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Programa “Push4tourism”: Procuram-se start-ups de Turismo para acelerar negócios

Iniciativa GESENTREPRENEUR com o apoio do Turismo de Portugal

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A GESENTREPRENEUR – que nos últimos cinco anos apoiou mais de 300 empreendedores no processo de criação de 200 projetos na área do turismo -, acaba de lançar o programa de aceleração “push4tourism” com o apoio do Turismo de Portugal, no âmbito da iniciativa FIT 2.0 – Fostering Innovation in Tourism 2021/22. As inscrições terminam a 31 de março.

Este programa procura captar a atenção dos empreendedores já estabelecidos e que pretendam o apoio de uma equipa profissional que os capacite a conseguir chegar a uma fase de maior maturação e desenvolvimento. Os negócios candidatos devem ter ligação ao setor do turismo, um máximo de sete anos de atividade, um profissional a full-time afeto ao projeto e pelo menos um produto ou serviço com alguma tração no mercado.

O “push4tourism”, caraterizando-se por ser o mais recente programa de aceleração no Setor do Turismo, priorizará na sua atuação o crescimento e alavancagem dos negócios das startups incluindo, desde o primeiro momento, elementos catalisadores, aspiracionais e “facilitadores de ecossistema”, os quais funcionarão como verdadeiros elos de ligação entre as suas redes de contactos e os empreendedores participantes. Neste contexto, a concretização de negócios e projetos-piloto junto do sector Empresarial será uma força motriz deste programa, beneficiando da participação ativa da figura de Pusher – empresários que funcionam como verdadeiros Tinder offline para os negócios -, mas também de empreendedores e diferentes atores do ecossistema de negócios, com forte ligação ao mundo corporativo português e mundial (e em especial à indústria do turismo).

Acresce, ainda, que do ponto de vista operacional, os empreendedores selecionados irão poder usufruir, durante seis meses, não só do apoio proporcionado por mentores especializados no suporte à dinamização empresarial, mas também de parceiros locais (Incubadoras, Parques Empresariais, Centros de pesquisa e desenvolvimento, Municípios, Comunidades Intermunicipais, entre outros), que possibilitarão aos participantes uma integração eficiente e eficaz junto dos respetivos ecossistemas de empreendedorismo regionais.

O “push4tourism” está alinhado com os objetivos traçados pelo Turismo de Portugal no seu Plano de Ação Reativar o Turismo | Construir o Futuro, pretendendo contribuir para a gestão sustentável das empresas, enriquecimento e melhoria da experiência do turista, promoção de mobilidade inteligente e sustentável, adoção de uma gestão baseada em dados e otimização das operações de negócio das empresas.

Perante esta realidade, é possível constatar que “Estamos numa época desafiante, na qual se espera que a pandemia comece a ficar para trás e que a economia comece a olhar em frente. Acreditamos, por isso, existir um clima de inovação que permite perspetivar serem as empresas mais bem preparadas que irão aproveitar as novas oportunidades e necessidades dos turistas/ clientes nacionais e internacionais. Focando a sua ação na alavancagem do negócio das startups, este diferenciador programa de aceleração permitirá às equipas participantes aumentar a tração dos seus negócios e, por conseguinte, tornando-os mais atrativos aos potenciais investidores”, afirma Sérgio Póvoas, coordenador do programa Push4tourism. “Nesta fase, vamos selecionar 20 start-ups para processo de aceleração, através de critérios como inovação, sustentabilidade ou escalabilidade”, conclui.

Outra questão importante são os parceiros e o que podem aportar a este programa. Ainda de acordo como o citado responsável, “a lista está em atualização, mas posso desde já confirmar que iremos contar, para além do apoio inestimável do Turismo de Portugal, com o suporte institucional da Portugal Ventures, Faculdade de Economia da Universidade do Algarve, CinTurs, Universidade Europeia, Católica & Consulted Linked, entre outros. Por outro lado, do Sector Empresarial, já podemos avançar com a menção aos parceiros Central de Cervejas, Grupo Olivier, Azai Consultores (Colômbia), Proa (Angola) e à Fundo de Maneio (Açores), sendo que se encontram em vias de formalização a colaboração de outras prestigiadas entidades do mundo empresarial. É, pois, com muita expectativa e confiança que estamos em condições de transmitir que a Equipa da ‘push4tourism’ está altamente comprometida com o sucesso das startups e que não vemos chegar a hora de colocar as mãos na massa”.

Mais sobre o “push4tourism

O Push4tourism é um programa promovido pela GESENTREPRENEUR, cujo objetivo principal passa por disponibilizar a todos os empreendedores com negócios na Indústria do Turismo, as melhores práticas dos programas de ACELERAÇÃO (e em particular no domínio do Turismo), beneficiando da evolução que estes programas têm vindo a registar, nomeadamente através do feedback transmitido pelos participantes, diversos Stakeholders e em particular pela equipa de profissionais do Turismo de Portugal que de forma permanente e tempestiva monitorizam os diversos indicadores de performance que se encontram associados à dinamização desta tipologia de programas.

O sucesso alcançado nas edições anteriores ao nível da ideação de ideias de negócio, a experiência acumulada na respetiva organização e o acesso privilegiado a uma rede de parceiros e mentores de alto valor acrescentado, permite ambicionar que o Push4tourism se possa posicionar como um Programa diferenciador no domínio da aceleração de negócios no setor de Turismo e, com isso, proporcionar a todos os empreendedores participantes o acesso ao maior número possível de contactos com o mundo empresarial e o relacionamento com os respetivos empresários e demais Stakeholders.

Sobre a GESENTREPRENEUR

A GESENTREPRENEUR encontra-se integrada num Grupo empresarial (Grupo Gesbanha) com total ligação à génese e ao desenvolvimento do Ecossistema Empreendedor Nacional e Internacional. Em concreto, o potencial sinérgico com a empresa do Grupo, a GESVENTURE, que foi a primeira Venture Catalyst a atuar no mercado português, e que ao longo dos seus 22 anos de existência (i) apoiou a angariação de mais de 9 Milhões de Euros de capital para start-ups, (ii) mediou/ participou em operações de mais de 138 Milhões de Euros para processos de Corporate Finance (incluindo Fusões & Aquisições, criação de Fundos de Capital de Risco Corporativos, Buyouts), (iii) fez parte dos membros fundadores da Associação Mundial de Business Angels, e (iv) desempenhou um papel determinante para a criação dos primeiros fundos de coinvestimento de Business Angels. Assim como a própria experiência do fundador do Grupo, Francisco Banha, um dos pioneiros do Ecossistema Empreendedor português, doutorado em Ciências Económicas e Empresariais com especialização em Empreendedorismo, membro de diferentes organizações da comunidade empreendedora nacional e internacional, e fundador de mais de uma dezena de empresas em 35 anos de carreira.

A GESENTREPRENEUR tem escritórios em Lisboa, Coimbra, Caxias, Braga e Ponta Delgada –  Caxias – Hub Office, Coimbra –CTCV, Lisboa – Ávila Spaces e Ponta Delgada – UnOffice -, o que permite aos empreendedores com quem se relaciona excelentes condições de acesso a infraestruturas de suporte à inovação e ao empreendedorismo, mas também a uma intensa e proactiva comunidade empresarial, científica e tecnológica.

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Concurso público internacional para Novo Mercado Municipal e envolvente avança por 13,399 ME

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O executivo municipal de Viana do Castelo aprovou, esta segunda-feira, em reunião ordinária, o projeto, abertura de procedimento de concurso público internacional, autorização da despesa, aprovação das peças e aprovação de júri para a empreitada “Novo Mercado Municipal – Edifício e Envolvente” por um valor de 13,399 milhões de euros, mais IVA, com prazo de execução de 720 dias.

Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agroalimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Imagem: CMVC.

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Valença avança com reabilitação e ampliação do Centro de Saúde

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A Câmara Municipal de Valença aprovou, por unanimidade, a abertura do concurso público para a empreitada de “Reabilitação e ampliação do Centro de Saúde de Valença”, na última reunião do Executivo Municipal.

2 milhões e 700 mil euros é o preço base do concurso, num investimento a lançar pela Câmara Municipal de Valença, financiado pelo PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

A obra contempla a requalificação do edifício existente, datado de 1991, e a construção de um novo bloco, a poente, com 2 pisos.

Para o Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, “Esta é uma obra urgente, prioritária e muito desejada por todos os valencianos e pretende criar todas as condições para uma resposta de serviços de saúde primários e de especialidades mais rica e qualificada em Valença”.

Com estes grandes investimentos de requalificação e ampliação do Centro de Saúde, a Câmara Municipal acredita que estão a ser criadas as condições para a conquista de mais especialidades médicas acessíveis aos utentes e para a reabertura do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

A saúde é uma das linhas de atuação prioritárias da Câmara Municipal de Valença que tudo tem feito junto da ULSAM e da tutela, pela melhoria contínua dos cuidados de saúde disponibilizados pelo Centro de Saúde de Valença, à população valenciana.

Recorde-se que, ao dia de hoje, o Centro de Saúde de Valença dispõe, de sete consultas hospitalares de especialidade, nomeadamente Endocrinologia, Pediatria, Oftalmologia, Psiquiatria, Psicologia, Hemoterapia e ainda Psicologia do CRI, que servem os utentes dos concelhos de Valença, Monção e Melgaço.

Na área da medicina Geral e familiar, nomeadamente a respeitante à saúde de adultos, saúde infantil e juvenil, planeamento familiar, saúde materna e domicílios, o Centro de Saúde conta, atualmente, com um corpo clínico constituído por 10 médicos e 10 enfermeiros.

Foto: CMV.

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Estudo sobre o tubarão-azul sublinha a importância da proteção e da preservação dos canhões submarinos

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Estudo revela padrões de comportamento do tubarão-azul e o impacto do ruído de barcos na espécie. Crucial na manutenção da estabilidade e da saúde dos ecossistemas marinhos, o tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial. Classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2019, em Portugal é frequentemente vítima da frota do palangre de superfície, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte.

Investigadores do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente colocaram sistemas de câmaras remotas com isco ao largo da costa do Parque Natural da Arrábida para observar e caracterizar padrões de comportamento de tubarão-azul (Prionace glauca), e o efeito do ruído de embarcações em termos de alterações comportamentais. Um estudo realizado no âmbito da tese de Doutoramento da investigadora Noélia Ríos, inserida no projeto INFORBIOMARES, acabado de publicar na revista Marine Ecology Progress Series.

Bastante sensíveis, estas espécies são muito difíceis de observar e estudar, sobretudo no que diz respeito ao seu comportamento em meio natural. As câmaras colocadas pelos investigadores conseguiram registar os comportamentos de 79 tubarões, revelando padrões distintos entre juvenis e adultos consoante a estação do ano e a distância à costa.

A investigação revelou que tubarões juvenis foram avistados mais frequentemente em águas menos profundas e durante a primavera, o que coincide com a época de reprodução da espécie, reforçando, assim, a enorme importância da área ao largo do Parque Natural da Arrábida, na zona do canhão de Lisboa, como potencial zona de berçário para o tubarão-azul. Estas observações levam os investigadores a defender a necessidade de olhar para os canhões submarinos como zonas a proteger e preservar.

O estudo revelou também que, na presença de ruído de embarcações, os tubarões-azuis alteraram alguns padrões comportamentais, sugerindo que pode existir um efeito oculto do ruído sobre a eficiência na procura e captura de alimento, abrindo caminho a mais estudos dedicados que confirmem essa hipótese.  

Os tubarões desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade e saúde dos ecossistemas marinhos. A pesca comercial excessiva destas espécies, com pesca dirigida ou acessória, exerce uma enorme pressão nas populações de tubarões a nível global, provocando desequilíbrios ecológicos com repercussões em todo o ecossistema.

O tubarão-azul é uma das espécies de tubarão mais capturadas a nível mundial, e em 2019 foi classificado como ‘Quase Ameaçado’ pela Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN. Em Portugal, é a espécie de tubarão mais capturada pela frota do palangre de superfície, uma pesca realizada com linhas e anzóis, dirigida a grandes peixes como o atum e o espadarte, mas que frequentemente captura tubarões, atraídos pelo isco.

Foto: Frederico Almada.

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