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Balanço de Natal e Ano Novo: mais acidentes, mais vítimas mortais e menos feridos

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No período de Natal e do fim de ano, entre 19 de dezembro de 2022 e 2 de janeiro de 2023, registaram-se, nas estradas de Portugal, 22 vítimas mortais, mais 6 do que em igual período do ano passado.

No mesmo período, registaram-se 5.745 acidentes, mais 797 que no período homólogo, dos quais resultaram 81 feridos graves (menos 2 que no ano anterior) e 1.316 feridos leves (menos 62).

O aumento da sinistralidade no Natal e Ano Novo de 2022/2023 traduziu-se num crescimento, face ao período homólogo de 2021, no número de vítimas mortais de 22,3%, no número de acidentes de 16,1% e, numa diminuição de 3,9% no número de vítimas totais.

As 22 vítimas mortais entre os dias 19 de dezembro de 2022 e 2 de janeiro de 2023 foram provenientes de 21 acidentes nos distritos de Porto (5), Lisboa (4), Faro (3), Aveiro (2), Setúbal (2), Beja (1), Coimbra (1), Leiria (1) e Santarém (1), e bem como nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com uma vítima mortal em cada.

Nos restantes 9 distritos do país – Braga, Bragança, Castelo Branco, Évora, Guarda, Portalegre, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu o objetivo de zero mortos nas estradas portuguesas foi atingido.

Cerca de 68% das vítimas mortais ocorreram em arruamentos (9 Vítimas Mortais (VM), 41% do total) e estradas nacionais (6 VM, 27 % do total) e cerca de 32% ocorreram em autoestradas (3 VM, 14% do total), no Itinerário Complementar nº 2 (2 VM, 9% do total), e noutras outras vias (2 VM, 9% do total).

Nos acidentes com vítimas mortais, predominaram as colisões que originaram 11 vítimas mortais (cerca de 50% do total), envolvendo 22 veículos ligeiros, 1 motociclo e 2 trotinetas. Os acidentes por despiste, originaram 7 mortos (32% do total), por parte de 4 veículos ligeiros, 1 veículo pesado, 1 motociclo e 1 ciclomotor. As restantes 4 vítimas mortais (18% do total), foram originadas em acidentes com atropelamentos com 3 veículos ligeiros e 1 veículo pesado (de recolha de resíduos sólidos urbanos).

As 22 vítimas mortais, 19 do sexo masculino, tinham idades entre 20 e 86 anos.

Cerca 5,6 milhões de veículos fiscalizados

No período de 19 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro de 2023, foram fiscalizados cerca de 5,6 milhões de veículos, quer presencialmente, pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) e, quer através de controlo por radar, pela PSP, pela GNR e pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Do total dos veículos fiscalizados, foram registadas 51,4 mil infrações, distribuídas conforme quadro abaixo, resultando numa taxa de infração (nº total de infrações/nº total de veículos fiscalizados) de 0,92% (0,86% no período homólogo anterior).

Relativamente à velocidade, foram fiscalizados 5,4 milhões de veículos, dos quais 4,8 milhões pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (89,3% do total), da responsabilidade da ANSR.

Dos veículos fiscalizados por radar de velocidade, 23,1 mil circulavam com excesso de velocidade, dos quais 9 mil foram detetados pelos radares da PSP e da GNR e 14 mil pelos da ANSR, resultando numa taxa de infração (nº total de infrações/nº total de veículos fiscalizados) de 0,43% (0,44% no período homólogo anterior).

No que diz respeito à condução sob o efeito do álcool, foram submetidos ao teste de pesquisa de álcool 114,7 mil condutores, tendo 1,6 mil apresentado uma taxa de alcoolemia superior à máxima permitida, do que resultou um total de 811 detenções. A taxa de infração (nº total de infrações/nº total de testes de pesquisa de álcool realizados) foi de 1,42%, abaixo da taxa verificada no período homólogo anterior (1,76%).

Cerca de 368 Milhões de visualizações/contactos

A campanha de Natal e Ano Novo «O Melhor Presente é estar Presente», com o lema “Viaje sem pressa, sem álcool, sem telemóvel”, contou com a participação de 215 parceiros e de muitas outras entidades que se associaram na divulgação dos seus conteúdos através dos seus sites institucionais e redes sociais próprias, rádios locais, regionais e nacionais, redes de publicidade exterior em várias cidades, locais de alta exposição, através de cartazes e outros meios gráficos, tais como as frotas de autocarros de transportes públicos, edifícios e lojas de serviços públicos e privados, unidades de saúde, estações de serviço, praças de portagem rodoviária, estações ferroviárias, estações de metro e estações fluviais.

Para além dos meios dos parceiros, a campanha também esteve presente noutros meios, designadamente Televisões nacionais e regionais, Rádios nacionais e regionais, Imprensa regional, Facebook, Instagram, Tik Tok, YouTube, Waze, Spotify, rede nacional das Caixas Multibanco, painéis Led Box da rede nacional de Estações de Serviços, MUPIS, sites que utilizam tecnologia de publicidade programática e nos Painéis de Mensagem Variável nas estradas portuguesas.

O número total estimado de visualizações/contactos é de 368 Milhões.

“Nesta época, milhares de famílias estiveram envolvidas em acidentes rodoviários. Por essa razão, muitos não estiveram presentes no momento de reunião e de celebração das Festas de 2022. A sinistralidade rodoviária é um fenómeno com elevado impacto social, que se reflete, de forma dramática, na vida das pessoas. É também um fenómeno com graves consequências económicas para a sociedade. As consequências da sinistralidade rodoviária são evitáveis. Com o contributo de todos, podemos evitar as consequências dramáticas da sinistralidade rodoviária. É para este objetivo que todos trabalhamos!”, sublinham as entidades.

Foto: DR.

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Porto: PSP faz apreensões a cidadãos romenos

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No dia 27 de junho, pelas 14h30, na Rua Latino Coelho, no Porto, a PSP procedeu à apreensão de material suspeito de ser furtado, (um telemóvel e um cartão bancário), 546,70 euros em dinheiro suspeito de ser proveniente de atividade ilícita, bem como uma viatura de matrícula italiana que constava para apreender no Sistema de Informação Schengen a pedido daquele país.

Os indivíduos alvo da apreensão são dois homens, de 18 anos e 45 anos de idade, de nacionalidade romena, desempregados e residentes no Porto.

Foto: PSP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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