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Associação Terras do Infante apresenta seu Plano Estratégico

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Afirmar as Terras do Infante como um dos mais sustentáveis, atrativos e inclusivos territórios de Portugal é a visão estratégica defendida no documento que foi aprovado pela respetiva Assembleia Intermunicipal e publicamente apresentado em Lagos, no passado dia 14 de março.

Para concretizar esta ambição, o Plano Estratégico Terras do Infante identifica 14 objetivos estratégicos, alinhados com a Estratégia para o Algarve 2030 e com os instrumentos financeiros de apoio ao desenvolvimento, elencando um total de 52 projetos ou medidas, das quais a maior parte visa tornar as Terras do Infante um território mais inclusivo, equilibrado e justo (com 16 medidas), mais biodiverso, atrativo e sustentável (com 15 medidas), mais competitivo, inovador e com uma aposta na economia circular (com 11 medidas), sem descartar os desígnios da coesão, ordenamento e acessibilidade, assim como a resiliência. As mais importantes serão implementadas no prazo de três anos e as restantes num horizonte temporal que pode ir até aos dez anos.

Do Plano de Ação merece destacar projetos âncora como: o Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território, uma nova perspetiva integradora suscetível de trazer valor acrescentado aos próprios Planos Diretores Municipais; o estudo para a classificação de uma área marítima protegida da Costa Vicentina, visando a criação de uma reserva natural e cultural que reforce a conservação da natureza e da sua biodiversidade marinha, assim como a salvaguarda do património arqueológico subaquático; a criação de uma Área Integrada de Gestão da Paisagem (AIGP) que ordene as componentes infraestruturais, a floresta, as atividades da agropecuária e a projeção da faixa atlântica, com especial incidência no território de Aljezur, mais vulnerável neste aspeto; a criação de um plano estratégico para o desenvolvimento e promoção do turismo que aposte no marketing territorial e faça, em estreita relação com as câmaras municipais, associações de comércio e entidades culturais, a gestão das várias marcas; um plano de ordenamento intermunicipal para o caravanismo e autocaravanismo que dê seguimento e alargue o estudo já realizado para o município de Lagos; o compromisso com uma agenda intermunicipal para a economia circular que leve à certificação das Terras do Infante relativamente à Norma ISSO 37120:2018 a partir da elaboração de um diagnóstico sobre Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida, replicando a experiência do município de Vila do Bispo; a criação de uma agência para a inovação, desenvolvimento e internacionalização de clusters com potencial socioeconómico que alavanque o empreendedorismo local e regional, aproveite os principais recursos territoriais e a relação entre o litoral (pescas e mar) e o interior (agricultura e florestas); e, por fim, a criação do Gabinete de Apoio ao Território Intermunicipal (GATI), estrutura técnica determinante para impulsionar as muitas ações incluídas no Plano Estratégico e prestar um atendimento integrado de serviços presenciais, num modelo inspirado nas Lojas do Cidadão.

A construção deste instrumento integrado de base territorial, que traduz as orientações estratégicas de desenvolvimento intermunicipal para os territórios de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo, teve como pontos de partida, para além da habitual análise documental, a realização de entrevistas e encontros com autarcas, técnicos e associações, visitas de campo, e a auscultação da população, promovida através de um inquérito social online fortemente participado. Estes métodos participativos permitiram completar o diagnóstico de caracterização da situação atual nas dimensões demográfica e social, ambiental, territorial, económica e de governação, identificando as limitações territoriais, as problemáticas do desenvolvimento e as potencialidades, ou seja, os recursos a mobilizar ou políticas a desenvolver para a resolução dessas problemáticas territoriais.

A elaboração do Plano Estratégico Terras do Infante 2030 contou com o apoio técnico da GEO21, empresa de consultoria de desenvolvimento territorial.

Foto: DR.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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