Connect with us

Atualidade

“The Dynamic Eye: Beyond Optical and Kinetic Art” é a primeira colaboração do World Of Wine com a Tate

Publicado

on

The Dynamic Eye: Beyond Optical and Kinetic Art”, da Tate Collection, será a exposição inaugural do Atkinson Museum, situado no quarteirão cultural WOW – World of Wine, em Vila Nova de Gaia. Ao apresentar mais de 100 obras de arte raramente exibidas, a exposição leva o espectador a uma viagem pela arte do século XX. Este primeiro levantamento da arte ótica e cinética em Portugal procura dar a conhecer estes movimentos artísticos aos visitantes, bem como abrangê-los enquanto tendências exploradas e trabalhadas por artistas de diferentes épocas e em diferentes geografias. Através de uma seleção de pinturas, esculturas, trabalhos em papel, filmes e instalações, o Atkinson Museum revela o amplo alcance desses movimentos artísticos, indo além dos limites de um único tempo ou lugar.

Os artistas associados à arte ótica e cinética veem o visitante não como um espetador passivo, mas como um participante ativo, envolvendo-se com a arte no tempo e no espaço. No seu trabalho combinam linhas simples, formas geométricas e cores atrativas para criar efeitos óticos ou ilusões e as suas obras desencadeiam sensações visuais complexas, ativadas pelo espectador e, por vezes, intensificadas pela inclusão de partes cinéticas que criam um movimento real ou percebido. As peças desafiam a perceção de cada um e estimulam o espectador a movimentar-se pela obra, interagindo e olhando-a de perto.

Organizada de forma não cronológica e não linear, a narrativa da mostra será enquadrada em diferentes centros globais, onde convergem artistas que exploram efeitos óticos e cinéticos. Várias secções da mostra irão concentrar-se em grupos importantes de artistas que escolheram trabalhar juntos, enquanto outras vão refletir sobre as principais exposições que influenciaram o desenvolvimento da arte ótica e cinética.

Esta ampla exposição junta nomes intimamente associados aos movimentos, bem como antecessores modernistas e contemporâneos. Reunindo mais de 60 artistas de todo o mundo, a mostra juntará trabalhos de grandes figuras – Victor Vasarely, Julio le Parc, Frank Stella [ndr: foto de destaque], Lygia Clark, Alexander Calder, Naum Gabo e Liliane Lijn, Monir Shahroudy Farmanfarmaian, Behjat Sadr, Sue Fuller, Fred Eversley e Gego.

Entre as obras incluídas estão as recentes aquisições da Tate Collection, como Light Room (Jena), de Otto Piene, uma peça evocativa e sensorial que imerge literalmente o espetador num jogo de luz e sombra e a Cybernetic Sculpture: Square, de Wen-Ying Tsai Tops. Como um pioneiro da arte cibernética e cinética, o trabalho de Tsai exemplifica a influência duradoura das inovações e experiências realizadas pelos artistas óticos e cinéticos. A exposição também contará com uma obra do renomado artista contemporâneo Jim Lambie, cujos pisos psicadélicos ocuparão a entrada do Atkinson Museum.

“A Tate tem o prazer de trabalhar com o WOW para apresentar The Dynamic Eye no Atkinson Museum. A ambição da WOW de criar um destino cultural único no Porto é um esforço ousado e bem-vindo. A combinação de arte, gastronomia e hospitalidade é um contributo importante à cena cultural portuguesa. Como um novo quarteirão cultural no Porto, o WOW abrange uma variedade de espaços inovadores para o público local e global. Os visitantes, desde entusiastas de arte até famílias, podem relaxar, inspirar-se e mergulhar na cultura, com arte, comida e bebida de qualidade mundial. A WOW está a liderar o caminho no Porto, criando um modelo de envolvimento cultural para todos. A Tate está muito satisfeita em contribuir para esta missão através da nossa colaboração”, afirma Neil McConnon, Diretor de Parcerias Internacionais, da Tate.

A exposição está atualmente em exibição em Xangai, no Museu de Arte de Pudong (MAP), e chegará ao Museu Atkinson em julho. A mostra foi concebida por Clara Kim, ex-curadora de arte internacional da Tate Modern, e tem a curadoria de Valentina Ravaglia, responsável pela arte internacional da Tate Modern. A exposição é organizada em colaboração com a Tate.

“Como quarteirão cultural queremos reforçar este destino como ponto de paragem obrigatório e consistente de exposições internacionais de referência. Este é apenas o início de uma estratégia forte e estruturada que trará grandes exposições a Gaia e ao Norte de Portugal. Ter o prazer de colaborar com a Tate é um grande reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver”, explica Adrian Bridge, CEO do Distrito Cultural WOW.

Imagem: DR.

Atualidade

PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

Publicado

on

A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Atualidade

“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

Publicado

on

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

Continuar a ler

Atualidade

Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

Publicado

on

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

Continuar a ler

Mais lidas