Atualidade
Barcelos: Paulo Vila lança “A liberdade contra o medo – A luta do Jornal de Barcelos pelo direito à informação”

Paulo Vila, Diretor do jornal local “Jornal de Barcelos”, acaba de editar o livro “A liberdade contra o medo – A luta do Jornal de Barcelos pelo direito à informação”, numa edição de autor, com prefácio de Luís Manuel Cunha.
Na sinopse pode ler-se:
«A denúncia incessante dos desmandos da governação municipal na sequência de uma crise política que, em maio de 2016, deixou o Município a ser governado apenas por um presidente e uma vereadora, e a “constelação de interesses que, tanto na Câmara como na Associação Comercial e Industrial de Barcelos, se formaram para delas retirarem proveitosos, mas ilegítimos, ganhos”, levou a que o Jornal de Barcelos fosse objeto de uma “campanha sem precedentes que visava desacreditá-lo perante a opinião pública, assim como asfixiá-lo económica e socialmente”.
Desse “combate contra a desinformação, a falta de transparência, o nepotismo e o despotismo, a intimidação reiterada, a depravação e o medo, a perfídia e o assédio”, resultou um conjunto de editoriais que acabam de ser republicados em livro, uma edição de autor do jornalista Paulo Vila.
Naqueles textos, o diretor do Jornal de Barcelos denuncia “as sistemáticas barreiras estrategicamente erguidas com o único propósito de impedir o livre acesso às fontes de informação”, que, “ora por mero preconceito ora por incapacidade”, foram “ostensivamente ignoradas por quem tem o exato dever de assegurar o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa – a Entidade Reguladora para a Comunicação Social”. Paulo Vila destaca “a discricionariedade com que o atual Conselho Regulador da ERC tem tratado o Jornal de Barcelos”, cuja atuação considera que “envergonha o Estado português porque, conscientemente, limita o direito constitucional de informar e a ser informado”. E concluiu: “no que concerne a Barcelos, a ERC escolheu colocar-se ao lado dos inimigos da transparência democrática e daqueles que vivem mal com a liberdade de imprensa.”
A fechar a nota prévia, o autor diz que este foi “um combate coletivo” levado a cabo por “uma voz livre e fortemente comprometida com a verdade” – o Jornal de Barcelos -, que, assim, possibilitou que “o concelho não ficasse refém da mentira e das boas intenções de quem se veio a revelar não ter qualquer réstia de princípios morais ou éticos, seja no exercício de cargos públicos, no desempenho de funções dirigentes ou, tão-somente, no relacionamento interpessoal. Os seus nomes figuram abundantemente ao longo deste livro. Eles são o rosto inapagável da insidiosa e perturbadora miséria moral e ética que se abateu sobre o concelho de Barcelos entre maio de 2016 e os últimos meses de 2021.”
Já no prefácio de Luís Manuel Cunha, lê-se:
«Ora, este livro, que em boa hora se publica e que é uma compilação de editoriais publicados no Jornal de Barcelos, representa uma contribuição e um estímulo a essa fascinante atividade que é o jornalismo. E se, por um lado, consubstancia “uma redação livre, imune a constrangimentos, ameaças e a todo o tipo de bloqueios”, por outro, é, acima de tudo, a afirmação plena de um jornalista, Paulo Vila, que decidiu publicá-lo com o objetivo de “manter viva a memória sobre um dos mais censuráveis períodos da longa e virtuosa história de Barcelos e do seu concelho.”»
Imagem: DR.
Atualidade
“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra
Depois de passar pelo Festival d’Avignon

O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.
Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.
Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.
Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.
Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.
Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.
O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.
A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.
Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.
Imagem: DR.
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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.
O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.
Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.
Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.
Imagem: ML.
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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental
De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.
O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.
A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.
Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.
Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.
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