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Imobiliário: Compradores alarmados e vendedores desesperados

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Inquérito revela que 83% está com Presidente da República, sendo que redução de casas, estagnação do mercado, desigualdade social são apontados como consequência da medida governativa

Os compradores/investidores de casas vieram assumir publicamente que deixam de estar confortáveis para adquirir imóveis no atual contexto económico em Portugal, num cenário de taxas de juro elevadas e com a entrada em vigor esperada do pacote “Mais Habitação”.

Num inquérito, realizado a semana passada pela proptech imovendo, junto de 1.500 pessoas, com 1094 respostas, os vendedores de imóveis também já assumiram que terão de vender abaixo do esperado – com 52% a garantir perda de 10% – e que a realização das transações vai demorar mais tempo.

Uma coisa é certa, os portugueses inquiridos não hesitam em vetar a medida, pois 83% concorda com a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa.

As medidas mais atacadas e mais defendidas do ‘Mais Habitação’, os portugueses inquiridos contestam mais diretamente as medidas sobre a propriedade privada, e estão mais favoráveis com as que diminuem burocracia e despesas.

Fica também claro no inquérito que Portugal vai ter mais casas para vender (83%) do que para arrendar (17%).

3 medidas positivas mais votadas:

– Simplificação de licenciamentos (41,5%)

– Redução de 28% para 25% da taxa especial de IRS sobre as rendas (34%)

– Isenção de mais valias na venda de imóveis para pagar empréstimo (29,8%)

3 medidas negativas mais votadas:

– Arrendamento forçado de casas devolutas (58,5%)

– Limitações à subida da renda dos novos contratos (34%)

– Suspensão de novas licenças AL (33%)

Alguns comentários dos inquiridos:

“Portugal precisa abrir investimento ao capital estrangeiro para construções de moradias acessíveis a compra, incentivar e flexibilizar créditos bancários e criar empregos. Deixar de lado as ideologias socialistas e investir no setor privado.”

“A causa da falta de habitação e rendas altas não se resolve com aquelas medidas insuficiente. Além disso a confiança no estado já foi perdida.”

“Não existem benefícios, é um pacote meramente ideológico, contudo a “simplificação dos licenciamentos” é um primeiro passo para algo…”

“No caso de rendas antigas serem atualizadas irá haver maior desigualdade social.”

“Estado concentra demasiado poder sobre a propriedade privada.”

“Creio ser a aniquilação do AL.”

“São medidas que não permitem os senhorios subir as rendas em função da inflação e dos créditos que são detentores, sendo muitas vezes as prestações superiores às rendas, o que é incomportável pelos senhorios. Quando às medidas forçadas pelo governo são demagógicas, pois bastaria o estado começar a aplicar no seu edificado essas medidas e perceber quais as verdadeiras soluções que resultariam.”

Foto: DR.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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