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Barcelos: Câmara Municipal reage às obras na EN 103-1 por parte da Infraestruturas de Portugal

Em comunicado

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Em comunicado, enviado hoje às redações, a Câmara Municipal de Barcelos reage e tece críticas à atuação da IP – Infraestruturas de Portugal no início das obras que esta está a realizar desde ontem na EN 103-1, entre a Rotunda do Galo e a Ponte Nova.

O Presidente da Autarquia acusa a IP de não ter consultado o Município sobre esta obra, nem “sequer informado previamente da natureza dos trabalhos e dos constrangimentos que iriam causar à fluidez de trânsito”, sendo que o Município também tem a decorrer obras no centro da cidade, “pelo que seria ainda mais pertinente essa articulação”, afirma o comunicado.

De igual forma, o Município “lamenta profundamente” que a IP não tenha sinalizado “atempada e adequadamente”, bem como não tenha acautelado alternativas de escoamento de trânsito.

Por fim, a Câmara Municipal solicitou que as obras fossem realizadas em período noturno ou, sendo impossível, em período fora das horas de ponta, ou seja, entre as 10h00 e as 17h00.

Leia, na íntegra, o referido comunicado:

«COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA

Obras na estrada 103-1 – Rotunda do Galo e Ponte Nova

Confrontada com as obras que estão a decorrer na estrada nacional 103-1, concretamente entre a rotunda do Galo e a Ponte Nova, e que estão a causar enormes constrangimentos, originando filas de trânsito com tempos de espera para os automobilistas que chegam a atingir cerca de uma hora, a Presidência da Câmara Municipal de Barcelos comunica o seguinte:

1 – Os trabalhos que estão a ser executados nessa via são da inteira responsabilidade da IP – Infraestruturas de Portugal;

2 – A Câmara Municipal de Barcelos entende ser inadmissível que a IP não tenha consultado, sequer informado previamente da natureza dos trabalhos e dos constrangimentos que iriam causar à fluidez de trânsito; tanto mais que a Câmara também tem, neste momento, obras a decorrer no centro da cidade, pelo que seria ainda mais pertinente essa articulação;

3 – Por outro lado, a Câmara Municipal lamenta profundamente que a IP não só não tenha prestado qualquer informação, como não tenha sinalizado atempada e adequadamente, bem como não tenha acautelado alternativas de escoamento de trânsito, nessa via de intenso tráfego rodoviário;

4 – Na sequência dessa situação, presidente da Câmara Municipal reportou tais lacunas junto dos responsáveis da IP, expressando a sua indignação pela ocorrência das mesmas;

5 – De igual modo, o presidente da Câmara Municipal reivindicou junto da IP que os trabalhos passem a ser efetuados em período noturno, ou, em caso dessa impossibilidade, sejam feitos fora das horas de ponta; ou seja – entre as 10h00 e as 17h00. Sugeriu ainda que em vez de semáforos o trânsito seja regulado pelas forças de segurança.

6 – Perante o exposto, o presidente da Câmara Municipal apela à IP- Infraestruturas de Portugal que as suas pretensões sejam atendidas, pois, a continuar assim, a situação tornar-se-á verdadeiramente incomportável;

7 – Entendendo que, neste como noutros assuntos, deve existir cooperação institucional, não pode a Câmara Municipal deixar de exigir que seja feito um esforço por parte da IP para atenuar os gravíssimos transtornos que estas obras estão a causar.».

Foto: CMB.

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PSP de Santa Cruz (Madeira) apreende cerca de 100 artigos furtados

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A PSP apreendeu, no dia de ontem, de cerca de 100 artigos de bijuteria, em cor prateada e dourada, os quais apresentam fortes indícios de terem sido furtados.

A ocorrência teve lugar na cidade de Santa Cruz, após a patrulha policial ter sido acionada para uma tentativa de furto em residência, na zona do Caniço. Após percorrer algumas artérias nas zonas adjacentes, foi possível localizar dois suspeitos desta prática, uma mulher de 47 anos de idade e um homem de 38 anos de idade.

Na sua interceção, os mesmos detinham na sua posse os seguintes objetos: 13 relógios de pulso de diversas marcas; 12 colares; 30 anéis, 09 dos quais em cor dourada, com pedras; 32 brincos; 08 broches e alfinetes de Senhora em diversas cores e com pedras; 06 braceletes; 01 peça de bijuteria em formato do Galo de Barcelos, em cor dourada; 02 sinos em cor dourada; 01 alfinete de gravata; diversas moedas de colecionador, nomeadamente: “Batalha de Ourique 1139-1140”; “ Arte Namban 1543-1639”; “Colombo e Portugal”; “Elizabeth II”; e “Tratado de Tordesilhas”.

Apesar de nenhum destes artigos pertencerem à residência que foi alvo de tentativa de furto, os mesmos foram questionados quanto à sua proveniência, não tendo justificado a sua posse. 

Por existirem fortes suspeitas da prática do crime de furto os objetos foram apreendidos, seguindo-se agora a investigação para apurar os seus legítimos proprietários.

Foto: PSP.

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“Méduse” chega ao MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra

Depois de passar pelo Festival d’Avignon

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O coletivo francês Les Bâtards Dorés estará em Portugal, pela primeira vez, para apresentar o espetáculo “Méduse”, no âmbito do MUSCARIUM#11 – Festival de Artes Performativas em Sintra, organizado pelo teatromosca.

Duplamente premiado no Festival Impatience, em Paris, (Prémio do Júri e do Público) e apresentado, em 2018, no prestigiado Festival d’Avignon, onde foi considerado um dos espetáculos-sensação daquela edição, “Méduse” reabre o processo referente ao naufrágio da Medusa – um dos desastres marítimos mais infames do século XIX. A tragédia atraiu atenção internacional, não apenas pela sua importância política, mas também pelo sofrimento humano e significativa perda de vidas que envolveu. O episódio foi igualmente perpetuado na célebre obra “A Balsa da Medusa”, de Théodore Géricault.

Em “Méduse”, o coletivo francês encena um julgamento que dista 200 anos deste naufrágio: um duelo verbal onde se procura encontrar culpados, uma resposta, uma explicação para os acontecimentos e questiona se será possível formular um julgamento sem se ter vivido a experiência. A partir desse questionamento, a dramaturgia desmorona-se para dar lugar à performance e à experimentação. Longe da História e das suas versões oficiais, Les Bâtards Dorésmergulharão com o público no abismo.

Ainda dentro do MUSCARIUM#11, este jovem coletivo francês também mergulhará no início do processo de criação do espetáculo “Matadouro” em coprodução com o teatromosca, com banda sonora original de The Legendary Tigerman e estreia marcada para 2026. Afirmando a aposta na internacionalização, o teatromosca estará, do mesmo modo, a trabalhar na coprodução que une a companhia de dança finlandesa Kekäläinen & Company, a companhia de dança da Galiza, Colectivo Glovo, e a companhia de teatro Leirena Teatro, de Leiria, “Conversas com Formigas”, que estreará igualmente em 2026.

Celebrando a francofonia, a décima primeira edição do MUSCARIUM contará ainda com mais dois espetáculos de companhias francesas, “éMOI”, de Tiphaine Guitton, pela Petite Compagnie, e “L’Invention du Printemps“, pela La Tête Noire – La Compagnie.

Em 2025, o festival estende-se até à Alliance Française de Lisboa, onde decorrerá um encontro dedicado à criação teatral contemporânea francesa e onde poderá ser visitada a exposição “Micro-Folie”, uma experiência digital que junta mais de cinco mil obras de arte de diferentes instituições culturais.

O MUSCARIUM#11 decorrerá de 1 a 21 de setembro, em vários espaços do concelho de Sintra e reunirá artistas e companhias como a Imaginar do Gigante, MUSGO Produção Cultural, Krisálida, Mia Meneses,María de Vicente e Tristany Munduque apresentará um concerto-performance único na emblemática Sala da Música do Palácio de Monserrate.

A programação completa do MUSCARIUM#11 poderá ser consultada em www.teatromosca.com e inclui espetáculos de teatro, dança, música, performance, debates, lançamentos de livros, conversas e encontros entre públicos e artistas. Destaque para o debate sobre o futuro da cultura em Sintra, no âmbito das eleições autárquicas 2025 e que terá a presença dos principais candidatos e candidatas à presidência da Câmara Municipal de Sintra.

Os bilhetes para os espetáculos já se encontram à venda na BOL e locais habituais, com valores que variam entre os 5 € e 7 €. O concerto-performance de Tristany Mundu tem o valor único de 12 €. Os ensaios abertos, debates, lançamentos de livros, encontros e a festa de encerramento do festival são de entrada livre.

Imagem: DR.

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Torne-se amigo da Metropolitana de Lisboa na temporada 2025/2026

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A Metropolitana de Lisboa, criada em 1992, desenvolve um projeto único no contexto nacional e muito raro no panorama internacional. Assenta o seu valor numa atuação transversal, cruzando o ensino especializado com a prática da música. Uma orquestra (OML) e três escolas (Conservatório de Música, Escola Profissional e Academia Nacional Superior de Orquestra) dão corpo a este projeto musical de eleição, que tem vindo a formar centenas de músicos profissionais.

O quotidiano da Metropolitana caracteriza-se pela convivência de diferentes gerações num mesmo edifício (a sua sede, instalada no edifício da antiga Standard Eléctrica, em Lisboa), com a energia inerente à intensa partilha musical entre alunos, professores, músicos profissionais e funcionários administrativos.

Para que este projeto possa consolidar-se e crescer, não basta a atividade que todos eles desenvolvem. A música que fazemos tem como destinatário o público. Sem ele, a nossa missão ficaria incompleta; com ele, ainda podemos fazer mais.

Junte-se aos Amigos da Metropolitana, um grupo de associados que, através do seu contributo e da sua presença, é chamado a participar ativamente na vida da instituição.

Imagem: ML.

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