Atualidade
Exposição Portugal-UK 650: A Aliança Luso-Britânica pela Arte das Crianças
Patente até 16 de abril, no Edifício da Alfândega do Porto
Um conjunto de trabalhos artísticos, elaborados por crianças, jovens e respetivas famílias em tratamento hospitalar de várias pediatrias do país e alunos de várias escolas, está patente, desde esta quarta-feira, dia 8 de fevereiro, no Edifício da Alfândega do Porto, na Exposição Portugal-UK 650: A Aliança Luso-Britânica pela Arte das Crianças, uma ação promovida pela iniciativa Portugal-UK 650, pela Embaixada Britânica em Portugal e pela Alfândega do Porto.
A Exposição Portugal-UK 650: A Aliança Luso-Britânica pela Arte das Crianças está enquadrada nas comemorações dos 650 anos da mais antiga relação diplomática do mundo, estabelecida entre os reis D. Fernando I de Portugal e Eduardo III de Inglaterra, e através da mostra é possível apreciar trabalhos artísticos criados por crianças, jovens e respetivas famílias em tratamento hospitalar no CMIN/Centro Materno Infantil do Norte – Centro Hospitalar Universitário do Porto, por crianças utentes de pediatrias de hospitais de todo o país, por alunos do CIAD – Centro Integrado de Apoio à Deficiência da Santa Casa da Misericórdia do Porto e por alunos de escolas, nomeadamente do Conservatório de Musica Calouste Gulbenkian de Braga, do Agrupamento de Escolas Stª Bárbara (Gondomar) e da EB 2,3 de Nogueira- AESAS (Braga).
Os trabalhos apresentados resultam da reutilização de materiais e do exercício de várias técnicas de expressão artística – desenho, pintura, modelagem, colagem, entre outras. A partir da interpretação de obras de vários artistas promoveu-se a pesquisa histórica, a imaginação, a reinterpretação, a criatividade e o sentido estético dos jovens criadores e respetivas famílias.
Entre os variadíssimos trabalhos expostos destacam-se a Mesa Real, objeto artístico que recria a mesa do Tratado da Aliança sob a perspetiva dos novos artistas, os quadros do rei Carlos II de Inglaterra e da rainha D. Catarina de Bragança, uma caixa de transporte de chá com ervas aromáticas, chávenas de chá que ilustram a famosa tradição do “Chá das Cinco”, leques e desenhos da Rainha Isabel II que celebraram o seu aniversário e a comemoração do Jubileu de Platina do seu reinado.
No evento de inauguração da exposição, Maria João Rodrigues de Araújo, presidente de Portugal-UK 650 explicou que “as crianças e todos os artistas que participaram homenagearam, com muita alma, esta aliança que, com tanta história, liga estas duas nações. E o resultado é magnifico, sendo as obras aqui expostas fruto de um desafio que foi lançado aos serviços de pediatria e a diversas escolas para participarem nas comemorações dos 650 anos da Aliança Luso-Britânica”. Considera que “Portugal-UK 650, sendo uma iniciativa que celebra o passado, está virada para o futuro e pretende continuar empenhada em promover os valores defendidos no tratado de ‘Paz, Amizade e Aliança Perpétua’”.
“Pretendemos, igualmente, que este exemplo de amizade secular entre os dois países sirva de inspiração às gerações mais jovens, que são o nosso futuro e que podem contribuir para um mundo melhor”, sublinha a responsável.
“Foi um projeto muito enriquecedor e gratificante, pois com o lançamento deste repto, as crianças e jovens envolvidos no projeto tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a sua história e a respetiva herança cultural, demonstrarem o talento inato ao expressarem-se livremente, além de adquirem novas competências através da estimulação da imaginação e desenvolvimento intelectual”, concluiu Maria João Rodrigues de Araújo.
Chris Sainty, Embaixador do Reino Unido em Portugal, esteve também presente na inauguração da Exposição Portugal-UK 650: A Aliança Luso-britânica pela Arte das Crianças, e afirmou que “é com grande satisfação que me encontro aqui, hoje, no museu da Alfândega do Porto para inaugurar esta exposição que enaltece trabalhos sobre a Aliança Luso-Britânica realizados por crianças. Este é mais um grande momento de celebração das relações bilaterais entre os nossos dois países que esperamos continuar a aprofundar no futuro”.
A exposição pode ser visitada no Edifício da Alfândega do Porto até ao dia 16 de abril de 2023, de terça a sexta, entre as 10h00 e as 13h00 e as 14h00 e as 18h00. Aos sábados, domingos e feriados, entre as 15h00 e as 19h00. A exposição estará encerrada às segundas-feiras, bem como nos dias 21 de fevereiro (Carnaval) e 9 de abril (Páscoa). O acesso é gratuito.
Foto: DR.
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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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