Connect with us

Atualidade

CIM Alto Minho promove workshops de sensibilização e ações de benchmarking sobre Cultura Acessível

Publicado

on

A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) realiza, em colaboração com os municípios do Alto Minho, durante os meses de maio, junho e julho, vários workshops de sensibilização e ações de benchmarking nos concelhos do Alto Minho, abertos à participação do público em geral, com o objetivo de sensibilizar para o conceito e a relevância da Cultura Acessível. A iniciativa insere-se no projeto “Inclusão ativa de grupos vulneráveis – Cultura para Todos”, cofinanciado pelo PO Norte 2020, através do Fundo Social Europeu.

Face à crescente importância que este tema tem vindo a assumir à escala global e à sua pertinência no atual quadro de transição para o novo ciclo de programação 2021/2027, estas sessões permitirão aos participantes conhecer conceitos chave no que respeita à diversidade funcional, identificar as implicações da deficiência na funcionalidade da pessoa e diagnosticar e reconhecer as barreiras atuais no acesso à cultura.

Célia Sousa, coordenadora do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) do Instituto Politécnico de Leiria, e Marta Nogueira, docente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, com um trabalho reconhecido no âmbito da inclusão social de cidadãos com necessidades específicas, são as duas oradoras convidadas para conduzir estas sessões.

Os workshops e as ações direcionam-se a diferentes públicos que pretendam adotar um novo modelo nas suas práticas e métodos de trabalho centrado na funcionalidade da inclusão e da diversidade, nomeadamente técnicos municipais, instituições locais de apoio social, agentes culturais e artísticos, operadores turísticos, empresas e cidadãos, a título individual, interessados nesta temática.

As sessões do projeto Cultura para Todos já passaram pelos municípios de Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira/Caminha, realizando-se as próximas em Ponte de Lima (dia 24 de maio), em Arcos de Valdevez/Ponte da Barca (dia 25 de maio), em Monção (dia 28 de junho), em Melgaço (dia 27 de junho), em Valença (dia 30 de junho) e em Paredes de Coura (dia 1 de julho).

Os interessados devem fazer a sua inscrição através do preenchimento do formulário correspondente ao município onde pretendem assistir à sessão, disponível no site da CIM Alto Minho em www.cim-altominho.pt.

Estes workshops de sensibilização e ações de benchmarking encontram as suas premissas no modelo de diversidade funcional que implica o respeito de uns pelos outros e o esforço de todos para reduzir o diferencial entre o que se oferece e exige, e o que cada um é capaz de fazer em determinado contexto. Assim, retira-se o enfoque na deficiência/ incapacidade e recusam-se os modelos que pretendem integrar a diferença, para apostar num modelo centrado na funcionalidade que promova a inclusão da diversidade enquanto fator de enriquecimento mútuo.

Célia Sousa é Doutorada em Ciências da Educação, Especialidade Comunicação. Coordena o Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID), do Politécnico de Leiria. Investigadora Integrada do Centro de Investigação interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa. Na última década tem desenvolvido projetos nas áreas das Tecnologias de Apoio da Comunicação Aumentativa e da cultura acessível e colaborado como consultora nas áreas da acessibilidade e inclusão com diferentes entidades entre as quais se destaca trabalho de consultoria para implementação da legislação da educação inclusiva com o Governo de Cabo Verde. Recebeu vários prémios ao longo da carreira dos quais se destaca em 2018 o Prémio “Acesso Cultura 2018” com o projeto do livro multiformato “A rainha das Rosas”. Em 2021 foi distinguida pela Direção Regional de Cultura do Centro” As Mulheres na Cultura e na Salvaguarda do Património imaterial da Região Centro “pelo trabalho desenvolvido no âmbito da acessibilidade cultural.

Marta Nogueira é Doutorada em Psicologia, linha de investigação Estratégias Comunicativas e Comunicação Interpessoal, com a tese intitulada Inteligência Emocional e Comunicação Interpessoal em Pessoas com Deficiência inseridas no Mercado de Trabalho. Docente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Politécnico de Leiria desde 2014. Tem vindo a realizar a investigação nas seguintes áreas: inclusão social, educacional, cultural e laboral, inteligência emocional e comunicação interpessoal das pessoas com deficiência; autoconceito e competência social em contexto de carreira. Tem participado em encontros científicos e projetos de âmbito nacional e internacional na área da inclusão.

Imagem: CIM-AM.

Atualidade

Fortaleza de Valença: Reconstrução do Baluarte de São José Avança para Fase Final

Publicado

on

Os trabalhos de reconstrução do pano de muralha do Baluarte de S. José, na Fortaleza de Valença, encontram-se numa fase decisiva, com a reconstrução em curso do segundo troço da estrutura, que ruiu a 1 de janeiro de 2023.

A intervenção decorre sob rigorosa monitorização dos técnicos da Unidade da Cultura da CCDR-Norte e do Município de Valença.

A recuperação desta estrutura histórica chega agora à sua fase final, através de um cuidadoso trabalho de recuperação que respeita integralmente as características originais da construção setecentista.

Os trabalhos avançam com o rigor que um monumento classificado exige. Neste momento, decorre a reconstrução do segundo pano de muralha, localizado no tardoz da cortina, paralelamente aos trabalhos de aterro da vala de fundação, operações técnicas essenciais para garantir a estabilidade e durabilidade da estrutura. Também se está a proceder à recolocação do friso e restante aparelho que remata o topo superior do pano da primeira cortina.

O Presidente da Câmara Municipal, José Manuel Carpinteira, tem acompanhado pessoalmente a evolução dos trabalhos, sublinhando a importância desta intervenção: “Estamos comprometidos em devolver à Fortaleza de Valença toda a sua integridade histórica, garantindo que esta obra seja executada com o máximo rigor técnico e respeito pelo património que nos foi legado.”

Esta intervenção irá repor a totalidade da estrutura original, mantendo intacto o valor patrimonial de um dos mais emblemáticos exemplos da arquitetura militar portuguesa. A Fortaleza de Valença, testemunho singular da nossa história, verá assim assegurada a sua preservação e transmissão como legado cultural às gerações futuras.

Foto: CMV.

Continuar a ler

Atualidade

Barcelos: Conferência sobre Fibromialgia a 30 de maio no IPCA

“Transformando a dor em vida” é o tema da conferência promovida pelo Instituto Renascer

Publicado

on

O Instituto Renascer – Fibromialgia em Portugal e Fibromialgia leva a cabo uma conferênciasobre Fibromialgia, no dia 30 de maio, pelas 20h45, no Auditório da Escola Superior de Tecnologia no IPCA – Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, em Barcelos.

“Com esta iniciativa, pretendemos sensibilizar e informar sobre a realidade vivida pelas pessoas com fibromialgia, abordando estratégias para enfrentar os desafios físicos, emocionais e sociais associados à doença”, sublinha a organização.

Sob o tema “Transformando a Dor em Vida”, pretende proporcionar um espaço de partilha, esclarecimento e empoderamento para doentes, familiares, cuidadores, publico em geral e profissionais da educação, da saúde, com entrada livre.

Esta formação é certificada para professores, pelo CFAE – Barcelos/Esposende, com o link de inscrição para professores em https://www.cfaebe.pt/course/4171ara .

Serão tratados os seguintes temas:

– Transformando a Dor em Vida – Vencer os Desafios da Fibromialgia;

– Papel da medicina do trabalho…

– Apoios a doentes crónicos pela segurança social;

– O que é a Fibromialgia…

O evento contará com as preleções e intervenções de Paula Encarnação, Professora na Escola Superior de Enfermagem – Universidade do Minho; Vânia Teixeira, Médica de Medicina do Trabalho na ULS – Hospital de Braga; Filipa Braga, Assistente Social na Segurança Social; Jorge Mandim, Diretor da Fibromialgia em Portugal e Instituto Renascer.

“Esta ação de formação visa não só sensibilizar a sociedade sobre o impacto real da fibromialgia na vida dos pacientes, como também oferecer ferramentas práticas para a gestão dos seus desafios físicos e emocionais. Ao promover o conhecimento e o diálogo aberto, contribui-se ativamente para a luta contra o estigma, ajudando a construir uma rede de apoio mais empática, informada e inclusiva”, sublinha a organização.

“A Saúde Ocupacional é um direito consagrado na Lei de Bases da Saúde, assegurando a todos os trabalhadores o acesso à avaliação pela Medicina do Trabalho ao longo da sua vida profissional. Neste âmbito, o Médico do Trabalho assume um papel crucial na promoção da saúde, na prevenção de doenças e de acidentes de trabalho, bem como na avaliação da aptidão dos trabalhadores para o desempenho das suas funções, considerando as suas capacidades e eventuais limitações. No caso específico dos trabalhadores com fibromialgia, a intervenção da Medicina do Trabalho visa promover a sua aptidão para o trabalho bem como a sua qualidade de vida e bem-estar”, continua.

A Fibromialgia é considerada uma doença do sistema nervoso central, acompanhada pelas especialidades de Neurologia, Reumatologia, com uma equipa multidisciplinar e requer tratamentos de reabilitação permanentes, pois os doentes apresentam lentificação motora e cognitiva. Segundo a Sociedade Portuguesa de Reumatologia: “A fibromialgia é caracterizada por dores músculo-esqueléticas generalizadas… fadiga, stress distúrbios do sono, alterações cognitivas, memória e concentração”.

A defesa e promoção dos direitos e interesses das pessoas com Fibromialgia-Dor e suas famílias,  é o papel   das plataformas  www.fibromialgiaemportugal.pt e Fibromialgia e seus preconceitos, https://www.facebook.com/groups/1017979065050898 que são geridas por Jorge Mandim e Ana dos Santos.

“Falar de Fibromialgia é falar de Dor e causa endurecimento/rigidez por todo o corpo. Pode ser debilitante, causar solidão, ansiedade e depressão. Os doentes com Fibromialgia são psicologicamente frágeis e isso contribui para o aumento da manifestação da doença… A Fibromialgia atinge crianças, jovens e adultos. Usualmente são diagnosticados entre os 20 e 50 anos, e a incidência aumenta com a idade. Estima-se que afete cerca de 2 a 4% da população (embora seja mais prevalente na idade adulta) e, dos diagnosticados, cerca de 90% são mulheres e 10% são homens”, dizem os especialistas.

A Fibromialgia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde em 1992, com o código CID 10 – M79.7. Em Portugal foi reconhecida, em 2003, pela Direção Geral da Saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizou em 1 de janeiro de 2022, com um novo código a DOR e Fibromialgia.

“O impacto da fibromialgia na sociedade é evidente em várias áreas, incluindo na saúde, no trabalho e na economia. Por exemplo, estudos mostram que as pessoas com fibromialgia têm um risco maior de desenvolver outras condições de saúde, como a depressão, a ansiedade e a síndrome do intestino irritável. Além disso, a dor crónica e a fadiga podem levar a uma diminuição da capacidade de trabalhar e realizar tarefas diárias, o que pode levar a um aumento das taxas de desemprego e da necessidade de apoio social”, segundo especialistas.

Imagem: IR.

Continuar a ler

Atualidade

Rio Tinto: PSP recupera carro roubado em Bragança

Publicado

on

Na noite do dia 15 de maio, em Bragança, foi furtado do interior de uma garagem, por método de arrombamento da porta, uma viatura BMW avaliada em cerca de 40.000 Euros.

A viatura foi avistada durante a tarde do dia 16 na Rotunda das Areias, (Campanhã), no Porto, onde seguiam três ocupantes, tendo-se mobilizado diversos meios com vista à interceção e recuperação da mesma em local adequado de acordo por onde a mesma se dirigia, vindo a desenrolar-se uma operação de controlo policial na Rotunda do Parque Nascente em Rio Tinto.

O condutor da viatura ao aperceber-se da presença da PSP e da ordem de paragem que lhe foi dirigida parou e recuou repentinamente, provocou um acidente, galgou passeios acelerando bruscamente colocando em perigo os peões que ali circulavam bem como Polícias que seguiam a pé no seu encalço, vindo a viatura a embater num poste de eletricidade e ali ficar imobilizada.

O condutor, o homem de 37 anos, natural e residente no Porto, que não possuía carta de condução e que exerceu condução perigosa, abriu a porta e colocou-se em fuga sendo intercetado após uma perseguição apeada.

No carro seguiam ainda mais duas pessoas, duas jovens de 15 e 16 anos, tendo estas obedecido às ordens, permanecendo no veículo suspeito até serem retiradas em segurança, vindo a apurar-se que as mesmas se encontravam evadias de uma instituição de acolhimento em Baguim do Monte onde foram conduzidas, sendo uma delas prima do suspeito.

O suspeito foi detido pelas 17h45 do dia 16 de maio pela 3ª Divisão, e após ter sido presente às Autoridades Judiciárias competentes foi-lhe aplicada a medida de coação de prisão preventiva.

Foto: PSP.

Continuar a ler

Mais lidas