Atualidade
Investigadores da Universidade do Minho criam podcast sobre os oceanos
“Uma Gota no Oceano” sensibiliza o público para preservar o planeta. Hoje assinala-se o Dia Mundial da Terra

Uma equipa do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Universidade do Minho (UMinho) lançou o podcast “Uma Gota no Oceano”, para os cidadãos conhecerem melhor os oceanos e perceberem como os impactam. O projeto está disponível ao público nas plataformas Spotify e Google Podcasts e é cofinanciado pelo Programa EEA Grants, de Islândia, Liechtenstein e Noruega.
Cada episódio quinzenal tem um convidado e um tema diferente. As primeiras sessões focaram a prática de surf e mergulho, os tesouros das florestas marinhas ou o ativismo e arte em prol do oceano. No presente episódio, a bióloga brasileira Sofia Aranha reflete se os tubarões são uma ameaça ou, pelo contrário, se estão cada mais ameaçados.
Sabia que, em média, 70% dos peixes capturados por arrasto são devolvidos ao mar? Ou que as algas produzem 55% do oxigénio do planeta, além de purificarem as águas e de terem aplicações em culinária, medicamentos, moldes dentários e revestimentos têxteis? E, afinal, quem deu o nome aos oceanos? Estes são alguns tópicos dos 24 episódios previstos, que são moderados por Fábio Faria e têm convidados como o músico e ativista Barba Azul, o investigador João Franco, o instrutor de mergulho e náutica de recreio Ricardo Santos, a bióloga Ana Margarida Faria, o formador de surf Rui Silva ou o professor Leonel Pereira, entre outros.
“É difícil proteger algo que desconhecemos ou do qual sabemos pouco, por isso pretendemos neste espaço informal empoderar as pessoas sobre o precioso e frágil oceano, partilhar informação baseada na ciência e fomentar comportamentos responsáveis pelo ambiente”, explica Fernanda Cássio, diretora do CBMA e coordenadora do projeto, que é pensado em especial para os jovens, mais habituados aos podcasts. “Cada um de nós tem o seu papel, não somos apenas uma gota, mas mais uma gota para o futuro saudável do oceano”, acrescenta o investigador Pedro Gomes, que tal como Fernanda Cássio é também professor no Departamento de Biologia da Escola de Ciências da UMinho (ECUM).
O projeto visa, assim, afirmar a literacia do oceano, a comunicação de ciência e aproximar os agentes marinhos dos cidadãos, “que assim apanham a onda e temperam com sal o corpo e a mente”. “Uma Gota no Oceano” tem recebido seguidores e reações positivas de todo o mundo, inclusive educadores que aqui podem encontrar “momentos formativos úteis” para a sua prática profissional ou promotores que procuram novas abordagens sobre o corpo de água que circunda os continentes e que cobre a maior parte da superfície da Terra. O site oficial é www.umagotanooceano.pt .
O CBMA nasceu em 2008 e tem laboratórios na ECUM e no Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade (IB-S), no campus de Gualtar, em Braga. Considerado Muito Bom na última avaliação da tutela, promove a excelência nas ciências biológicas a nível da investigação, da formação pós-graduada e da interação com a sociedade. Tem uma centena de elementos, sendo 54 doutorados e os restantes inseridos em projetos de mestrado e doutoramento. Nos últimos cinco anos angariou mais de 50 projetos de I&D, avaliados em oito milhões de euros.
Imagem: DR.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental
De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.
O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.
A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.
Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.
Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.
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