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Vila Franca de Xira: Rodrigo Prista e Maria Teresa Meireles vencem Prémio Alves Redol

Edição de 2021 registou 357 obras a concurso

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Com um número recorde de obras concorrentes (357), a edição de 2021 do Prémio Literário Alves Redol tem como vencedores Rodrigo Prista (no género literário Romance) e Maria Teresa Meireles (no género literário Conto). Instituído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, o Prémio Literário Alves Redol tem como objetivo promover e incentivar a criação literária, prestando também homenagem ao grande romancista Alves Redol, natural do Concelho de Vila Franca de Xira.

Caderno de Desapontamentos Laboratoriais”, em Romance, e “A Pele é um incêndio”, em Conto, são as obras que mereceram a decisão unânime do júri, composto por Ana Cristina Silva (escritora vila-franquense), Manuel Amador Frias Martins (representante da Associação Portuguesa de Críticos Literários) e Isabel Santos (representante da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira). Ao vencedor no género Romance será atribuído um prémio no valor de 7.500€, e para o vencedor no género Conto, um prémio no valor de 2.500€.

A cerimónia de entrega do Prémio Literário Alves Redol irá ocorrer no dia 23 de abril (sábado), pelas 18h30, na Fábrica das Palavras, em Vila Franca de Xira, numa iniciativa integrada nas comemorações do Dia Mundial do Livro e do Autor.

Apreciação das obras vencedoras

De acordo com o júri, o romance “Caderno de Desapontamentos Laboratoriais”, de Rodrigo Prista, “é uma obra caraterizada por um estilo solto, fluido e elegante, através do qual o narrador evoca o seu amor pelo avô de 90 anos com uma ternura que, sem cair em lamentos piedosos, cativa o leitor pela ironia inteligente e pelo espanto diante da vida, da morte e da existência. Este é um romance que se lê com o mesmo gosto com que se vive o conhecimento da natureza e da razão de todas as coisas ligadas à vida e à morte, apresentando, ainda, a rara virtude de provar que a qualidade da escrita literária pode conviver em harmonia com o alcance humano e a profundidade emocional do material narrado”.

Quanto a “A Pele é um incêndio”, de Maria Teresa Meireles, o júri considerou que a “autora revela, nos seus contos, um bom domínio da linguagem literária, com a curiosidade de cada um desses contos ser dedicado a um escritor. Cada autor, objeto da dedicatória, enquadra-se, de algum modo, no conto da própria autora, seja pelo tema ou por aspetos mais formais da narrativa. Com mestria narrativa e, por vezes, alguma inovação formal, alguns dos contos abordam temáticas fundamentais à existência humana como a morte, os filhos ou o amor enquanto outros elaboram com particular finura literária sobre dimensões do quotidiano”.

Sobre os autores

Rodrigo Prista nasceu em Lisboa, em 1995. É autor da série “Instaverso”, produzida para a RTP em 2020. Recebeu a Bolsa Jovens Criadores de Literatura 2019 e uma menção-honrosa do Prémio Literário José Luís Peixoto 2020.

Maria Teresa Meireles é Professora e Investigadora na área da Literatura Oral e Tradicional. Tem Mestrado em Literatura Medieval e Doutoramento em Literatura Oral e Tradicional (qualquer uma das teses publicada).

Já foi:  Consultora para as «Palavras Andarilhas», de Beja; Diretora da coleção «Redes e Enredos», editora Apenas; Membro do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional), da UNL; Membro do IBBY (International Board on Books for Young People).

É autora de várias obras, entre elas:

«Elementos e Entes Sobrenaturais nos Contos e Lendas» (tese de Mestrado);

«A Partilha da Palavra nos Contos Tradicionais» (tese de Doutoramento);

«B.I. da Serpente»; «B.I. dos Sapos e Rãs»; «B.I. de Ratos, Ratinhos, Ratões e Ratazanas»;

«A Arca dos Contos» (cartas para estimular a criatividade)

«Quem isto ouvir e contar em pedra se há de tornar»;

«A Troca: Perdas e Permutas nos Contos Tradicionais»;

«Mirabilia».

Manteve, durante um ano, uma crónica semanal – «Dicionário Íntimo» – no jornal «Semmais» (Setúbal).

Menção Honrosa no Prémio Nacional de Conto Manuel da Fonseca, 2020.

Imagem: CMVFX.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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