Atualidade
“Há mar e mar, há proteger e cuidar”
Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) assinala Dia Mundial dos Oceanos

Assinala-se hoje, dia 8 de junho, o Dia Mundial dos Oceanos, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992 no seguimento da Conferência do Rio de Janeiro sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
“’Os Verdes’ não podiam deixar de assinalar esta data e associá-la à campanha SOS Natureza, lançada pelo PEV no passado dia 21 de março, e ao facto de este ano se celebrar o 40º aniversário do partido”, sublinha o Partido em nota.
“8 de junho será um dia para celebrar, mas também para alertar, num momento em que os ecossistemas marinhos se encontram em grande risco e a saúde dos oceanos se encontra em forte declínio”, alerta o PEV.
“Continuam, e agravam-se, os focos de poluição nos oceanos, quer porque se continuam a lançar águas residuais mal tratadas e não tratadas para o mar, quer com o forte tráfego marítimo de transporte de mercadorias, quer com o crescimento exponencial do turismo de cruzeiros”, assevera.
Por outro lado, “a forte ameaça de mineração dos fundos marinhos, aliada ao alargamento da placa continental de Portugal e da sua Zona Económica Exclusiva, deixa-nos com grande apreensão nomeadamente pela forte poluição que possa estar associada a esta atividade industrial e pela ameaça de destruição dos fundos marinhos”, continua.
“A existência de uma sobrepesca industrial agressiva e intensiva tem vindo a colocar, cada vez mais, em risco muitas espécies, nomeadamente de tubarões e outros peixes”, lamenta o PEV.
A acompanhar tudo isto, “Portugal continua a verificar-se uma grande carência de meios de vigilância marítima e de ações de vigilância. Importa referir que os oceanos são responsáveis pela produção de metade do oxigénio do planeta e pela captação de grande parte do dióxido de carbono na atmosfera, contribuindo para reduzir o seu efeito de estufa, e que os ecossistemas marinhos são responsáveis pela produção de uma grande parte da alimentação humana. Portugal tem uma das maiores zonas económicas exclusivas do mundo, que se estende por 1,7 milhões de km2 (18 vezes maior que a área terrestre do continente e ilhas). Está na iminência de aumentar esta área para mais do dobro. Toda esta vasta área marinha possui uma grande diversidade de ecossistemas e de recursos que têm de ser protegidos. Há, hoje, uma nova corrida ao ouro, a mineração dos fundos marinhos, para extração de metais preciosos e terras raras para alimentar as indústrias das novas tecnologias, mas com impactos terríveis nos ecossistemas marinhos”, alerta.
Por estas razões, ‘Os Verdes’ “exigem” neste Dia Mundial dos Oceanos, “o tratamento adequado das águas residuais costeiras em todo o país, a proteção das artes tradicionais de pesca e um maior controlo da pesca industrial destrutiva, a necessidade de garantir um turismo que opere de forma sustentável e não destrutiva, travar megaprojetos costeiros de turismo de massas e reduzir a utilização de materiais descartáveis, nomeadamente plásticos”.
Exige, ainda, que “o estado se comprometa a promover a Biodiversidade e a proteger o mar que banha a nossa costa, invista e promova o aumento dos meios de vigilância marítima disponíveis, ponha um travão a Mineração dos Fundos marinhos”.
Em 2021, ‘Os Verdes’ fizeram aprovar, na Assembleia da República, um Projeto para erradicação de resíduos de plástico no mar e que, hoje, incentiva pescadores e comunidades marinhas a recolher plásticos e ou a reduzir os plásticos lançados no mar.
Ao longo das próximas semanas, ‘Os Verdes’ irão desenvolver várias iniciativas para denunciar e alertar para a necessidade de proteger os Oceanos. Uma delas será já no próximo dia 11 de junho, sábado, na ilha de São Miguel, Açores.
Foto: DR.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental
De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.
O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.
A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.
Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.
Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.
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