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Voleibol de Praia: “Vibrar com as emoções” no Challenge de Espinho

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Após ter acolhido durante décadas, e, mais recentemente, em 2018 e 2019, etapas do Circuito Mundial de Voleibol de Praia (FIVB Beach Volleyball World Tour), a cidade de Espinho volta a estar na rota dos melhores atletas mundiais de Voleibol de Praia.

O FIVB Beach Pro Tour Challenge de Espinho, que se realiza de 14 a 17 de julho na famosa Praia da Baía, manterá a tradição em termos de competitividade e espetacularidade, para o que conta com a participação de duplas com jogadores com mais de 30 anos e habitués nas competições mundiais, mesclada com a de duplas bem mais jovens e que estão, agora, a emergir no panorama internacional.

Entre as 96 duplas que representam 33 países diferentes – sendo que os gémeos Javier e Joaquin Bello, de ascendência espanhola e que venceram o WT1 de Cortegaça 2021, envergam as cores da Inglaterra – destaque-se, como exemplo, a presença dos vice-campeões mundiais 2022, os brasileiros Renato Carvalho/Vítor Felipe, bem como de outras duplas que já venceram torneios do BPT no ano corrente, como a polaca formada por Michal Bryl/Bartosz Losiak (Tlaxcala Challenge, no México, e Doha Challenge, no Catar) ou a suíça Quentin Métral/Yves Haussener (Madrid Future, em Espanha, e Rhodes Future, na Grécia), esta última, inscrita na fase de qualificação, em masculinos.

Em femininos, a veterania das argentinas Ana Gallay (36 anos) e Fernanda Pereyra (31), terceiras classificadas no Campeonato Sul-Americano, e das experientes australianas Taliqua Clancy/Mariafe Artacho Del Solar, vice-campeãs olímpicas em Tóquio e medalha de bronze no Mundial de 2019 – já estão juntas desde 2017 , tendo vencido o WT4 disputado em Espinho em 2018, ano em que se sagraram campeãs asiáticas –, contrabalançam com a ambição de outras formações mais jovens, como Andressa Cavalcanti/Vitória de Souza, brasileiras que subiram ao terceiro degrau do pódio no Challenge de Itapema, ou mesmo de duplas que em Espinho partem desde a fase de qualificação, como a espanhola Paula Soria/Sofía González, vencedora do Future de Madrid, a tailandesa Radarong/Udomchavee, que venceu, em casa, o Future de Songkhla, e as irmãs austríacas Dorina e Ronja Klinger, medalha de ouro no Future de Ios, na Grécia.

As duplas portuguesas

Em termos da Armada Portuguesa que vai desafiar o favoritismo dessas duplas nas areias espinhenses, Portugal contará com quatro duplas: João Pedrosa/Hugo Campos e Inês Castro/Beatriz Pinheiro, no Quadro Principal, bem como com mais uma dupla de cada género na fase de qualificação e cujo nome ficará a ser conhecido após o culminar da 2ª Etapa do Campeonato Lidl, a decorrer em Espinho até domingo.

João Pedrosa e Hugo Campos vêm de um 9º lugar obtido no Future de Giardini Naxos, em Itália, a quinta prova do Volleyball World Beach Pro Tour da FIVB em que participaram este ano, depois do Future Beach Pro Tour de Madrid (17º), em Espanha, o Challenge Beach Pro Tour de Doha (25º), no Catar, o Challenge de Tlaxcala (33º), no México, e o Challenge Beach Pro Tour de Itapema (33º), no Brasil, sendo acompanhados pelo Selecionador Leonel Gomes.

Pedrosa e Campos em ação (Foto: DR)

Embora reconheçam que vão enfrentar, no Quadro Principal, duplas mais experientes, os jovens jogadores apoiados pela FPV e medalhados com a prata na Beach Volleyball World Tour 1 Cortegaça, realizada em 2021 no Centro de Alto Rendimento de Voleibol de Praia (CARVP), em Cortegaça, mostram-se mais preocupados com o seu próprio desempenho perante o seu público: “Estes cinco/seis anos em que estamos juntos têm um balanço positivo porque nós notamos que temos vindo a evoluir, ano após ano, e um dos grandes fatores para isso é o trabalho realizado dentro e fora do campo. Tem de haver uma conciliação entre o trabalho prático e técnico que nós fazemos e a nossa alimentação, a parte física, a fisioterapia, etc. e cremos que tem havido uma conciliação maior entre essas duas partes. As nossas expectativas em relação ao Challenge de Espinho é conseguirmos apresentar o nosso nível de jogo. Este ano já o conseguimos fazer, mas não tantas vezes como gostaríamos. Creio que se conseguirmos estar ao nosso nível neste torneio, podemos fazer coisas muito boas e ir longe. Vamos defrontar grandes adversários, duplas fortes e mais habituadas a jogar a este nível do que nós, mas nós vamos jogar em casa, com a família, os amigos e o nosso povo ao nosso lado e isso poderá fazer a diferença. O facto de irmos disputar o Quadro Principal para nós é ótimo, pois só tínhamos conseguido atingir esta fase na semana passada, em Itália. Vai-nos dar bastantes pontos, o que é bom para nós, para subirmos de ranking, de modo a que, nos próximos torneios, possamos partir um pouco mais de cima e não tenhamos de jogar logo contra os mais fortes. E isso, de certa forma, é uma grande vantagem. Para além disso, este Challenge de Espinho é importantíssimo pois dá a conhecer, principalmente aos miúdos, o que é o Voleibol de Praia no mundo, o que para muitos é ainda terreno desconhecido. Este tipo de provas, sejam organizadas em Espinho ou em Cortegaça são muito importantes porque dão muita visibilidade ao desporto e o que se quer é que o desporto evolua o máximo possível”, referem João Pedrosa e Hugo Campos.

Inês Castro/Beatriz Pinheiro, dupla igualmente apoiada pela FPV, tem estado a preparar a sua participação no Beach Pro Tour Challenge de Espinho no CARVP de Cortegaça.

Após terem realizado, recentemente, um estágio com a dupla inglesa Jessica Grimson/Daisy Mumby, as portuguesas, treinadas pelo Selecionador Ricardo Rocha, encontram-se a fazer treinos em conjunto com duas duplas do Paraguai, Giuliana Poletti/Laura Ovelar e Érika Mongelos/Michelle Valiente, que participaram, este ano, em várias etapas, tanto do continente sul-americano, como na Europa, e que irão disputar, igualmente, o Beach Pro Tour Challenge de Espinho.

Inês e Beatriz em disputa de mais um ponto (Foto: DR)

“Temos vindo, desde outubro, a treinar e a melhorar certos aspetos que falharam anteriormente para conseguirmos fazer sempre cada vez melhor. Sabemos que o Challenge de Espinho vai ser uma etapa difícil, acima do nível a que estamos habituadas, mas estamos muito felizes por participar e vamos com muita vontade de jogar e lutar por cada ponto. Por outro lado, o nível elevado da competição vai levar-nos a enfrentar mais dificuldades, o que nos pode ajudar a evoluir para o Campeonato Nacional (Campeonato Lidl) e também para outras competições internacionais. Não temos dúvidas que para o Voleibol português, em particular, e para o nosso País, em geral, é ótimo haver este tipo de competições aqui, principalmente em Espinho, uma cidade que adora Voleibol, pois cria-se sempre um ambiente incrível”, referem Beatriz Pinheiro/Inês Castro.

O Volleyball World Beach Pro Tour de 2022 contará com duas etapas em Portugal: o Beach Pro Tour Challenge de Espinho, de 14 a 17 de julho, e o Beach Pro Tour Future em Cortegaça, nos dias 11 a 14 de agosto de 2022.

Após ter acolhido etapas do Circuito Mundial de Voleibol de Praia (FIVB Beach Volleyball World Tour) em 2018 e 2019, a cidade de Espinho volta a estar na rota dos melhores atletas mundiais de Voleibol de Praia e, tal como o Centro de Alto Rendimento de Voleibol de Praia (CARVP) da Federação Portuguesa de Voleibol localizado em Cortegaça, no município de Ovar, que acolheu a realização de uma etapa do Circuito Mundial em 2021 na sua estreia a nível internacional, continua a merecer a confiança e o interesse dos organismos que regem a modalidade a nível planetário.

Em termos globais, esta será a 17ª edição da etapa espinhense de masculinos e a 12ª de femininos. Um rol de competições que celebrizaram a dupla Miguel Maia/João Brenha e, entre outros, nomes como Emanuel Rego e Ricardo Santos, a dupla estrangeira predileta do público espinhense. Juntos, os brasileiros venceram três edições (2003, 2004 e 2007) e individualmente por cinco vezes (Emanuel e Ricardo) levaram o ouro.

O estádio de Espinho (Foto: DR)

O Centro de Alto Rendimento de Voleibol de Praia da Federação Portuguesa de Voleibol é uma instalação desportiva dotada das melhores condições para a prática do Voleibol de Praia que recebeu já as finais dos Campeonatos Nacionais de Voleibol de Praia de 2020 e 2021, bem como estágios das duplas de Israel, Venezuela, Inglaterra ou Paraguai.

A Federação Portuguesa de Voleibol continua, assim, a “enriquecer o longo historial do País na organização de importantes competições internacionais, seja do World Tour seja de campeonatos europeus e mundiais de camadas mais jovens. Ver torneios de Voleibol de Praia realizados em Portugal”.

Fotos: DR.

Imagem: FPV.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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