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Fotógrafo Paulo Catrica expõe “PPP porosità, poética e política” no Porto

Inauguração, hoje, às 19h00, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto

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Revelando o seu interesse particular pela ideia de “lugar comum”, o fotógrafo Paulo Catrica apresenta no próximo dia 21 de março, na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto, a exposição “PPP porosità, poética e política”. Com curadoria de Carlos Lobo, fotógrafo e professor da Escola das Artes, esta exposição tem a pretensão que o uso quotidiano, banalidade e monumentalidade, da paisagem, da arquitetura e do espaço público se podem revelar através das fotografias. A exposição estará patente ao público até 18 de abril.

Tendo por base a residência artística/encomenda do projeto Madonie. Paesagi 1973/2021. Fondo storico e nuove commitenze. “A exposição procura revisitar esta região da Sicília enquanto paradoxo entre a beleza extrema e a banalidade, onde a resiliência e a porosidade das paisagens e da arquitetura – históricas e contemporâneas -, são como resíduos de um corpo que resiste e revela as suas cicatrizes,” refere Carlos Lobo, docente da Escola das Artes e curador desta exposição, acrescentando “não como ruína, decadência ou abandono antes como matéria viva.”  Na expectativa de (re)criar um palimpsesto poético e político, que remete para a origem etimológica da palavra, do latim palimpsestos, e do grego palimpsestos, como ‘raspado’ para escrever de novo.

Imperfeitas como um território de memórias estas fotografias ‘raconti’ revelam, como escreve Ferdinand Braudel no seu ‘O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico’, uma Sicília que não é uma mera ilha, mas sim um verdadeiro ‘continente’. Povoada por sícanos, elíminos e sículos a Sicília foi parcialmente ocupada, dominada ou disputada por Fenícios (séc. IX a.C.), Gregos (século VIII a.C.), Cartagineses (séculos V a III a.C.), Romanos (séc. III a.C. a séc. I), Vândalos (440-493), Ostrogodos (493-555), Bizantinos (535-1043), Árabes (827-1091), Normandos (1060-1194), Suábios (1185-1266), Aragoneses (1282-1513), Espanhóis (1513-1713), Piemonteses  (1713-1718), Borbónicos (1734-1860) e finalmente depois de 1860 unificada como parte de Itália.

A inauguração da exposição “PPP porosità, poética e política”, de Paulo Catrica, realiza-se hoje, às 19h00, na Sala de Exposições da Escola das Artes no Porto. Esta é a terceira de quatro exposições do ciclo “Não foi Cabral: revendo silêncios e omissões”, um programa em co-curadoria entre Lilia Schwarcz e Nuno Crespo, que contempla uma agenda de concertos, conferências, exposições e performances, que decorrem até 24 de maio. O ciclo é organizado pela Escola das Artes, em parceria com a Universidade de São Paulo (Brasil) e a Universidade de Princeton (EUA). A exposição de Paulo Catrica estará patente ao público entre 21 de março e 18 de abril.

Exposição “PPP porosità, poetica e política

Artista: Paulo Catrica

Curadoria: Carlos Lobo

Patente ao público de 21 de março a 18 de abril

Entrada Livre · 14h00 – 19h00

Local: Sala de Exposições da Escola das Artes

Universidade Católica Portuguesa – Porto

Rua de Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto

Paulo Catrica: vivendo e trabalhando em Lisboa, Paulo Catrica estudou fotografia na Ar.Co., Lisboa (1985) e História, na Univ. Lusíada, Lisboa (Licenciatura em 1992), tendo realizado o mestrado em Imagem e Comunicação, no Goldsmith’s College, Londres (1997) e o doutoramento em Estudos de Fotografia, Univ. de Westminster, Londres (2011).

Expondo regularmente em instituições públicas e privadas desde 1997, o seu trabalho fotográfico tem como interesse lugares, paisagem, arquitetura e espaço público. Reunidas em séries as suas fotografias, têm uma filiação descritiva ou realista, ensaiando um ponto de vista crítico com assuntos e lugares fotografados. Persiste no seu trabalho a ideia de associar arquitetura (objeto) a contexto evolvente e uso quotidiano, ensaiando a possibilidade de (re)criar um ‘lugar’ fotográfico, como uma alegoria do lugar comum.

Das exposições recentes destaque para “No Tempo dos Dias Lentos”, Fundação Eugénio de Almeida (Évora, 2023); “La ricerca di un titolo” (1983-2013), Câmara Escura, (Torres Vedras, 2022); “Fussball ißt unser Leben”, Kunsthaus Interlaken (Suiça,2022); “Madonie Paesaggi 1973-2021” (Petralia Sottana, Sicília, 2022); “O sítio em Vista”, CEFT (Tomar, 2021); “Almada, Um Território em Seis Ecologias”, Museu da Cidade, (Almada, 2020); “Prospectus”, Carpintarias de São Lázaro, (Lisboa,2020); “O desvio que fez a curva do rio”, Galeria do Parque (V.N.Barquinha,2019); “Grübler”, Casa das Artes (Tavira, 2017); “El Solitario Jorge, seiscientos veinte y dos días antes de su muerte”, Galeria Presença, (Porto,2016).

Para além disso, o seu trabalho está representado em algumas coleções de arte privadas e institucionais, tal como a Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Portugal, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, PLMJ, Novo Banco, Museum of London, Arquivo Fotográfico de Lisboa e Centro Português de Fotografia. O documentário televisivo Entre Imagens (episódio 7), RTP2 (2014), projeto coordenado por Sergio Mah e realizado por Pedro Macedo, é dedicado à sua obra.

Imagem: UCP.

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Viana do Castelo: Detenção por captura ilegal de aves

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No dia 25 de junho, pela 15h45, na freguesia de Santa Maria Maior – Viana do Castelo, foi detido um homem, de 65 anos de idade e residente em Viana do Castelo.

Polícias do efetivo da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial de Viana do Castelo, no âmbito do combate à captura ilegal de aves, junto do quintal de uma habitação localizada na citada freguesia, detiveram o suspeito em flagrante delito, quando este se encontrava na captura por métodos ilegais (uso de gaiola com alçapão) de espécime de espécies protegidas.

A ave foi entregue junto do ICNF de Viana do Castelo, para ser restituída à liberdade. Foi ainda apreendida uma gaiola em madeira com alçapão (mecanismo que quando acionado procede à captura da ave no seu interior).

O suspeito, que no passado dia 22 de maio, havia sido detido por esta Polícia pela prática do mesmo ilícito criminal, foi notificado para comparecer junto das Autoridades Judiciárias.

Foto: PSP.

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Lisboa: Apreensão de arma de fogo em ocupação ilícita de imóvel

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 3.ª Divisão Policial, no dia 25 de junho, pelas 10h00, na freguesia de Santa Clara, em Lisboa, procedeu à detenção de uma mulher de 50 anos, por ser suspeita da prática do crime de posse de arma de fogo.

Os polícias, ao colaborarem com os elementos da Polícia Municipal de Lisboa, numa desocupação coerciva de uma habitação municipal, e ao verificarem as condições de segurança da residência, depararam-se com uma arma de fogo (caçadeira), devidamente acondicionada em estojo próprio, juntamente com três munições de calibre 12mm, numa das divisões da residência.

Questionada a suspeita sobre a propriedade da arma, informou que teria sido o seu companheiro, que se encontra em prisão preventiva desde novembro de 2024 pela prática do crime de tráfico de estupefaciente, a guardar a arma na residência, sendo-lhe entregue por desconhecidos.

Após a realização de diligências quanto à propriedade da arma, foi elaborado um Auto de Notícia por Contraordenação, por o proprietário registado não ter informado a venda/cedência da arma para o novo proprietário.

Foto: PSP.

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Barcelos: Joaquim Brito homenageado pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto

Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos recebeu o galardão “Homenagem e Reconhecimento”

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No passado dia 31 de maio, em Almada, Joaquim de Senra Brito, Presidente da Direção do Círculo Católico de Operários de Barcelos (CCOB), foi alvo de homenagem por parte da CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, que lhe atribuiu o galardão “Homenagem e Reconhecimento” por uma vida em prol do associativismo. Entre os vários participantes no evento (cerca de 500, sendo que 60 eram da comitiva barcelense), destaca-se a presença de Elisa Braga, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos.

A cerimónia, onde estiveram representadas associações de todo o país, foi presidida por Manuel Maria Moreira, presidente da Mesa do Congresso da CPCCRD e pelo Presidente desta, João Bernardino. Este último sublinhou, mesmo, que Joaquim Brito “é um exemplo como dirigente associativo e deixa um legado bastante pesado para quem o suceder”. De igual modo, foram destacadas as virtudes pessoais e associativas deste reconhecido e insigne dirigente associativo de Barcelos, assim como os feitos e conquistas à frente desta centenária Instituição que é o Círculo Católico de Operários de Barcelos. Já Joaquim Brito agradeceu a todos os elementos diretores que trabalham, e trabalharam, com ele; à família, que é prejudicada com a sua ausência; a Elisa Braga, pelo apoio, paciência e, “por muitas vezes, o aturar”, assim como à CPCCRD, pelo trabalho que tem feio e pela atribuição do galardão.

De salientar que Joaquim de Senra Brito é o único dirigente associativo do Distrito de Braga alvo de distinção por parte da CPCCRD.

Foto: CCOB.

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