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Histórias e sabores da mesa das rainhas em debate no Palácio Nacional de Sintra

Encontro com Guida Cândido, especialista em história da alimentação, está agendado para 21 de março, às 19h00

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Numa visita ao Palácio Nacional de Sintra, ninguém fica indiferente à monumentalidade das chaminés cónicas que dominam a cozinha, mas o que sabemos hoje sobre a alimentação da Família Real e da corte neste Paço? Como era composta a mesa e que iguarias eram servidas? No próximo dia 21 de março, às 19h00, Guida Cândido, especialista em história da alimentação e autora das obras “Comer como uma rainha. O receituário real do século XVI ao século XX” e “Cinco Séculos à Mesa. 50 Receitas com História”, estará no Palácio Nacional de Sintra para debater este tema, com foco especial no século XVI e nos hábitos alimentares da corte da rainha D. Catarina de Áustria.

O estudo de um livro de despesas da casa da rainha, datado de 1571, permite conhecer o que se apresenta na sua mesa e na das suas damas, no mês de maio, nomeadamente as frutas onde se distinguem as “serejas de Simtra”. Este é o ponto de partida para desvendar o que se comia e como se comia numa época marcada pela expansão ultramarina, que mudou para sempre a gastronomia portuguesa. É nesta altura que alimentos raros, dispendiosos e de difícil aquisição, como as especiarias e o açúcar, passam a fazer parte dos pratos que compõem os banquetes de reis, rainhas e aristocratas.

Outra fonte importantíssima para Guida Cândido tem sido “O Livro de Cozinha da Infanta D. Maria de Portugal”, o mais antigo livro de cozinha português que se conhece. Foi escrito entre finais do século XV e inícios do XVI e fez parte do enxoval que a Infanta D. Maria, sobrinha por afinidade de D. Catarina de Áustria, levou para Parma quando se casou. A obra nunca regressou a Portugal, encontrando-se, hoje, na Biblioteca Nacional de Nápoles, em Itália. Não obstante, é fundamental para o estudo do receituário próprio da mesa realenga quinhentista portuguesa, a mesa de D. Catarina de Áustria que habitou o Paço de Sintra.

A palestra “No Real Paço de Sintra com Guida Cândido: uma canastra de serejas de Simtra para a Rainha D. Catarina de Áustria”, integrada no ciclo de “Encontros nos Palácios Nacionais” de Sintra e de Queluz, dará, assim, a conhecer o universo gastronómico da monarca e da sua época.

Para participar neste “Encontro”, basta adquirir o bilhete no site da Parques de Sintra, pelo valor simbólico de 1€. No final da palestra/visita, decorre um cocktail, para convívio e discussão informal de ideias entre todos os participantes.

Os “Encontros nos Palácios Nacionais” de Queluz e de Sintra, iniciados em 2022, têm trazido a debate novas perspetivas do património, permitindo que o grande público contacte com alguns dos maiores especialistas em áreas tão diversas como História, Museologia, Arquitetura, Ciência e Arte. A Parques de Sintra promove esta iniciativa com o intuito de estimular a partilha e a disseminação do conhecimento relativo ao património gerido pela empresa.

Mais informações e aquisição de bilhetes: https://www.parquesdesintra.pt/pt/programacao/encontros-nos-palacios-marco-2024/

Foto: PSML-BY.

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Universidade do Minho lança livro que reflete o futuro da universidade numa perspetiva sustentável

“(E)vidência Futura” é uma proposta editorial, que envolve as doze unidades orgânicas da universidade

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A Universidade do Minho realiza uma sessão de apresentação do livro “(E)vidência Futura”, no dia 4 de fevereiro, pelas 17h00, no B-Lounge da Biblioteca Geral da UMinho, em Gualtar. A publicação, com chancela da UMinho Editora e coordenação de Pedro Bandeira, Susana Gaudêncio e João Cardoso Rosas, lança o mote “Universidade do Minho: projetos e planos em devir no âmbito de um desenvolvimento sustentável”.

O desafio deste projeto editorial, lançado à Comissão Comemorativa dos 50 anos da Universidade do Minho, foi o de convidar as unidades orgânicas a pensar o futuro, indo ao encontro da sua missão, assumindo um compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os contributos da publicação chegaram de 43 investigadores das diversas escolas e institutos da UMinho.

A sessão contará com a presença e a intervenção do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Presidente da Comissão Comemorativa dos 50 anos da UMinho, João Cardoso Rosas, bem como dos coordenadores da obra e de um painel de representantes das 12 unidades orgânicas da universidade que participaram na obra.

Imagem: DR.

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Alto Minho FIRECAMP 2025 arranca em Ponte de Lima com debate alargado sobre fogos florestais e cooperação transfronteiriça

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O Alto Minho FIRECAMP 2025 arrancou ontem, dia 30 de janeiro, em Ponte de Lima, reunindo especialistas nacionais e internacionais para debater os desafios da gestão de incêndios florestais. O evento, promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), celebra este ano 12 anos de existência, reafirmando-se como um espaço de referência na capacitação e partilha de boas práticas na prevenção e combate a incêndios florestais.

A sessão de abertura contou com a intervenção do primeiro secretário da CIM Alto Minho, Paulo Queiroz, que destacou a evolução do FIRECAMP desde a sua criação, em 2013, e a sua afirmação como um espaço de excelência no debate sobre incêndios florestais, riscos associados e alterações climáticas. Salientou, ainda, que o evento tem sido impulsionado por sucessivos apoios de programas de financiamento europeu, promovendo o intercâmbio de experiências e conhecimentos a nível internacional. A 6ª edição decorre no âmbito do projeto ATEMPO – Asistencia Transfronteriza de Emergencias, financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), e pretende dar continuidade ao compromisso com soluções inovadoras e sustentáveis na prevenção e mitigação de incêndios.

Gonçalo Rodrigues, vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima, destacou o papel do FIRECAMP na consolidação de um espaço de excelência para o debate e partilha de conhecimento sobre incêndios florestais, riscos associados e alterações climáticas. Referiu, também, a importância do projeto ATEMPO na capacitação de agentes operacionais, no reforço dos meios disponíveis e na sensibilização das comunidades para a gestão do risco. Enalteceu o compromisso das entidades envolvidas na promoção de um trabalho conjunto que contribua para uma resposta mais eficiente e integrada aos desafios da proteção civil.

Nuno de Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal, abordou a recente abertura da 6ª convocatória do POCTEP 2021/2027, a 15 de janeiro, encerrando a 14 de março, constituindo uma oportunidade para projetos na área da proteção civil e alterações climáticas. Destacou a relevância da cooperação transfronteiriça e o impacto do projeto ATEMPO no reforço da resiliência dos territórios face a emergências naturais.

O diretor Xeral de Emerxencias e Interior da Xunta de Galicia, Santiago Villanueva Álvarez, reforçou a importância da colaboração entre as regiões da Galiza, Norte de Portugal e Castela e Leão, sublinhando que, em situações de emergência, as fronteiras desaparecem. Salientou que a cooperação transfronteiriça permite uma resposta mais eficaz e coordenada perante catástrofes, sendo um exemplo de boas práticas na gestão de incêndios e outras emergências.

O Alto Minho FIRECAMP continuou hoje com um programa dedicado a temas como a ecologia do fogo na prevenção de incêndios rurais, a gestão de riscos e impactos das alterações climáticas, a inovação tecnológica na gestão do fogo e a utilização de inteligência artificial para a previsão de desastres naturais. Os debates contarão com especialistas nacionais e internacionais, terminando, às 17h15, com a intervenção do presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista.

Fotos: DR.

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Vila Franca de Xira: Homem de 31 anos detido por tráfico de estupefacientes

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O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da Vila Franca de Xira, no dia 29 de janeiro, na freguesia de Vila Franca de Xira, procedeu à detenção de um homem de 31 anos de idade, por ser suspeito da prática do crime de tráfico de estupefaciente;

Os polícias que se encontravam em serviço de patrulhamento, verificaram uma viatura com uma condução irregular e, ao visualizarem o passageiro da viatura, notaram que era conhecido por várias ocorrências criminais no que concerne ao consumo/tráfico de estupefaciente, motivo pelo qual foi dada ordem de paragem ao condutor.

O passageiro, ao ser questionado se possuía algum produto ilícito, respondeu afirmativamente e entregou uma bolsa 579.78 doses individuais de haxixe, uma navalha e 685 euros em numerário.

O condutor da viatura prestou Termo de Identidade e Residência e o passageiro da viatura foi detido e recolheu às salas de detenção do Comando Metropolitano de Lisboa, encontrando-se a aguardar para ser ouvido em 1º interrogatório Judicial, para aplicação de medidas de coação.

Foto: PSP.

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