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Barcelos: Exposição “Mundos” de Nadir Afonso na Galeria Municipal de Arte

Uma década depois da morte do pintor

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O lado surrealista do pintor Nadir Afonso (1920-2013) vai estar em exposição na Galeria Municipal de Arte, a partir de quinta-feira, 22 de junho, com um conjunto de mais de três dezenas de obras do seu espólio, cedidas pela Fundação Nadir Afonso.

Uma década depois do seu desaparecimento, a Galeria Municipal de Arte acolhe uma exposição deste importante arquiteto e artista plástico, a quem a sua cidade natal, Chaves, dedicou a criação de um belíssimo equipamento cultural – o Museu de Arte Contemporânea.

Nas suas obras, o Surrealismo “manifesta-se tanto nas técnicas e nas formas, como nos temas, com alusões a elementos do mundo mágico, mítico e onírico”, lê-se numa nota explicativa da Fundação com o seu nome.

A exposição, que vai estar patente até 3 de setembro, poderá ser vista de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h00 às 18h00.

Sobre o autor

NADIR AFONSO (Chaves, 04/12/1920 | Cascais, 11/12/2013) diplomou-se em Arquitetura na Escola de Belas-Artes do Porto. Colaborou com Le Corbusier e com Óscar Niemeyer. Expôs no Salon des Réalités Nouvelles e realizou mais de uma centena de exposições, entre as quais se destacam: Galeria Denise René; Maison des Beaux-Arts; Bienal de São Paulo, 1961 e 1969; Fundação Calouste Gulbenkian, 1970; Centre Culturel Portugais, Paris, em 1970 e 1979; Museu Nacional de Soares dos Reis; Museu do Chiado e Museu da Presidência da República, em 2012. Exposição no Museu Carlo Bilotti/Villa Borghese, Roma, e no Palazzo Loredan, em Veneza, 2012. Prémio Amadeo de Souza-Cardoso e Prémio Nacional de Pintura. Condecorado pelo Presidente da República como Oficial e Grande-Ofcial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada. Jorge Campos realiza os filmes Nadir e Nadir Afonso: O Tempo não Existe.

Bernardo Pinto de Almeida realizou o filme Nadir Afonso, o Arquiteto José Paulo Santos produziu e realizou 1965 Panreal, um projeto de Nadir Afonso. Doutor Honoris Causa pela Universidade Lusíada e pela Universidade do Porto. Em sua homenagem, a transportadora aérea nacional – TAP – deu o seu nome a um dos seus airbus.

Os CTT editaram vários selos com obras de Nadir Afonso e, também, pinturas suas foram transpostas para azulejo como na Estação dos Restauradores de Metropolitano de Lisboa, Estação ferroviária de Coina, Túnel de acesso à praia em Cascais e na Câmara Municipal de Boticas. Em 2013, foi inaugurado o Centro de Artes Nadir Afonso, em Boticas, da autoria de Louise Braverman, a cujo projeto foi atribuído o International Architecture Awards 2009. Em 2016, abriu ao público o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves, da autoria de Álvaro Siza.  Bibliografa ativa: La Sensibilité Plastique; Les Mécanismes de la Création Artistique; Le Sens de L’ Art; O Universo e o Pensamento; Sobre a Vida e Sobre a Obra de Van Gogh; Da Intuição Artística ao Raciocínio Estético; As Artes: Erradas Crenças e Falsas Críticas; Nadir Face a Face.

Esta representado no Centre George Pompidou; CitiBank; JP Morgan Chase; Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação Millenium BCP; Berardo; CGD; Museu de Arte Moderna de S. Paulo; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu do Chiado; Museu Soares dos Reis; Museum Im Kulturspeicher; Szépmuvészeti Múzeum.

Imagem: CMB.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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Barcelos recebe o XXIV Congresso Mundial de Saúde Mental

De 30 de outubro a 1 de novembro de 2025

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O Município de Barcelos, a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e a World Federation for Mental Health anunciaram a realização, pela primeira vez em Portugal, do Congresso Mundial de Saúde Mental, evento de referência internacional com mais de sete décadas de história.

O congresso terá lugar em Barcelos, Capital Mundial da Saúde Mental, entre os dias 30 de outubro e 1 de novembro de 2025, e será subordinado ao tema: “Mental Health and Social Sustainability: A Whole Society and Community Based Approach”.

A iniciativa tem como objetivo reunir especialistas, académicos, profissionais de saúde, representantes institucionais e organizações da sociedade civil, promovendo uma abordagem transversal e colaborativa aos atuais desafios da saúde mental à escala global.

Encontram-se, atualmente, abertas as inscrições para a submissão de abstracts, bem como as inscrições gerais para participação no congresso. Até ao dia 8 de agosto de 2025, esteve disponível uma tarifa reduzida para todos os participantes.

Todas as informações detalhadas sobre o congresso, prazos e procedimentos de inscrição estão disponíveis no site oficial: https://wfmhcongress2025.com.

Imagem: CMB.

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