Atualidade
Voleibol de Praia: Carol/Bárbara e Crabb/Brunner vencem em Espinho
As duplas de Voleibol de Praia Carolina Salgado/Bárbara Freitas (Brasil) e Trevor Crabb/Theodore Brunner (Estados Unidos da América) venceram o FIVB Beach Pro Tour Challenge de Espinho, que terminou ontem na Praia da Baía, com as finais a contarem, como já é de tradição, com casa cheia (estimada em 2.180 espectadores) e muita animação e um entusiasmo contagiante, que deu ainda mais colorido às bancadas e conquista cada vez mais espaço no coração dos atletas, sobretudo os que representam o país-irmão de Portugal. O Brasil justificou bem o facto de ser uma das maiores potências do Beach Volleyball a nível mundial, açambarcando merecidamente quatro das seis medalhas em disputa.
A vitória no Beach Pro Tour Challenge de Espinho assentou que nem uma luva na dupla Carol/Bárbara, sem dúvida a melhor equipa neste torneio feminino e aquela que caiu mais no goto do público luso-brasileiro.
O triunfo sobre as suas compatriotas Andressa Cavalcanti e Vitória de Souza não sofreu qualquer contestação, já que o domínio foi total: 2-0 (21-17 e 21-14).
Na hora dos festejos, Carol e Bárbara não se esqueceram do apoio incondicional, pela organização, voluntários e público, que lhes foi dispensado ao longo dos seis jogos que disputaram.
“É maravilhoso, estou muito feliz! Temos trabalhado muito para atingirmos este momento, a nossa primeira medalha de ouro da época e só espero que seja a primeira de muitas mais. Obrigada Portugal por todo o apoio. Somos sempre muito bem recebidas pelos portugueses, especialmente aqui, em Espinho, e é uma competição em que gostamos de participar“, agradeceu Bárbara Freitas, após a final – que contou com a portuguesa Sandra Deveza na equipa de arbitragem –, com Carolina Salgado a acrescentar: “Antes de tudo, queria agradecer a Portugal, pois adoro jogar neste país, e dizer obrigado à torcida que sempre nos apoiou. Estou muito feliz pela primeira vitória da nossa equipa e por poder festejá-la com a Bárbara e em conjunto com a minha família, o meu marido e os meus filhos”.
Carol (com Maria Antonelli) tinha sido 2ª classificada em Espinho no ano de 2018, enquanto Bárbara (com Fernanda) foi 9ª classificada nas edições de 2018 e 2019 da etapa espinhense do Circuito Mundial.
Por seu turno, Andressa e Vitória subiram mais um lugar no pódio espinhense, pois tinham sido 3ªs classificadas na edição do ano passado.
Ao último degrau do pódio totalmente brasileiro trepou a dupla Agatha Bednarczuk/Rebecca Silva, que venceu, na reta final do jogo, as chinesas Chen Xue e Xinyi Xia por 2-1 (21-17, 10-21 e 17-15).
“É o nosso terceiro torneio juntas e este foi o nosso primeiro pódio. Estamos felicíssimas porque este resultado é importantíssimo na nossa corrida pela qualificação olímpica para Paris 2024 e porque foi conseguida em Espinho, onde nos sentimos em casa. Em 2019, também lutei pela medalha de prata, mas esta acabou por ir parar à equipa da… Rebecca, que agora é minha parceira. Foi uma vitória muito sofrida e talvez por isso o seu sabor e significado seja ainda melhor“, salientou Ágatha Bednarczuk, jogadora de 40 anos, que foi mãe há cerca de oito meses.
Xue e Xia também melhoraram a sua classificação em etapas realizadas na Praia da Baía: Chen Xue tinha sido 9ª classificada em 2019 e Xinyi Xia 5ª posicionada em 2018, 9ª em 2019 e 19ª em 2022.
Em masculinos, os norte-americanos Trevor Crabb e Theodore Brunner somaram a sua primeira vitória em torneios do Beach Pro Tour 2023, ao derrotarem, pela margem máxima (2-0: 21-16 e 21-17), na final os austríacos Julian Horl e Alexander Horst, que foram os carrascos da dupla portuguesa João Pedrosa/Hugo Campos na prova, enquanto Crabb e Brunner, provenientes da fase de qualificação, afastaram Sebastião/Zé Pedro, tendo feito oito jogos no total, mais dois do que os austríacos, que, curiosamente, tinham perdido com os polacos Kantor e Zdybek na fase de grupos.
Após a final, que contou com o português Rui Carvalho na equipa de arbitragem e teve casa cheia, Trevor Crabb confessou: “Esta medalha de ouro é uma maravilha e muito importante para a nossa dupla, pois já passou um bom pedaço de tempo desde que conseguimos uma medalha no Circuito Mundial de Voleibol de Praia”.
A medalha de bronze foi ornamentar o peito dos atletas brasileiros Evandro Júnior e Arthur Lanci, que superaram, no jogo de atribuição dos 3º e 4º lugares, os polacos Piotr Kantor e Jakub Zdybek.
Emocionados com o triunfo e o apoio de que foram alvo pelo público, os brasileiros retribuíram no final do jogo.
Arthur começou por dizer “a única coisa que quero fazer agora é agradecer. É uma alegria imensa ganhar esta medalha aqui, em Espinho, pois vocês, do público, foram fundamentais. parecia que estava a jogar no Brasil. Quero agradecer sobretudo ao povo português pela recetividade e carinho: Obrigado!”, com Evandro a acrescentar: “Quero agradecer a todos os que estiveram aqui a torcer por nós, ao povo português e ao povo brasileiro. É sem dúvida gratificante voltar aqui. Foi a segunda semifinal que joguei aqui, agora jogando ao lado do Arthur, e com um resultado mais feliz [em 2018, com Vítor Felipe, alcançou o 4º lugar]“.
Por seu turno, Piotr Kantor (na altura com Maciej Rudol), tinha sido 4º classificado no Challenge de Espinho 2022.
A entrega de prémios contou com a presença de Maria Manuel Cruz, Presidente da Câmara Municipal de Espinho, Ary Graça, Presidente da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), Vicente Araújo, Presidente da Federação Portuguesa de Voleibol, e Susana Feitor, Presidente da Fundação do Desporto.
O valor total dos prémios distribuídos foi de 150.000 dólares (75.000 por género).
Esta foi a 18ª edição da etapa espinhense de masculinos e a 13ª de femininos em Espinho, depois da cidade ter acolhido durante décadas, e mais recentemente em 2018, 2019 e 2022, etapas do Circuito Mundial de Voleibol de Praia (FIVB Beach Volleyball World Tour).
Foto: FPV.
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Barcelos: “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, em exposição no Museu de Olaria
Na Sala da Capela até maio
É inaugurada, no próximo sábado, às 16h30, na Sala da Capela do Museu de Olaria, a exposição “Uma coleção dos Diabos”, do colecionador José Santos Silva, que estará patente ao público até 4 de maio de 2025.
“Uma coleção dos Diabos” é uma mostra dedicada à representação de diabos, maioritariamente feitos em cerâmica. Santos Silva destaca-se por reunir peças criadas por reconhecidos e notáveis barristas, ceramistas e artesãos nacionais. Essa dedicação coloca-o num patamar de excelência, tornando-o num legítimo representante da história e cultura de uma importante comunidade artesanal portuguesa. Ao partilhar, nesta exposição temporária, a sua coleção com o Museu de Olaria, Santos Silva proporciona ao público a oportunidade de estabelecer um contacto privilegiado com produções artesanais de elevado valor cultural. As peças, produzidas ao longo de um extenso período temporal, evidenciam a relevância desse tema no imaginário e na expressão artística dos artesãos portugueses.
Pode visitar a exposição de terça-feira a sexta-feira, das 10h00 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Sobre o colecionador
José Santos Silva, técnico do Museu Municipal Santos Rocha desde 1976, é um colecionador que se destaca pela sua paixão curiosa: os diabos, demónios e mafarricos. Esta coleção, que começou de forma despretensiosa e inocente, cresceu ao longo dos anos e hoje é composta por cerca de 300 peças, criadas por mais de 100 artistas, que inclui nomes consagrados da arte popular e novos criadores, e abrange uma vasta diversidade de estilos e técnicas.
A história da sua ligação ao barro cozido começou na feira anual de São João, na Figueira da Foz, quando a mãe, Maria de Lourdes, lhe comprou a primeira peça de figurado de Barcelos – um apito. No início, não se tratava de constituir uma coleção, mas apenas de aquisições de figurinhas avulsas de arte popular. Mais tarde, esta paixão consolida-se com a sua atividade profissional no museu, onde começou a lidar com fragmentos cerâmicos arqueológicos, o que o levou a aprofundar o conhecimento sobre cerâmica e todos os seus diferentes processos técnicos.
Foi quando lhe ofereceram o primeiro diabo, da autoria de Rosa Ramalho, que despertou em si o desejo de colecionar esta figura, transformando uma simples curiosidade numa verdadeira paixão.
O ponto de viragem na sua trajetória enquanto colecionador aconteceu quando tomou a decisão de deixar de fumar. Em vez de gastar o dinheiro que antes destinava aos cigarros, optou por investir numa coleção mais focada e criteriosa. Começou, assim, a adquirir diabos de artesãos de Barcelos, que, até então, eram praticamente os únicos a representar esta figura de forma tão expressiva. Com o tempo, a sua coleção foi aumentando, com diabos de todo o país e do estrangeiro.
A exposição – Uma Coleção dos Diabos – inclui peças únicas, algumas das quais concebidas especificamente para José Santos Silva, com alguns artistas a produzir, pela primeira vez e única, figuras do diabo especialmente para a sua coleção. As peças variam entre o popular e as abordagens mais contemporâneas, e são um reflexo da riqueza cultural e da diversidade de interpretações criadas e reproduzidas ao longo dos tempos desta figura mítica e lendária.
Uma coleção que, nas palavras do próprio colecionador, ultrapassa o simples ato de colecionar, é uma homenagem à arte popular e à criatividade humana, refletindo o fascínio por esta figura fantástica que amedronta, mas também cativa e que é parte intrínseca das nossas tradições, histórias e crenças. Mais do que uma coleção, os diabos de José Santos Silva são um testemunho de uma paixão que nasceu sem grandes ambições, mas que, com o tempo, se transformou numa das mais impressionantes coleções deste tema em Portugal.
Imagem: CMB.
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Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta FOLK no Tivoli
Com a participação de Cátia Moreso
A música popular permite identificar imediatamente uma cultura. Nasce e floresce nas vicissitudes da vida: festas, mágoas… e também no encontro de cada um consigo mesmo.
Não espanta que, desde sempre, muitos compositores que prosseguem a tradição musical escrita – tendencialmente mais formal e refletida – se apropriem dela; seja como fonte de inspiração ou como ponto de partida para diferentes voos. Assim fizeram Béla Bartók e György Ligeti, evocando as suas origens em territórios que integram hoje a Roménia. Assim fez também Luciano Berio, em canções que nos levam até regiões dispersas pelo globo.
O compositor português Vasco Mendonça dá voz a palavras que atravessam o Atlântico nos poemas de Tracy K. Smith e Terrance Hayes.
Por tal, a Orquestra Metropolitana de Lisboa apresenta “FOLK”, acompanhada por Cátia Moreso (Mezzo-soprano) e dirigida por Sylvain Gasançon (Maestro).
Apresentam American Settings, versão para contralto e orquestra, de Vasco Mendonça; Concerto Romeno, de György Ligeti; Folk Songs, de Luciano Berio; e Danças Romenas, de Béla Bartók, no dia 24 de fevereiro, pelas 21h00, no Teatro Tivoli BBVA.
Bilhetes aqui.
Imagem: OML.
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Guimarães: Duas detenções pelo crime de tráfico de estupefacientes
Anteontem, pelas 21h55, na cidade de Guimarães, o Comando Distrital da PSP de Braga, procedeu à detenção de dois indivíduos, um homem e uma mulher, com 33 e 28 anos de idade, pelo crime de tráfico de estupefacientes.
A detenção surge na sequência de uma vigilância que foi feita aos suspeitos, tendo a PSP levado a cabo uma operação policial, da qual resultou a apreensão de heroína suficiente para cerca de 108 doses; cocaína suficiente para cerca de 46 doses; haxixe suficiente para cerca de 1 dose; duas armas de fogo; diversas munições e cartuchos; dinheiro; quatro telemóveis; e uma viatura.
Os detidos foram presentes no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão.
Foto: PSP.
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