Atualidade
“Os Verdes” enviam Carta Aberta ao Ministro do Ambiente e da Ação Climática
Em causa, a proliferação de algas na Barragem de Ribeiradio (Oliveira de Frades)

O Partido Ecologista “Os Verdes”, face à “proliferação preocupante de algas na barragem de Ribeiradio (em Oliveira de Frades) num processo acelerado de eutrofização, esverdeando literalmente a albufeira”, dirigiu, hoje, uma carta aberta ao Ministro do Ambiente e da Ação Climática, solicitando “a resposta a um conjunto de questões que necessitam de um esclarecimento célere face ao problema ambiental que se constata com as águas do Vouga”.
Segue, a seguir e na íntegra, a carta aberta:
«CARTA ABERTA
Ex.mo Senhor Ministro,
Do Ambiente da Ação Climática
O Partido Ecologista Os Verdes tem, ao longo dos anos, alertado para a degradação dos recursos hídricos.
O distrito de Viseu constitui um território que apresenta dos piores indicadores no que se refere ao saneamento e tratamento das águas residuais, uma das principais causas que têm conduzido à sobrecarga dos rios e ribeiras com impactos não só na biodiversidade e equilíbrio do ecossistema, mas como também com consequências significativas na qualidade de vida e saúde da população.
O Rio Vouga é um desses cursos de água, que tem sido afetado, direta ou indiretamente, com descargas que comprometem a salubridade das suas águas, tendo Os Verdes intervindo e denunciado muitas das respetivas descargas de efluentes sem o devido tratamento, como por exemplo no concelho de Oliveira de Frades.
No mesmo sentido, o PEV tem alertado para os efeitos desta poluição das águas do Vouga, com a agravante de, há 10 anos, ter entrado em exploração a Barragem de Ribeiradio, que, enquanto barreira artificial, conduz à estagnação das suas águas e, por essa via, propicia o surgimento de algas em alturas de seca e maior escassez hídrica, associada a temperaturas altas e à respetiva poluição (excesso de matéria orgânica), num processo de eutrofização.
Ainda antes do próprio enchimento da barragem de Ribeiradio, já Os Verdes vinham a alertar para a possível eutrofização das águas, na sequência da falta de saneamento e debilidades de muitas ETAR, face à ausência de medidas e investimento para travar a poluição na bacia do Vouga.
No verão passado, parte, se não toda a albufeira de Ribeiradio ficou esverdeada. Este ano, em resultado das altas temperaturas, da seca, associadas à excessiva matéria orgânica, fósforo e azoto, ou seja, pela poluição da água, a albufeira está literalmente verde, em particular na zona de Sejães, comprometendo, não só, a biodiversidade fluvial, como a própria saúde pública. Em determinados locais, as pessoas, embora sem praia fluvial, arriscam a ir a banhos, evitando o custo da entrada nas piscinas construídas em substituição da Praia Fluvial de Sejães, opção que representa uma completa adulteração ao estudo (EIA) e à própria Declaração de Impacte Ambiental (DIA).
A DIA da Barragem de Ribeiradio estabelece um Programa de Monitorização dos Recursos Hídricos e, no seguimento desse programa, a elaboração de um Plano de Gestão de Monitorização e de Relatórios Técnicos Anuais, inclusive nesta que é a fase de exploração.
Este plano prevê que, no que concerne aos recursos hídricos, se deve proceder à caracterização físico-química, hidromorfológica e biológica. A caracterização biológica incorpora, entre outros, parâmetros a composição e abundância de fitobentos, diatomáceas de macrófitos; dos invertebrados bentónicos; e, estrutura etária (dimensões) da fauna piscícola.
A DIA refere, no âmbito deste plano, a necessidade de proceder à frequência da amostragem na fase de exploração da albufeira e os respetivos locais, por exemplo, no caso do fitoplâncton e elementos físico-químicos, esta análise terá de ocorrer pelos menos seis vezes por ano, metade das quais no verão.
Ora, define a DIA que, na sequência dos resultados dos programas de monitorização, devem ser adotadas medidas de gestão ambiental caso “os resultados sejam indicativos de uma contaminação efetiva da qualidade da água, resultante da construção, enchimento ou da exploração do empreendimento em apreço, deve ser definida uma reprogramação das campanhas o que poderá envolver uma maior frequência de amostragem, ou outros pontos, para eventual despiste da situação verificada, sendo que, posteriormente, serão adotadas medidas adequadas caso se confirme a contaminação.”
Tendo em conta o estado em que se encontram as águas da albufeira e considerando que a DIA previa a monitorização dos recursos hídricos, importa perceber a efetiva dimensão do problema que se constata com a albufeira eutrofizada, e as medidas que têm sido tomadas ou estão previstas adotar para minimizar os impactos no ecossistema e na saúde da população.
Assim, no seguimento do acima exposto, o Partido Ecologista Os Verdes solicita ao Senhor Ministro do Ambiente e da Ação Climática os seguintes esclarecimentos:
1- O Ministério do Ambiente e da Ação Climática tem conhecimento do atentado ambiental que está a ocorrer na albufeira da Barragem de Ribeiradio, face à eutrofização das suas águas?
2- Tem sido realizada algum tipo de monitorização às águas da Barragem de Ribeiradio? Está identificada a microalga que prolifera nesta albufeira?
3- O MAAC está em condições de garantir que as águas da Barragem, tendo em conta este estado de eutrofização, não colocam em causa a própria saúde pública?
4- No âmbito do Plano Geral de Monitorização, definido pela DIA, tem sido elaborado todos os anos o respetivo Relatório Técnico Anual? Se sim, que tipo de considerações têm sido identificadas no que concerne à qualidade dos recursos hídricos?
5- Que tipo de medidas têm sido tomadas para minimizar este processo que tem vindo a ocorrer na barragem de Ribeiradio, este ano com mais evidência?
6-Têm sido realizadas ações de fiscalização na bacia hidrográfica do Vouga, nomeadamente às Estações de Tratamento de Águas Residuais? Existem ETAR nesta bacia, a montante de Ribeiradio, que não cumprem parâmetros exigidos, aquando da rejeição dos efluentes?
Agradecemos, antecipadamente, a atenção dispensada do Ministério do Ambiente e da Ação Climática. Aguardamos uma resposta célere.
Com os melhores cumprimentos,
Partido Ecologista Os Verdes».
Foto: DR.
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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto
Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.
A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.
De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.
Foto: CCOB.
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Barcelos: Mais de quatro mil crianças vivem dias mágicos na natureza com “Brincadeiras sem Tempo”
Celebração do Dia Mundial da Criança

O Município de Barcelos deu hoje início às celebrações do Dia Mundial da Criança, que este ano voltam a ganhar vida com o grande evento “Brincadeiras sem Tempo”, no Centro Hípico Irmão Pedro Coelho, em Areias de Vilar. Até 30 de maio, mais de 4 000 alunos da Educação Pré-Escolar e do 1.º Ciclo das escolas públicas do concelho vão trocar as salas de aula por uma verdadeira festa de alegria, natureza e tradição.
Num mundo dominado pelas tecnologias e pelo digital, Barcelos aposta numa viagem ao passado e à essência da infância, recuperando os jogos tradicionais que fizeram a felicidade de tantas gerações. O objetivo é claro: voltar a pôr as crianças a brincar ao ar livre, em contacto com a natureza, com criatividade, movimento e muita amizade.
Do jogo do galo ao elástico, do lencinho à corda, da corrida de sacos ao jogo da mata, são dezenas as atividades preparadas para proporcionar momentos de diversão e convívio entre os mais pequenos. O Centro Hípico transforma-se assim num grande recreio natural, onde cada canto convida a explorar, a correr e a sorrir.
Para a realização deste evento, a Câmara Municipal de Barcelos organizou uma grande operação logística, envolvendo todos os seus serviços, de modo a garantir uma experiência segura, pedagógica e inesquecível. Além dos jogos, há oficinas, ateliês e espetáculos que enriquecem ainda mais esta semana mágica dedicada às crianças.
Para que cada participante leve consigo as memórias destes dias especiais, foi criado um passaporte de atividades, onde as crianças podem registar os desafios cumpridos — em grupo ou em família — reforçando a importância do brincar na infância e promovendo os laços afetivos e comunitários.
“Com transporte assegurado e um programa pensado ao pormenor, o Município de Barcelos foca as brincadeiras no centro da infância, contribuindo para a construção de uma geração mais feliz, mais saudável e ligada às suas raízes”, sublinha em nota.
Foto: CMB.
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Porto: Homem de 38 anos detido por tráfico de estupefaciente

No dia 26 de maio, pelas 11h25, na Rua Nicolau Coelho, no Porto, a 2.ª Divisão Policial, procedeu à detenção de um homem de 38 anos de idade, empregado e na condição de sem abrigo no Porto, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
Considerando que o local é conhecido como ponto de tráfico de estupefacientes, e durante uma vigilância efetuada, os agentes policiais constataram a presença de diversos indivíduos que se dirigiam até o local, evidenciando a prática de tráfico. Diante disso, os policiais procederam à abordagem do suspeito
Intercetado o suspeito, foi lhe dada voz de detenção e apreendido o produto suspeito de ser estupefaciente denominado de Cocaína, suficiente para 66 diárias.
O detido foi presente perante as Autoridades Judiciárias competentes, tendo ficado sujeito a apresentações diárias perante as Autoridades Policiais da área da sua residência.
Foto: PSP.
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