Atualidade
Casar custa mais €5.000 face a 2020 e cortes recaem nos convidados
Com celebrantes, fotógrafos e DJ’s a liderar subidas, noivos estão a procurar mais wedding planners e cerimónias alternativas
Casar em Portugal está a tornar-se uma opção cada vez mais dispendiosa e a Fixando – plataforma de contratação de serviços – fez as contas e concluiu que, nos dias de hoje, um casamento para 50 pessoas pode custar, em média, mais €5.000 euros do que há 4 anos, reflexo do aumento substancial nos custos associados a estes eventos.
De acordo com a análise da Fixando, a redução no tamanho das festas é outra tendência que se tem verificado nos últimos anos, onde 38% das cerimónias recebem menos de 50 pessoas, contra os 33% que se verificavam em 2020.
“Estas mudanças não são apenas uma continuação da tendência iniciada durante a pandemia, são também influenciadas pelo aumento da inflação e do custo de vida, que leva os portugueses a tomar decisões mais ponderadas do ponto de vista financeiro”, explica Alice Nunes, diretora de novos negócios da empresa.
Nos últimos 4 anos, vários foram os serviços essenciais para casamentos cujos preços aumentaram significativamente, como é o caso dos fotógrafos, cujo custo médio subiu de €700 para €783, dos celebrantes de casamentos, que agora cobram cerca de €425 em comparação aos €383 anteriores, dos DJ’s, com um aumento de preço de €389 para €469.
Além destes, também os serviços de maquilhagem e penteados para casamentos registaram um aumento nos preços, passando de €81 para €140 e de €70 para €128, respetivamente.
Noivos procuram alternativas ao casamento tradicional
Ao analisar as mudanças no mercado de casamentos em Portugal, a Fixando revela ainda uma nova tendência: a procura por alternativas aos casamentos tradicionais.
De acordo com a análise, a procura por alternativas aos casamentos religiosos está a aumentar, com uma queda acentuada na preferência por cerimónias tradicionais. Em 2020, 43% dos casais que recorreram à Fixando para contratar serviços associados a casamentos, optaram por casamentos religiosos, enquanto em 2024 esse número encontra-se nos 31%.
Com esta nova tendência, aumentou também a procura por wedding planners, cujos serviços estão a tornar-se uma opção mais comum para casais que procuram uma experiência mais personalizada, tendo-se já verificado um aumento de 326% na procura por estes profissionais, entre 2020 e 2024. A par deste aumento, também a contratação de serviços de celebrante de casamentos disparou em 263%.
“À medida que mais casais optam por celebrações menos convencionais, maior é a procura por profissionais que atuam neste setor. DJ’s, fotógrafos, wedding planners e celebrantes de casamentos estão a deparar-se com uma procura crescente e também com uma possibilidade de inovação e reinvenção que lhes permite ir ao encontro de novas tendências e clientes. É uma oportunidade de ouro para o setor impulsionar o crescimento dos negócios, abrindo as portas a novos segmentos e serviços dentro da sua área de atuação”, destaca Alice Nunes.
Foto: DR.
Atualidade
PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados
A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.
A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.
Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.
Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse.
Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.
Foto: PSP.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon
O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026
A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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