agricultura e do Governo, primeiro para resolver os impactos da COVID-19, depois a mesma medida (e o mesmo dinheiro) já era para a seca, depois para os efeitos da guerra e, agora exclusivamente, para os incêndios. A verdade é que, até ao momento, o único apoio que chegou aos agricultores foi a antecipação (em 2 meses) das ajudas da PAC (a pedido do agricultor) – recorda-se que estas são verbas que os agricultores já recebem todos os anos”, assevera a CNA.

Os restantes apoios anunciados, nomeadamente para o sector pecuário (carne de suíno, leite e aves), “têm critérios de elegibilidade que excluem os pequenos produtores nacionais, e as medidas mais recentemente anunciadas para as restantes produções animais e vegetais, deixam de fora o sector da apicultura e os agricultores que estão no regime da pequena agricultura. Ou seja, quem mais precisa é quem o Governo não apoia. Mesmo as medidas destinadas à alimentação animal em zonas afetadas por incêndios, quer pela dotação prevista (deveras insuficiente) quer por ‘cegueira’ burocrática, acabam por deixar de fora muitos agricultores que viram arder as suas explorações”, lamenta.

“É urgente apoiar a Agricultura Familiar e a produção nacional, reverter défices agroalimentares e caminhar para a soberania alimentar, gerir o território com agricultura e floresta rentável, com gente”, conclui.

Foto: DR.

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Barcelos apresenta “7 Prazeres da Gastronomia” deste ano

Lampreia, rojões e papas de sarrabulho, bacalhau, galo assado, arroz pica no chão, petiscos e doçaria

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Está de volta às mesas da restauração de Barcelos o programa anual “7 Prazeres da Gastronomia”.  A iniciativa foi apresentada ontem, em conferência de imprensa, no Restaurante Solar das Fontes, na Várzea, e contou com a presença da Vereadora do pelouro do Turismo e Artesanato, Elisa Braga, que vincou a importância deste evento na dinamização da economia local.

Com cerca de 70 estabelecimentos aderentes, os “7 Prazeres da Gastronomia de Barcelos” são uma prova ao “pecado da gula”, já que incluem o que de melhor existe na gastronomia barcelense. 

Promovida pelo Município, esta iniciativa envolve o setor da restauração e da hotelaria, bem como produtores vinícolas, tendo associado um conjunto de atividades paralelas que vão desde a animação de rua, ao artesanato, passando pelas caminhadas ambientais, por rotas temáticas e percursos pedestres.

O programa decorre ao longo de todo o ano e pretende fazer a divulgação da cozinha tradicional barcelense. Além de ser um convite à descoberta da gastronomia local, estes fins de semana gastronómicos são ainda um apelo à descoberta do território barcelense e das suas gentes.

No decorrer da apresentação do evento, Elisa Braga, Vereadora do pelouro do Turismo, realçou a importância das tradições culturais ligadas ao valor do produto gastronomia e vinhos para o turismo do concelho, da região e do país. “É uma excelente oportunidade para os operadores da restauração angariarem mais clientes, potenciarem o seu negócio e fazerem face à época baixa. Além de se constituir como fator de desenvolvimento da economia local, os 7 Prazeres da Gastronomia, envolvendo a restauração e a hotelaria, permitem dar a conhecer a identidade do nosso povo que tão bem preserva a sua herança gastronómica e cultural”. Elisa Braga salientou também o valor e as potencialidades dos “7 Prazeres da Gastronomia”, enquanto evento que motiva cada vez mais pessoas a visitarem Barcelos, proporcionando-lhes fins de semana de excelência no nosso concelho.

Este fim de semana, a Lampreia é a primeira proposta dos “7 Prazeres da Gastronomia”

Arroz de lampreia, à bordalesa, ou ainda preparada no forno, e até grelhada, são as opções que pode encontrar nos 15 restaurantes aderentes ao primeiro fim de semana gastronómico, que acontece de 21 a 23 de fevereiro.

Esta iguaria, muito sazonal, é razão de romaria para os amantes deste ciclóstomo e a sua degustação ficará ainda mais completa se a refeição for acompanha por um saboroso Vinho Verde de Barcelos.

Entre outros, estes são os restaurantes onde pode encontrar pratos de lampreia a seu gosto, mas é aconselhável reservar mesa com antecedência: Atina Restaurante (Várzea), Bagoeira (Barcelos), Casa dos Arcos (Barcelos), Chuva (Barcelinhos), Cozinha Regional de Barcelos (Várzea), Dom Carlos (Silva), Galliano (Barcelos), Maria de Medros (Barcelinhos), Manjar das Estrelas (Várzea), Pedra Furada (Pedra Furada), Restaurante O Cruzeiro “O Rabeca” (Gilmonde), Solar das Fontes (Várzea), Taberna Lopes (Gilmonde), Taberna do Armindo (Remelhe) e Taberninha O Chico (Perelhal).

Evento decorre ao longo de todo o ano

Os “7 Prazeres da Gastronomia” são um programa de divulgação da cozinha tradicional barcelense que se desenvolve ao longo de todo o ano, iniciando no próximo fim de semana (21 a 23 de fevereiro) com a “Lampreia do Rio Cávado”.

De 7 a 16 de março, promovem-se os fins de semana gastronómicos do Galo, dos Rojões e das Papas de Sarabulho à moda de Barcelos. Em maio, de 16 a 18, avança o Fim de Semana do Bacalhau, e depois, de 11 a 13 de julho, o Fim de Semana dos Petiscos.

Na época do outono, mais concretamente de 10 a 12 de outubro, há o “Concurso Galo Assado”, ficando o fim de semana do Pica no Chão agendado para 14 a 16 de novembro. Finalmente, os “7 Prazeres da Gastronomia” encerram com o concurso de pastelaria, Barcelos Doce, no dia 6 de dezembro.

Foto: CMB.

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Loures: Homem de 39 anos detido por tráfico de estupefacientes

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Divisão Policial de Loures, no dia 15 de fevereiro, pelas 01h30, na união de freguesias Pontinha e Famões, procedeu à detenção de um homem de 39 anos, por ser suspeito da prática do crime de tráfico de estupefacientes.

A detenção surge no âmbito de uma ocorrência de violência doméstica, verificando-se que o suspeito tinha na sua posse 171,18 doses individuais de haxixe; 1 faca com vestígios de haxixe; 1 balança de precisão; 29 sacos em plástico para acondicionamento de doses de estupefacientes; e 100 euros em numerário.

O detido foi presente perante a competente Autoridade Judiciária no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte, mantendo a aplicação da medida de coação de termo de identidade e residência já aplicada.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Jovem detido por tráfico de drogas

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No dia 18 de fevereiro, pelas 09h40, na rua Manuel Fiúza Júnior, em Viana do Castelo, foi detido um jovem de 16 anos de idade, estudante e residente em Ponte de Lima.

Polícias do efetivo da Esquadra de Investigação Criminal, no decurso de diligências policiais relacionadas com o combate ao tráfico de estupefacientes junto da comunidade escolar, intercetaram o estudante na posse de estupefacientes, denominados Haxixe e Canábis, suficientes para cerca de 43 e 02 doses individuais respetivamente, bem como quantidade diminuta de MDMA, substâncias que lhe foram apreendidas, assim como uma balança de precisão e um canivete com resíduos de estupefacientes.

As diligências policiais incluíram, ainda, a realização de uma busca domiciliária.

O detido foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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