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Celebrar o Dia do Pai a ouvir os sons da paisagem e a descobrir a natureza em Monserrate

Parques de Sintra antecipa a festa e promove experiências para toda a família no fim de semana de 16 e 17 de março

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No Parque de Monserrate e na Quintinha, a celebração do Dia do Pai começa mais cedo e dedica especial atenção às atividades que incentivam o contacto com a natureza. Embora a data seja comemorada a 19 de março, no fim de semana de 16 e 17 de março, a Parques de Sintra antecipa a festa e promove um conjunto de experiências que, simultaneamente, reforçam os laços entre pais e filhos, ao proporcionarem a criação de memórias, e estimulam a consciência ambiental, a compreensão e a fruição do mundo natural.

Escutar a sinfonia natural do Parque de Monserrate

No Parque de Monserrate, entre árvores centenárias e linhas de água, dezenas de espécies de aves, anfíbios e insetos brindam os visitantes com uma autêntica sinfonia natural que raramente é escutada com a atenção que merece. No dia 16 de março, sábado, às 9h30, a proposta é parar por momentos, apurar a audição e, numa experiência única de profunda conexão com a natureza, ouvir a paisagem.

Conduzida por Paulo Marques, biólogo e curador convidado do Arquivo de Sons Naturais do Museu Nacional de História Natural e Ciência de Lisboa, a atividade “Sons da Paisagem – Iniciação à Sonoridade da Paisagem”, em estreia na programação da Parques de Sintra, convida a um passeio diferente. Pais e filhos terão oportunidade de descobrir as sonoridades naturais de um jardim, utilizando o som na exploração do espaço e na reflexão crítica sobre o ambiente, as alterações climáticas e o desenvolvimento sustentável.

Criar comedouros e abrigos para os “Ajudantes do Jardim”

Também no dia 16 de março, às 10h30, na Quintinha de Monserrate é tempo de cuidar dos “Ajudantes do Jardim”, ou seja, dos animais que asseguram a polinização, dispersam sementes e ajudam a combater as pragas. Durante todo o ano têm de encontrar alimento, abrigos e locais seguros para se reproduzirem. Por isso, nesta oficina, as famílias são desafiadas a “sujar as mãos” e a criar, com utensílios do dia-a-dia, comedouros para as aves e abrigos para os insetos que vivem neste ecossistema, retribuindo, desta forma, o trabalho incansável destas espécies para garantir que a natureza se mantém de boa saúde.

Conhecer os valores naturais da Serra de Sintra no Centro de Interpretação da Natureza

Ainda a 16 de março, mas às 15h00, há uma visita guiada ao Centro de Interpretação da Natureza do Parque de Monserrate, onde a tecnologia está ao serviço da sensibilização ambiental.

Pais e filhos começam por fazer uma viagem no tempo, que dá a conhecer os principais episódios que definiram a história geológica, cultural e natural da Serra de Sintra. No aquaterrário, que recria um ecossistema ribeirinho da região, tomam contacto com um habitat único, onde vivem espécies aquáticas endémicas e ameaçadas, como a boga-portuguesa. Com base no modelo de um carvalho-português, decomposto em raiz, tronco e copa, descobrem a biologia da árvore. No final, através da projeção de perfis de aves e mamíferos alados em voo, aprendem a identificar estas espécies pelo seu comportamento, pelos seus traços anatómicos ou até pelas respetivas vocalizações.

Experimentar a vida no campo na Quintinha de Monserrate

No domingo, dia 17 de março, às 10h30, na Quintinha de Monserrate, o programa “Pão, Coentros e Bicharada”, animado por típicos saloios da região de Sintra, envolve as famílias nas rotinas da vida no campo, dando, nesta edição, especial destaque à celebração do Dia do Pai.

O Joaquim Farinhas e a Teresa Framboesa mostram como se vive numa quinta e convidam pais e filhos a participar ativamente nas tarefas do dia a dia. Em conjunto, vão amassar o pão e alimentar os animais no cercado, entre outras atividades. Antes de merendar o saboroso pão cozido no forno a lenha com uma limonada, há muitas surpresas e divertidos jogos tradicionais ao ar livre.

Mais informações e venda de bilhetes no site da Parques de Sintra: https://www.parquesdesintra.pt/pt/programacao/

Foto: PSML / Wilson Pereira.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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