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Festival Literário de Bragança regressa com homenagem ao centenário de José Saramago

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O Festival Literário de Bragança (FLB) regressa ao seu formato presencial, de 25 a 28 de maio, e assinala o centenário do nascimento de José Saramago, prémio nobel da literatura. Violante Saramago Matos e Ana Matos, filha e neta do escritor, marcarão presença neste evento literário que, conta com grandes autores lusitanos como Gonçalo M. Tavares, vencedor do primeiro prémio José Saramago, André Osório, David Machado, Luís Osório, Sónia Borges, entre outros.

Organizada pelo Município de Bragança e pela Academia de Letras de Trás-os-Montes, com a colaboração da Fundação José Saramago e com produção da Editorial Novembro, a 6ª edição do FLB pretende ser uma homenagem a um dos maiores vultos da literatura em Portugal, José Saramago. Bragança, a terra por onde passou, em 1979, e na qual redigiu alguns dos mais icónicos textos da “Viagem a Portugal”, evoca e homenageia a memória de um escritor intemporal. Para isso, o FLB conta com uma série de momentos e ações diferenciadas, que vão desde a apresentação de livros e exposições, a conversas e peças de teatro.

Uma homenagem próxima, protagonizada por amigos e entes queridos do célebre escritor. Dia 25 de maio, quarta-feira, a Biblioteca Municipal recebe a inauguração da exposição “Abraço a Saramago”, de Violante Saramago Matos, artista e filha do “nobel português”. Uma coletânea de obras com forte componente afetiva, numa abordagem íntima à obra do próprio pai, recriando trechos literários que se cruzam com o pincel. Mais tarde, no mesmo local, a filha e a neta de Saramago, Ana Matos, cruzam-se numa conversa familiar sobre o “ADN-Saramago”, com moderação da jornalista Cristina Margato.

Dia 26, quinta-feira, há, também na Biblioteca Municipal, um espetáculo literário, destinado a famílias, com o mote: “Seguindo pelas páginas de Saramago”, de Rui Ramos. No mesmo local, “Evocação a Saramago nos 100 anos do seu nascimento” reúne três conhecedores da vida e obra do escritor: Cândido Oliveira Martins, Professor da Universidade Católica, Carlos Nogueira, Investigador CEL e Professor da UTAD, e João Cabrita, Investigador e Doutor em Filologia Portuguesa, numa conversa com moderação do jornalista João Céu e Silva.

Dia 27 de maio, sexta-feira, Violante Saramago Matos regressa para o lançamento do livro “De Memórias nos Fazemos”, com apresentação do jornalista e escritor Luís Osório. À noite, o Teatro Municipal de Bragança espera sala cheia para assistir à peça “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, baseada na mítica obra de José Saramago, com encenação e adaptação de Luís Trigo. Espetáculo que terá, também, uma sessão reservada e exclusiva para alunos do ensino secundário.

O Festival Literário de Bragança prevê, também, à margem das comemorações do centenário de Saramago, uma série de ações de divulgação e incentivo à literatura junto da comunidade, tanto no meio urbano, como rural. Nesse âmbito, presença a assinalar é a de Gonçalo M. Tavares, escritor premiado em Portugal e no Estrangeiro, que, em Bragança, além de diversos encontros com a comunidade (25 e 26 de maio), ministrará um breve curso de “Leitura e Imaginação” a dois momentos, um primeiro sujeito a inscrição, na Biblioteca Adriano Moreira, e outro de entrada livre, no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. Para a comunidade escolar, a iniciativa “O Escritor Vai à Escola” levará, ao encontro direto dos alunos, autores como Sónia Borges, Maria Rouco e David Machado. Além das escolas, o FLB prevê ações nos Estabelecimentos Prisionais do concelho, com sessões de risoterapia (uma técnica psicoterapêutica que produz benefícios mentais, físicos e emocionais mediante o riso), dinamizadas pela autora Manuela Bulcão, com base na obra “A Felicidade Sou Eu”.

O dia de encerramento do FLB (28 de maio) será marcado pela celebração da literatura transmontana, com destaque para os autores associados da Academia de Letras de Trás-os-Montes. Assim, a Biblioteca Municipal receberá uma “Sessão de Poesia e Prosa”, com os autores Idalina Brito, Lourdes Graça, Guida Nunes, Aires Diniz, Ana Freitas, Paulo Salgado, Manuela Carvalho e Artur Coimbra, com moderação de Carla Guerreiro. De seguida, a apresentação da obra “Academia de Trás-os-Montes – Memórias de uma década”, por Assunção Anes Morais e Odete Ferreira. Por fim, serão homenageados aos associados honorários e falecidos da Academia.

Além da literatura e da arte, haverá espaço para música, com apontamentos musicais agendados para a sessão de abertura oficial e para o encerramento do FLB, a cargo do Coro BriCoirT, do Conservatório de Música e Dança de Bragança, e da atuação, a piano e voz, da Professora Isabel Castro e do pianista Alexis Alves.

Os palcos deste Festival Literário são a Biblioteca Municipal de Bragança e a Biblioteca Adriano Moreira, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Teatro Municipal de Bragança, o Auditório Paulo Quintela, os Estabelecimentos Prisionais de Bragança e Izeda, os três Agrupamentos de Escolas de Bragança (Abade de Baçal, Emídio Garcia e Miguel Torga) e na vila de Izeda. Um evento literário, que liga diferentes locais e instituições do concelho, do meio urbano e rural, posicionando esta como uma das mais dinâmicas e descentralizadas edições do certame.

Imagem: CMB.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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