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Livro refaz o caminho percorrido pelos indígenas na América Latina antes da chegada dos europeus
Carlos Dominguez estará em Braga, no dia 02 de junho, para lançar a obra

Foram 5 anos de investigação e muita pesquisa até que “Peabiru – Do Atlântico ao Pacífico, pelo mítico caminho sagrado”, do escritor e jornalista Carlos Dominguez fosse lançada. A obra, que foi recentemente apresentada ao público no Brasil, desembarcou, juntamente com o autor, em Portugal para estrear na 93ª Feira do Livro de Lisboa, no domingo, dia 28 de maio. Em terras portuguesas, a obra também terá espaço para ser lançada no Norte, em Braga, no dia 2 de junho, às 19h00, no Antù, restaurante e espaço cultural localizado na Rua do Souto, 42/44.
Em Braga, o lançamento será aberto ao público, mas com vagas limitadas por ordem de chegada. O lançamento será pela IN-FINITA, editora que se dedica à literatura luso-brasileira há mais de 15 anos. Em Portugal, a editora está no mercado desde 2017.
Sobre a obra
Há milhares de anos um sistema de estradas ligou as civilizações do litoral Norte do Peru até o berço da cultura Inca, no Lago Titicaca, através da cordilheira dos Andes. A expansão de seu território foi erguendo vias de pedra em quatro direções até às terras baixas, na Bolívia, Norte da Argentina e do Chile, Paraguai, e no litoral do Brasil. O centro do continente era dominado pelos guaranis.
Hoje, o legado milenar de interações, trocas, festas sagradas e migrações, sintetizado pelas vias do antigo caminho, permanece vivo nas culturas dos povos originários que ainda vivem na rota sagrada do sol e das estrelas. Foram cinco anos de pesquisas, entrevistas, viagens, investigações, inspirações, imersões, além do contato em um mergulho jornalístico nas entranhas do continente, no ambiente, na natureza, nos povos, nos costumes, nas tradições dos verdadeiros donos da terra confrontados com a barbárie de 500 anos de colonização, genocídios, roubos e domínio estrangeiro.
Nesta epopeia, foram muitas entrevistas com jornalistas, pesquisadores, arqueólogos, bio arqueólogos, historiadores, folcloristas e habitantes dos lugares próximos ao Caminho do Peabiru, estrada sinalizada na rocha por gravuras rupestres milenares, mapas que orientavam os viajantes no passado e na época da chegada dos primeiros colonizadores, como Aleixo Garcia e Alvar Ñunes Cabeza de Vaca, como relatam os cronistas de 1500.
A visão dos povos andinos e a visão dos povos das terras baixas. Incas e Guaranis enfrentaram-se inúmeras vezes antes da chegada dos europeus e, hoje, continuam a viver junto ao caminho sagrado do Tape Aviru (guarani) ou Qhapac Ñan (quéchua), resistindo ao avanço do agronegócio predatório que destrói o ecossistema natural onde viveram em equilíbrio por milhares de anos.
Por meio desta reportagem em profundidade, que mescla a investigação científica com a narrativa de uma epopeia secular, desde o ancestral mundo andino até a chegada dos primeiros europeus ao litoral sul do Brasil, conheça as mais variadas expressões do imaginário ameríndio nas paisagens do Caminho do Peabiru. Esta é a história de pessoas que vivem e estudam o caminho, em muitos tempos.
Nestes 5 anos de investigação, foram muitos fotógrafos que registraram o Caminho do Peabiru de hoje. Álvaro Pouey, Charles Guerra, Daniela Xu e Dea Amaral emprestaram os seus imaginários para 50 páginas de fotografias dos locais e pessoas que teimam em não desaparecer e preservam as memórias de outras maneiras de viver em paz, guiados pelo sol e pelas estrelas. O lançamento será pela IN-FINITA, editora que se dedica à literatura luso-brasileira há mais de 15 anos. Em Portugal, a editora está no mercado desde 2017.
Sobre o autor
Carlos Dominguez é jornalista. Foi Editor de Política e colunista do Diário de Santa Maria e Jornal de Santa Catarina. É professor do Curso de Jornalismo da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) especialista em estudos latinos americanos e meio-ambiente, e PhD em Comunicação e Informação-Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde é membro do grupo de pesquisa Imaginalis do PPGCOM-UFRGS.
É repórter e editor da Ponga Reportagem de Profundidade, um coletivo composto por jornalistas, fotógrafos, editores, pesquisadores e designers que trabalham para oferecer uma imersão detalhada em universos que estão escondidos, mas muito próximos do cotidiano.
Foto: Fábio Pelinson.
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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.
Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.
Foto: PSP.
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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.
Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.
A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).
O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.
Foto: PSP.
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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.
Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.
Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.
Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.
Foto: PSP.
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