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Professor da Universidade do Minho lança livro sobre as mulheres na Química

“Irmãs de Prometeu”, de João Paulo André, é apresentado amanhã em Braga, por Carlos Fiolhais e Raquel Gonçalves-Maia

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Sabia que só oito mulheres receberam o Prémio Nobel da Química, criado em 1901, e que nesse restrito grupo não está incluída, por exemplo, a alemã Lise Meitner, nomeada 48 vezes para o Nobel (19 delas para o da Química)? As contribuições femininas para a química mundial são destacadas, esta terça-feira, no lançamento do livro “Irmãs de Prometeu”, de João Paulo André, professor da Escola de Ciências da Universidade do Minho (UMinho). A obra é apresentada às 16h30, na biblioteca geral do campus de Gualtar, em Braga, pelos professores Carlos Fiolhais (Universidade de Coimbra) e Raquel Gonçalves-Maia (Universidade de Lisboa), sendo a entrada livre. A sessão tem apoio da Casa do Conhecimento da UMinho e vai ser transmitida online. O livro de 664 páginas é editado pela Gradiva.

“A antiga opinião de as mulheres não se adequarem à investigação dificultou a sua caminhada, mas não obstou a que várias brilhassem num mundo da ciência dominado por homens – e este livro dá muitos e bons exemplos de figuras, factos e histórias curiosas, numa leitura acessível a todos”, frisa João Paulo André. Há um século, ainda acontecia a assistentes e colaboradores, que faziam amiúde a maioria do trabalho e até a descoberta principal, não serem reconhecidos, tendo as mulheres sido especialmente vítimas de tais “esquecimentos” e mesmo usurpações, nota o autor. O título do livro compara-as com Prometeu, o titã que roubou o fogo (conhecimento) aos deuses e deu-o aos humanos, embora como castigo divino tenha sido preso.

A obra, ilustrada com excertos de correspondência e de obras da literatura mundial, perfaz uma viagem de vários milénios, desde as primeiras mulheres dedicadas a processos físico-químicos, como a manipulação e conservação de alimentos ou a perfumaria das primeiras civilizações. Depois, é focado o pensamento greco-romano da Antiguidade, a alquimia de Alexandria, a vida monástica, os “livros de segredos” (receituários de medicina caseira e cosmética, populares no Renascimento) e as raras obras escritas por mulheres até ao século XIX.

Marie Curie inspiradora

Seguem-se as primeiras mulheres nas universidades, na investigação e em carreiras na química, a trabalhar com homens (como suas assistentes, colegas e até esposas), e, por fim, as nobelizadas da Química. São elas Marie Curie (1911), por descobrir o polónio e o rádio; a sua filha Irène Juliot-Curie (1935), pela radioatividade artificial; Dorothy Hodgkin (1964), pela determinação das estruturas da penicilina e da vitamina B12; Ada Yonath (2009), pelo estudo da estrutura e da função dos ribossomas (estruturas celulares); Frances Arnold (2018), pela evolução dirigida de enzimas; Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna (ambas em 2020), por novos métodos na edição do genoma. Sucedeu-lhes Carolyn Bertozzi, em 2022, pelo desenvolvimento da química bioortogonal.

“Irmãs de Prometeu” lista, ainda, todas as nomeadas para esse Nobel, bem como outras cientistas “que o poderiam ter também ganho”, como Lise Meitner, que descobriu a fissão nuclear. Por curiosidade, o Prémio Nobel foi no global concedido a 894 homens, 60 mulheres e 27 entidades.

João Paulo André doutorou-se na Universidade de Basileia (Suíça) e é professor de Química na UMinho. É também autor do livro “Poções e Paixões – Química e Ópera” (Gradiva, 2018), que a Biblioteca Nacional produziu depois em braille e em áudio para invisuais. Mantém uma intensa atividade na divulgação da ciência e um forte interesse pela música e literatura, sendo comentador de ópera na rádio Antena 2.

Foto e imagem: UM.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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