Atualidade
Já há um guia prático de terapia e treino visual em português
Obra de António Baptista e Carlos Silva, ligados à Universidade do Minho, destina-se a profissionais da área
Os optometristas António Baptista e Carlos Silva, ligados à Universidade do Minho (UMinho), lançaram o livro “Guia Prático de Terapia e Treino Visual”, o primeiro do género em Portugal, que visa dotar profissionais da área com soluções simples, práticas e económicas, incluindo muitos materiais e testes. E há várias dicas nas 192 páginas desta edição da LIDEL, que podem ajudar no melhor desempenho visual de atletas, melhorar a leitura, reabilitar o olho preguiçoso e mitigar a vista cansada perante ecrãs.
Esta é a estreia bibliográfica em Portugal ao nível de terapia visual, treino visual e otimização de capacidades visuais, diz António Baptista, que é professor da Escola de Ciências da UMinho e, aí, investigador do Centro de Física. A obra destina-se a optometristas, oftalmologistas, ortoptistas, psicólogos, enfermeiros e preparadores físicos. “É uma ferramenta ampla e fornece uma boa parte do material necessário para a realização dos exercícios propostos no livro”, explica o docente.
O volume aborda noções gerais, mecanismos de deteção, materiais para terapia (bola de Marsden, lentes, matrizes…) e programas integrados de terapia para movimentos oculomotores, acomodação, visão binocular e ambliopia. Os cinco capítulos da obra fecham com perguntas de escolha múltipla para rever os conteúdos e, nos anexos, há testes como linhas de acuidade visual, círculos excêntricos, labirintos e detetives de carateres.
Terapia visual com bons resultados
“Diversos problemas de visão podem ser resolvidos através de terapia visual e com resultados muito bons, como na insuficiência de convergência e na insuficiência de acomodação, condições com prevalência elevada e que provocam sintomas como fadiga ocular, visão turva, visão dupla e dores de cabeça, principalmente em atividades de visão próxima (leitura, escrita, trabalho de secretária/computador)”, frisa António Baptista.
António Baptista tem lecionado a disciplina de Terapia Visual no mestrado em Optometria Avançada da UMinho. Esta tarefa levou-o a aprofundar conhecimentos e a escrever o livro: “As próprias aulas foram um balão de ensaio para afinar a linguagem, a estrutura e entender se os conteúdos eram percebidos. Os exercícios de terapia usados no livro são standard, mas existem milhares deles, sendo uma dificuldade para os profissionais escolhê-los e integrá-los para resolver as várias condições visuais, logo este livro é uma grande ajuda”, nota o licenciado e doutorado na área da Optometria, respetivamente pelas universidades do Minho e de Manchester (Inglaterra).
O coautor Carlos Silva é licenciado e mestre na área da Optometria pela UMinho, profissional do setor há mais de duas décadas, autor do portal vermaislonge.pt e orador assíduo em conferências. Considera-se um “optometrista comportamental”, pois na visão avalia “funções óticas, mas também movimento, postura, relações espaciais, linguagem, processamento da informação”. Usa a terapia visual para prevenir e corrigir distúrbios como estrabismo e ambliopia, além de “melhorar a função visual de quem tem problemas de aprendizagem ou de desempenho desportivo”. Quer, ainda, combater mitos sobre a terapia visual, como alegadamente não estar cientificamente provada, ser similar a exercícios oculares em revistas, não ser aplicável em adultos e ser cara. Carlos Silva trouxe este aporte de conhecimento para o livro.
Imagem: UM.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
Atualidade
Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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